quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DEUSA RHIANNON


Deusa Rhiannon



Rhiannon, celebrada na Irlanda e no País de Gales.
Originariamente chamada de Rigatona. " A Grande Rainha", esta bonita deusa galesa regia tanto a alegria e o amor quanto a noite e a morte. Andava em cavalo branco veloz, vestida com um manto de penas de cisne e acompanhada por pássaros mágicos, cujo canto acordava os mortos e adormecia os vivos. Rhiannom viajava pela Terra levando aos homens os bons sonhos.

Ritual do dia: Faça uma homenagem aos seus antepassados.
Coloque flores e incensos no lugar sagrado que você tem em seu lar.
 

Deusa Rhiannon

 
Seu nome significa "Divina Rainha das Fadas", sendo considerada uma Deusa da Lua. É também conhecida como a Deusa dos pássaros, dos encantamentos, da fertilidade e do submundo. Ela se identifica com a noite, a emoção, o sangue, o drama.
Rhiannon é a donzela saída do mundo subterrâneo e neste aspecto, relaciona-se com a Deusa Perséfone. Sua iconografia vincula-se ao simbolismo eqüino. Andava em um cavalo branco, vestida com um manto de penas de cisnes, sempre acompanhada por seus pássaros mágicos. Ela é venerada na Irlanda, no País de Gales, na Gália (Epona), mas também aparece na Iugoslávia, África do Norte e Roma.
Algumas imagens de Rhiannon, onde ela se apresenta com cestas de frutos e flores, nos remetem ao simbolismo da fertilidade e abundância da terra. Acho que realmente sempre houve sua associação com as Deusas-Mães.
Rhiannon era uma Deusa gaulesa da morte, filha de Hefaidd, Senhor do Outro Mundo. Vivia sempre acompanhada por três pássaros mágicos, que podiam encantar os vivos e acordar os mortos.

