Como Buda da Evolução para a Terra, ele mantém acesa a Chama Divina nos corações humanos
O termo buda, em sânscrito, significa "o iluminado". Na senda da evolução espiritual, essa palavra designa um altíssimo grau de consciência. O Senhor Maytrea foi instrutor do Mestre Jesus em sua missão como avatar e a Luz que guiou como os Reis Magos até o local de nascimento do Cristo.
Como Buda da Evolução para a Terra, mantém acesa a Chama Divina nos corações humanos. Ele irradia a Chama Rosa do Amor com nuances de Dourado e de Azul para o templo etérico de Shamballa, de onde é redistribuída ao planeta. Seu complemento divino, Mãe Kwan Yin, atua como buda da compaixão para a humanidade, concedendo misericórdia aos seres cujos ajustes cármicos são demasiadamente severos. O Senhor Maytrea atua também como Cristo Cósmico para toda a nossa galáxia, irradiando a Chama da Sabedoria e da Iluminação para todos os seus planetas e estrelas. Nessa função, em que representa o aspecto Deus-Filho, concede a Iniciação Solar aos Iluminados mais adiantados.
MAYTREA É O DIVINO FEMININO DISFARÇADO PELOS MESTRES E MASCARADO SOB A FORMA DE UMA ENTIDADE MASCULINA PELO TEMOR INERENTE A GRANDE DEUSA.
No Inicio do Universo,
A Deusa estava só.
Dela nasceu o desejável
E tudo que tem energia.
Dela também os seres,
Que tinham como origem
O ovo, a água, o grão ou
A matriz;
Os vegetais, os animais
Dela também o homem.
É Ela que é a Energia
Suprema.
Os vegetais, os animais
Dela também o homem.
É Ela que é a Energia
Suprema.
A Criação e a Grande Deusa. Bahvricha Upanishad. Citado por Gwanael Verez.
Essa Deusa criadora é que cria tudo e que tudo permeia. Quando a Humanidade está passando por períodos de trevas, ela toma forma humana e vem á Terra para ajudar a humanidade atravessar aquele período e destruir tudo de negativo que está acontecendo e gerar grandes transformações. Essas escrituras afirmam que a Mãe Primordial já veio a Terra por nove vezes e na próxima ela trará em si a forma tripla de poderes. Assim ela será Maytrea, ou seja, aquela que é três vezes Mãe.
Nas variadas culturas esses dois princípios- masculino e feminino- tomam seus nomes correspondentes: Ísis e Ossíris no Egito; Enlil e Isthar na Suméria, Dagda e Danu para os Celtas, Pangu et Newa na China, entre outras mais.
É dessa Adi Shakti que emana o mundo criado: das galáxias às micro-partículas. Lao-Tse4 escreveu:
“(...) o Mundo tem uma Origem, é a Mãe do Mundo” ( Tao Te-King). “As Teorias científicas atualmente colocam a energia como fonte e poder de toda à existência. (...)”.
Nos Vedas, essa concepção do Universo afirma que todos nós estamos interligados a essa energia cósmica transcendente imanente feminina. Entretanto, mantemos essa conexão fraca, pois temos individualidades separadas e consciência de que somos uma pessoa: eu, nome, identificação. Dessa forma, não temos consciência da unidade integradora. Aquela que quando atingida, nos manterá num nível de consciências de onde todas essas falsas identificações são eliminadas e passamos a ter uma nova visão da realidade através do Todo.
É essa conexão que todos os místicos procuram, através da realidade da experiência interior da unidade com o Si. Esse Si é essa conexão com a energia Divina Feminina, a Mãe Cósmica Universal, o Princípio Imanente e Transcendente. Essa conexão é chamada de Yoga ou religare.
Os místicos afirmam que as pessoas que têm esse Si despertado são dotadas de qualidades excepcionais, incomuns além da consciência do homem do dia-a-dia. Elas transcendem os lugares comuns, ao mesmo tempo em que as tornam-se deslocadas do seu meio e de seu tempo. Isto, porque elasdesenvolvem qualidades divinas que as movem de acordo com a ordem cósmica do Universo.