Deusa Rhiannon

ORAÇÃO À RHIANNON
Canta os pássaros de ouro
Tragam esperanças para as almas ocupadas
Canto em honra a Rhiannon
Grande Rainha, Deusa do Cavalo
Que minha carga seja leve
Ajude-me em minhas aflições
Onde possa haver dúvida
Semeie a verdade
Faça com que a crise
encontre o seu fim
Dirija todos passos de nossa vida
Mãe da fertilidade e da morte
Nos traga a paz
Que esta canção lhe seja doce
Conforte minha alma
Que minha pena seja breve
E que meu coração permaneça inteiro.
A Deusa-cavalo galesa do Inferno, Rigatona ou Ringatona (Itália), Epona (Gália), Bubona (Escócia), Grande Deusa Branca eram alguns dos nomes originais de Rhiannon. É também conhecida como a deusa dos pássaros, dos encantamentos, da fertilidade e do submundo. Ela se identifica com a noite, a emoção, o sangue, a lua, o drama.
Rhiannon é a donzela saída do inframundo neste aspecto, relaciona-se com a deusa Perséfone. Sua iconografia vincula-se ao simbolismo eqüino. Andava em um cavalo branco, vestida com um manto de penas de cisnes, sempre acompanhada por seus pássaros mágicos. Ela é venerada na Irlanda, no País de Gales, na Gália (Epona), mas também aparece na Iugoslávia, África do Norte e Roma.
Algumas imagens de Rhiannon, onde ela se apresenta com cestas de frutos e flores, nos remetem ao simbolismo da fertilidade e abundância da terra. Acho que realmente sempre houve sua associação com as Deusas-Mães.
Há muitas histórias sobre Rhiannon. Esta é uma contarei agora é uma entre tantas.
Rhiannon era uma deusa galesa da morte, filha de Hefaidd, Senhor do Outro Mundo. Vivia sempre acompanhada por três pássaros mágicos, que podiam encantar os vivos e acordar os mortos.
Rhiannon, por possuir rara beleza, tinha muitos pretendentes, incluindo Pwyll, um mortal, que era rei de Dyfed, assim como Gwalw, um deus de menor importância, filho de Clud. Gwalw, havia lhe proposto uma união, mas seu desejo foi casar-se com Pwyll. Ao ter conhecimento do desprezo de Rhiannon por Gwalw e sua união com Pwyll, seu pai lançou-lhe uma maldição, tornando-a estéril. Ela desgraçadamente não podia ser mãe. Os amigos de Pwyll tentaram então, a convencê-lo a tomar outra esposa, desde que Rhiannon era estéril e não poderia lhe dar um herdeiro. Mas o rei recusou, pois alegou amar sua esposa.
Rhiannon, desesperada, utiliza-se da magia para conseguir engravidar e deu a luz a um filho, o herdeiro para o rei. Mas pouco depois do nascimento, o menino é raptado. As donzelas responsáveis por cuidar dele, com medo de serem acusadas pelo seu desaparecimento, mataram alguns pássaros, esfregaram o sangue dos animais no rosto e nas vestes de Rhiannon, acusando-a de ter devorado o filho. Foi quando Pwyll estabeleceu um castigo para o seu alegado crime, transformou-a simbolicamente em um cavalo e deveria carregar todos os hóspedes do marido nas costas.
Decorridos sete anos, o deus Teyrnon encontrou um menino, que imediatamente reconheceu como filho de Pwyll e Rhiannon. Transportou-o de volta ao seio da família, que acabou por descobrir que o seqüestrador tinha sido Gwalw, que agira desta forma para vingar-se.
Esta lenda nos demonstra que, muito embora Rhiannon tenha passado por dificuldades e sofrimentos, separação e perda e mesmo depois de ter sido acusada e castigada injustamente, não perdeu sua dignidade e honra. Ela nos revela neste episódio a sua grandeza interior, não tão somente como uma grande deusa, mas como uma fortaleza de mulher.
Rhiannon, representa a Mãe da Consolação, que dedica-se e ama às crianças. Podemos identificá-la nas mulheres do nosso dia-a-dia. São na maioria mulheres fortes e lutadoras, como também sobreviventes da violência doméstica.
Esta deusa é também o arquétipo da Senhora Godiva, uma mulher que monta nua coberta somente com um véu um cavalo branco. Rhiannon dos pássaros, da égua branca do mar é a deusa donzela do amor sexual. Ela é virgem significando que é completa em si. A "Donzela" é a face mais jovem da deusa, relacionado com os descobrimentos e aspectos mais criativos da nossa personalidade. É pura inocência e despreocupação, é alegria de viver. Se associa também com a primavera que celebramos durante o Festival de Ostara.
DEUSA DO INSTINTO
Rhiannon aparece em sua vida para que possas trabalhar o instinto. Duvidar de alguém, quando seus instintos acendem aquela "luz vermelha", até que é saudável. Mas, a desconfiança exagerada só lhe trará dor e sofrimento. Seria como negar-se a si mesma, e isso não ajuda muito. A maneira correta de se trabalhar uma dúvida é transformá-la em questionamento. Só através dele se alcançará respostas.
Você é daquelas pessoas que permite que a dúvida transforme seu otimismo em medo, sua confiança em baixa auto-estima e sua vitalidade em procrastinação? Talvez você esteja precisando exercitar mais seu ceticismo, em vez de confiar cegamente. Talvez também, estejam seus instintos solicitando mais informações antes de partir para a ação. Permita-se questionar mais a sua dúvida, para se assegurar da verdade.
Rhiannon, lhe diz para que não permita que a dúvida mine o seu "eu sagrado". Questione-se em vez de duvidar e obterá as respostas necessárias para prosseguir rumo à sua totalidade.
RITUAL PARA PERDAS
O propósito deste ritual é amenizar uma perda ou uma decepção e ele só pode ser realizado na Lua Minguante.
Material:
4 velas brancas ou douradas
1 incenso de sândalo, benjoin ou cedro
Flores brancas (qualquer uma)
1 cristal quartzo claro
1 taça com água
Pétalas brancas de qualquer flor
Monte seu altar posicionando nos pontos cardeais: o incenso, a Taça com água , as Flores e o Cristal de quartzo. Posicione também uma vela em cada um destes pontos. . Em frente do altar trace o círculo mentalmente e invoque Rhiannon:
Honramos Rhiannon
Para que conforte seus filhos
Em épocas de penas e perdas
Sua doce canção nos ajuda
A estimular a reclusão
De que tanto precisamos neste momento.
Colocando-se à oeste, visualize Rhiannon montada em seu cavalo branco e chame-a. Assim que ela se aproximar, peça-lhe que leve embora consigo toda a energia negativa que tantos momentos ruins lhe propiciaram. Sente-se e imagine agora uma luz branca que irá envolver todo o seu corpo. Tome nas mãos as pétalas das flores brancas. Pense em tudo aquilo que perdeu, nas decepções, nas privações e enfermidades. Concentre todas estas energias negativas na pétalas e depois as coloque dentro da taça com água e diga:
Rhiannon me conforte nesta época de crise
Me dê forças para superá-las e seguir em frente
Leve embora todas estas energias ruins
E abençoa-me trazendo somente energias positivas.
Levante os braços e agradeça sua presença em seu ritual. Desfaça mentalmente o círculo. Em seguida, a taça com as pétalas devem ser jogadas na terra e se converterão em crescimento de uma nova vida, um novo retorno e novas espectativas.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