Ao olharmos para os grandes homens da humanidade: pensadores, artistas, cientistas, políticos que com suas ações e idéias revolucionaram a humanidade. Há um sutil questionamento: quem são eles afinal? Sócrates, Confúcio, Lao-Tse, Shakespeare, Van Gogh, Michelangelo, Goethe, Cervantes, Blake, Einstein, Jung, Georg Washington, Dante, Pascal, São Francisco de Assis, Eckart, Hesse entre outros. Alguns falaram sobre essa experiência energética e da busca do Infinito em suas Obras. Outros pintaram essa consciência luminosa e o ímpeto de evoluir. Outros ainda descreveram sobre essa interligação luminosa, como o caminho da energia interior a ser despertada, que quando desperta vai até o topo da cabeça e ali se estabelece e conecta-se com a energia cósmica da Mãe Primordial. Quando há essa conexão, a individualidade desaparece e essa pessoa atinge o estado de Supraconsciência que o retira do nível do pensamento comum. Esse é o retorno à Mãe Primordial que todos procuram.
Na história da humanidade esse símbolo da Mãe Sagrada, o Eterno Feminino é venerado e encontrado em quase todas as culturas. Essa Deusa Mãe vamos encontrá-la em Jung , O Arquétipo da Mãe, a Psique, o mistério da vida interior, vamos encontrar em Goethe em Fausto:
Tudo que é transitório é parábola.
Inacessível, aqui, torna-se realidade.
Aqui, o inefável é atingível,
A forma feminina eterna nos eleva.
Desde o Iluminismo, o homem moderno vive o mundo do racionalismo, da industrialização, da máquina, e, afastou-se do seu interior. Hoje em dia, predomina o racionalismo e o materialismo. Inclusive as religiões vivem em função do economicismo. Esse homem, ao mesmo tempo em que usufrui desses valores, quando ele volta para seu interior entra em choque e encontra um vazio, por isso, entra em crise e desequilibra-se e oscila entre luz e trevas da mente. Outrosainda, nem sequer dão-se conta desse vazio, vivem em função desse racionalismo, da velocidade e do efêmero.
Entretanto, ao olharmos para a história da evolução da humanidade em todas as culturas: “(...) foi à busca espiritual que elevou o homem ao seu mais alto nível de dignidade e criatividade e fez progredir as sociedades”.
Vejamos as contribuições de Confúcio, Lao-Tse para China, a Idade Média e as construções das catedrais, como ainda afirma Verez.
É comum em várias culturas a veneração do mito do Eterno Feminino, que segundo arqueólogos o “culto da Deusa”, remonta a tempos antigos, há mais de 20.0000 anos a.C. Foram achado vestígios destes cultos em estátuas e inscrições durante escavações em regiões entre a Índia e o Mediterrâneo e no sudeste da França, em cavernas que remontam ao Paleolítico. Essa Deusa manifesta-se sob variados aspectos em algumas culturas, na China como Kuan-Yin; Durga, na Índia; Atenas na Grécia; Isis, no Egito; Malta, na Sibéria e Virgem Maria, para os cristãos. Gwanael ainda cita:"É a Deusa que faz o homem chegar a sua própria divindade, que é a contemplação de seu Espírito”.
Essas Deusas são associadas à serpente, que é a representação inconsciente da Kundalini para os hindus-que é a imagem do poder da Mãe.
Essa energia kundalini é o reflexo da Mãe cósmica no interior de cada ser humano. È uma energia potencial em estado latente, mas adormecida. Segundo os Upanishads10, ela é despertada na base do osso sacro, início da coluna vertebral e, quando despertada, ergue-se tal qual uma serpente em espiral e vai subindo ao longo da coluna vertebral, iluminando os centros de energias interior que contêm as qualidades “incomuns” ou “divinas” daquelas pessoas. Essa energia sobe até o topo da cabeça, numa região chamada fontanella e conecta-se com a energia da Mãe Primordial que permeia todo o Universo. A partir dessa experiência essa pessoas desenvolvem qualidades excepcionais. Essa Energia também é conhecida no Ocidente como o Caduceu de Mercúrio para os ocultistas e a pomba, para os cristãos. É esse princípio feminino presente em todas as culturas desde tempos imemoriais.
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