SEREIAS


 

HISTÓRIA DAS SEREIAS
Numa noite calma de primavera ou outono, o marinheiro deixa deslizar docemente seu barco perto das margens semeadas de rochedos e ouve ao longe, no marulho das ondas, o gorjeio de uma ave. Esse gorjeio, entrecortado por gritos estridentes e zombeteiros, ganha os ares e passa invisível com um estranho síbilo de asas, por cima da cabeça do marinheiro atento, dando-lhe a impressão de um concerto de vozes humanas. A sua imaginação lhe representa grupo de mulheres que se divertem e tentam desviá-lo de seu rumo. Ele acaba se aproximando mais para identificar a voz e sua embarcação se quebrará nos rochedos. Esta é sem duvida, a origem de todas as fábulas das Sereias. Mas devemos agradecer a estes poetas que criaram esta lenda tão maravilhosa. As sereias na época de homero eram 3 irmãs, filhas do deus Aqueló e da musa Calíope. Lígia toca flauta, Parténope lira e Leucósia lê textos e cantos. Seus nomes gregos evocam as idéias de candura, de brancura e de harmonia. Outros dão-lhes os nomes de Aglaofone, Telxieme e Pisinoe, denominações que exprimem a doçura da sua voz e o encanto de suas palavras. Conta-se que elas eram ex-companheiras de Perséfone, filha de Deméter, que foi raptada por Plutão(Hades), Senhor dos Infernos. Segundo a lenda, as sereias devem sua aparência a Deméter, que as castigou por terem sido negligentes ao cuidarem de sua filha. Ovídio, ao contrário, diz que as Sereias, desoladas com o rapto de Perséfone, pediram aos deuses que lhes dessem asas para que fossem procurar a sua jovem companheira por toda a Terra. Habitavam rochedos escarpados sobre as margens do mar, entre a ilha de Capri e a costa de Itália. O oráculo predissera às Sereias que elas viveriam tanto tempo quanto pudessem deter os navegantes à sua passagem, mas desde que um só passasse sem para sempre ficar preso ao encanto de suas vozes e das suas palavras, elas morreriam. Por isso essas feiticeiras, sempre em vigília, não deixavam de deter pela sua harmonia todos os que chegavam perto delas e que cometiam a imprudência de escutar os seus cantos. Elas tão bem os encantavam e os seduziam que eles não pensavam mais no seu país, na sua família, em si mesmos. Esqueciam de beber e de comer e morriam por falta de alimento. A costa vizinha estava toda branca de ossos daqueles que assim haviam perecido. Entretanto, quando os Argonautas passaram nas suas paragens, elas fizeram vãos esforços para atraí-los. Orfeu, que estava embarcado no navio, tomou sua lira e as encantou a tal ponto que elas emudeceram e atiraram os instrumentos ao mar.Ulisses, obrigado a passar com seu navio adiante das Sereias, mas advertido por Circe, tapou suas orelhas e de todos os seus companheiros e se fez amarrar os pés e as mãos ao mastro principal. Além disso, proibiu que de lá o tirassem se, por acaso, ouvindo o canto das Sereias, ele exprimisse o desejo de sair. Não foram inúteis essas precauções. Ulisses, mal ouviu as doces vozes e as promessas sedutoras das Sereias, deu ordem para que seus marinheiros o soltassem, o que felizmente eles não fizeram. Pausânias conta ainda uma fábula sobre as Sereias:"as filhas de Aqueló, diz ele encorajadas por Juno, pretendiam a glória de cantar melhor do que as Musas, e ousaram fazer-lhes um desafio, mas as Musas, tendo-as vencido, arrancaram-lhe as penas das asas e com elas fizeram coroas." Com efeito, existem antigos monumentos que representam as Musas com uma pena na cabeça. Apesar de temíveis ou perigosas, as Sereias não deixaram de participar das honras divinas e tinham um templo perto de Sorrento.
Bibliografia consultada: As mais belas histórias da Mitologia - 

ONDINAS

AS ONDINAS

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"Sentado num quiosque recoberto de urze, ao lado de uma cachoeira que jorra de duas enormes pedras antes de cair de uma altura de um metro e meio a dois metros sobre os rochedos cobertos de musgos, faço uma tentativa para estudar as fadas da água, com as quais não é fácil entrar em contacto imediatamente depois de a consciência ter estado sintonizada com os espíritos da terra. Sem dúvida, seus movimentos são mais rápidos e subtis. Sua figura, também se modifica com desconcertante rapidez. Ao observá-las, elas se me afiguram pequenas mulheres, inteiramente nuas, com cerca de dez a quinze centímetros de altura; seus cabelos são longos e caem para trás e usam alguns enfeites, semelhantes a pequenas grinaldas e em volta da cabeça. Elas brincam no meio ou em volta da cachoeira, cruzando-a velozmente em muitas direcções e emitindo sem parar um som frenético, que por vezes chega a configurar um som agudo. Tais chamados são infinitamente remotos, mal chegando a mim, feito o chamado de um pastor que ecoa por um vale alpino. Trata-se de um som vogal, embora não me tenha sido possível identificar até agora as séries de vogais de que se compõe.
Elas podem subir a cachoeira contra a corrente ou nela permanecer imóveis, mas geralmente são vistas a brincar à sua volta ou a cruzá-la velozmente. Quando uma nuvem passa no céu e a cachoeira volta a brilhar ensolarada, elas parecem experimentar uma alegria redobrada; então, incrementam o ritmo de seus movimentos e de sua cantoria. São entre oito a doze ondinas a brincar na cachoeira; algumas são bem maiores do que as outras, tendo a mais alta cerca de vinte centímetros de altura. Dentre as mais altas, uma acaba de expandir o seu tamanho em cerca de sessenta centímetros, para agora se arremeter velozmente cachoeira acima. Algumas possuem auras róseas, outras verde-claras, e um contacto mais directo, que consigo agora estabelecer, mostra-me quão belas e ao mesmo tempo infinitamente distantes, em relação ao homem, são tais criaturas. Elas atravessam de um lado para o outro as grandes rochas que ladeiam a cachoeira sem encontrar qualquer tipo de obstáculo. Sinto-me inteiramente incapaz de atrair a sua atenção ou exercer sobre elas qualquer tipo de influência. Algumas mergulham na poça situada ao pé da cascata, reaparecendo, eventualmente, em meio ao turbilhão de espuma. A grinalda anteriormente mencionada é luminosa e aparentemente faz parte de suas auras."

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Achei este texto no site da Rosane Volpato, durante as minhas longas incursões na internet... nas minhas intensas pesquisas sobre estes seres magníficos... que são os seres mágicos! Achei que seria interessante partilhá-lo com voçês... principalmente com todos os amigos que têem um gosto particular como eu pelos seres encantados.
Há quem diga que as fadas, os elfos e afins... são os seres mais antigos do planeta e mais evoluidos do que nós, humanos... e que estão por aí de modo a proteger a Natureza das barbaridades e das asneiras que nós, humanos, cometemos. E por causa dessas mesmas asneiras, sofremos agora com o aquecimento global... e quem são os culpados? Somos todos nós... que ofendemos e mal-tratamos a nossa Mãe Natureza...

DEUSAS CELTAS

Deusas Celtas


Ahes Ou Dahut – Deusa celta do amor e da sexualidade

Ailinn - Deusa celta do amor e da fertilidade

Aima - A Grande Mãe celta da antiga Espanha, regente do céu e dos planetas, equivalente a Binah da Cabala

Aine - Deusa solar celta, regente do amor, da sexualidade, da natureza e da boa sorte

Akurime - Deusa celta da vida, da beleza e do amor

Andraste - Deusa celta da guerra, “A Invencível”

Aobh - Deusa celta do tempo, senhora da névoa

Arduinna - Deusa celta guardiã das florestas

Arenmetia - Padroeira celta da águas curativas

Argante - Deusa celta da saúde e da cura

Arian - Deusa celta da abundância e do bem-estar

Basihea - Deusa celta ndo céu, dos pássaros e das viagens

Blathnat - Deusa celta da sexualidade e da morte

Blodewedd - Deusa celta das flores, do amor e da magia

Boann - Deusa celta da inspiração, das artes e da fertilidade

Brighid, Brigid, Bridhit ou Brigit, Tríplice deusa celta presidindo a cura, as
artes, a magia, padroeira do fogo e do lar, semelhante à romana Vesta e à grega Héstia

Cailleach - Deusa celta da Terra e Natureza, a Anciã ancestral da Escócia

Carman - Deusa celta da guerra

Cathubodua - Deusa celta da guerra que assumia a forma de corvo durante as batalhas

Ceadda - Deusa celta das fontes

Cerridwen - Deusa celta dos grãos, da inspiração e da sabedoria, detentora do caldeirão da transmutação

Clidna - Deusa celta das ondas do mar

Cliodhna - Deusa celta da beleza e sedução

Cliodhna - Deusa celta da beleza e da eloqüência

Coventina - Deusa celta da água, semelhante a Boann, Belisama, Sinann e Sulis Domnia Padroeira celta dos menires e das pedras

Druantia - Padroeira celta das árvores

Epona - Deusa eqüina celta, adotada pelos romanos, protetora dos cavaleiros e dos animais

Etain - Deusa eqüina e solar celta

Fand - Deusa celta do mar, do amor, do prazer e da cura

Grainne - Deusa celta da luz solar e do amor

Habonde - Deusa da abundância, de origem celta e germânica, semelhante a Abundita e Fulla

Inghean Bhuidhe - Deusa celta do verão

Ker - Deusa celta dos cereais e da colheita

Latiaran - Deusa celta da colheita, irmã de Inghean Bhuidhe (do verão) e de Lasair (da primavera)

Macha - Deusa tríplice celta, formando juntamente com Badb e Neman a personificação da guerra

Mari - Deusa celta dos bascos, presidia a chuva e punia os ladrões e os mentirosos. Também uma deusa hindu da morte, identifcada com Durga

Mocca - Deusa celta da Terra

Morgen Ou Mogan Le Fay, Deusa celta da Água, rainha das Fadas, Senhora de Avalon

Nehelennia - Deusa celta, guardiã dos caminhos

Nemetona -Deusa celta da guerra e dos bosques sagrados

Sulis - Deusa celta da cura, considerada um aspecto da deusa Brighid e da deusa Minerva

Tlachtga - Deusa celta dos raios e das revelações súbitas

Três Mães Ou Três Matres, Deusas celtas doadoras da vida e da morte, reverenciadas pelos ciganos como “As três Marias”

Yngona - A grande mãe dos celtas

DEUSA INANA

INANA



(...)
INANA, a Deusa que ousou explorar o reino da morte, era a deusa primordial da antiga Suméria, na região que agora chamamos IRAQUE.
Deusa do céu e da terra, da soberania e da fertilidade, era a mãe da cultura humana, a que troouxe a civilização a este mundo
.(...)

O CAMINHO DA DEUSA de Patrícia Monaghan
Antes de descer
pegou em todos os seus instrumentos
de poder, os sete
símbolos da sua majestade:
colocou na cabeça
a coroa do deserto,
pôs pequenas contas lápis-lazuli
em volta do pescoço
e contas mais alongadas
escuras e lustrosas,
caiam até aos seus seios
onde duas perfeitas
jóias ovais no seu peito pendiam;
segurou na mão
a vara de medir
e a linha também,
pôs no pulso
a argola de ouro.
Depois de sombrear os olhos
com o khol sedutor,
e atirar sobre os ombros
o manto dos céus,
a Deusa INANA
começou a sua viagem,
começou a sua descida aos infernos.

O céu é meu, a terra é minha
Eu sou uma guerreira

Há algum deus que me possa vencer?
Os deuses são pardais, eu sou um falcão

Os deuses arrastam-se como bois
Eu sou uma magnífica vaca selvagem!


(nesse tempo as vacas eram sagradas e não loucas...)

Mito e significado e Inana.

DEUSA NÊMESIS

Para que Justiça Seja Feita
O dia 31 de Júlio, celebrava-se na Grécia, a festa da Deusa Nêmesis, conhecida também como Adrasteia, (a Inevitável). Ela é a Deusa do destino, e na antiguidade era considerada também a Deusa da ira divina, contra os mortais que quebravam as leis morais e os tabus. A Deusa do Destino

Ela é uma força rigorosa e contínua, quepode interceder com Átropos, uma das Senhoras do Destino, que governa o futuro da Vida humana, juntamente com as suas irmãs Laquessis e Cloto, para conceder uma vida mais larga, convencendo-a a continuar tecendo a trama da vida da pessoa.
Freqüentemente temos alguém em nossa vida que trabalha sem parar, colocando-nos a prova.
A Deusa Nemesis
Esta pessoa as vezes é chamada de “nossa Nêmesis”, entretanto o problema com este ser, pode estar sob o domínio desta Deusa.
Ela pode afastar os problemas entre nós e as pessoas, desde que não sejamos os causadores deles, pois se estamos contribuindo com o transtorno, ela retrocederá e nos fará resolvê-lo.
Por isso antes de invocar a Deusa Nêmesis, devemos estar cientes de ter aceitado completamente, a parte de responsabilidade que nos corresponde.
Pequeno ritual para invocar a Deusa do Destino
-Utilize uma vela preta para Nêmesis, oleando-a com azeite ou essência de patchulli, desde a base até o pavio, para restaurar o seu equilíbrio.
-Coloque uma maça, num prato perto da vela
-Acenda a vela sente-se a olhá-la.
-Exponha tudo sobre o seu problema para a Deusa. Com as suas próprias palavras.
-Depois diga:

Invocando a Nêmesis
“A mão de Nêmesis
equilibra os pratos da
Balança da Justiça.Ela desenreda as voltas dos fios
dadas pelo Destino.
torna leve a carga deste problema,
Grande Nêmesis!
Guia-me até a solução;
Se não pode haver harmonia, afasta-nos
A uns dos outros.
Desenreda meus fios de Vida,
Grande Nêmesis!”


DEUSA HELLA

Deusa Hella

Hella, a Deusa do Inferno
É a rainha monstruosa do além-mundo nórdico. Foi seu nome que deu origem à palavra inglesa hell, inferno.
Na mitologia nórdica, Hella foi banida por Odin para as profundezas do mundo subterrâneo formado por gelo e fogo vulcânico. A parte que lhe cabia neste submundo foi dado o nome de Helheim.
O lar desta deusa era o palácio Slitcold, que significa chuva de granizo, e de onde ela governava as almas de homens ou mulheres que tinham morrido ou de velhice ou por acidente ou por doença.
Lá, Hella recebeu o poder de dominar nove mundos ou regiões. E era para esse mundo subterrâneo que todos os mortos se dirigiam. Com exceção daqueles que morriam em combate e que eram levados para as Walquírias.
Metade do corpo de Hella era de uma linda mulher e a outra parte, um corpo terrível em decomposição.
Mas ela não era boa e nem má. Era simplesmente justa.
As tribos germânicas a chamavam de Holda, ou Bertha e acreditavam que ela acompanhava Odin na "Caça-Selvagem" para recolher as almas errantes e levá-las para recuperação em seus reinos, à espera de uma nova encarnação.
Na mitologia primitiva, antes de ser banida por Odin, Hella era a deusa da Terra, mãe boa e benéfica, sustentadora do fatigado e do faminto. Talvez por isso seja também identificada com Artêmis e pode agora ajudar-nos a obter coragem e força em nossas batalhas, mesmo que estejamos cansados.

Deusa Hel

Hel, Hela ou Hell é a Deusa da Morte!
(autoria desconhecida)


Na mitologia nórdica, Hel, Hela ou Hell é filha de Loki e da gigante Angrboda.
Hel foi banida por
Odin para o mundo inferior que recebeu seu nome, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim. Helheim fica às margens do rio Nastronol, que equivale ao rio Aqueronte da mitologia grega.
Hel é a deusa da morte. De seu salão,
Eljudnir, ela reina sobre os que morreram por doenças, velhice ou pena capital. Em seus domínios, o poder de Hel é tal que ela pode desafiar outros deuses, inclusive Odin.

Ela foi descrita como tendo metade do corpo de uma mulher viva linda e amável, e a outra metade, de um cadáver. Seu trono era conhecido como a "cama do enfermo". Seu reino é intransponível, sendo guardado por diversas feras como o gigantesco cão Garm, o dragão Nidhogg (que rói as raízes do Freixo Cósmico Yggdrasill incansavelmente), entre outros.
A personalidade de Hel difere das dos deuses do mundo inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa.
Posteriormente, os
cristãos adotaram Hel e seu domínio de sofrimento eterno como o nome do local para onde iam os condenados (Hell, em inglês).

DEUSA DURGA

Deusa Durga

Durga Durga Maha Maya
Namah Durga Ya Namoh Namah
No Hinduísmo, Durgha (sânscrito: a inacessível" ou "a invencível") ou Maa Durga (Mãe Durga) é uma forma de Devi, a deusa suprema. A Deusa Durgha é considerada pelos hindus como a mãe de Ganesha, Kartikeya, assim como de Saraswati e Lakshmi. Ela é considerada a forma da esposa de Shiva, a deusa Parvati, como caçadora de demônios.
Durgha é descrita como um aspecto guerreiro da Devi Parvati com 10 braços, que cavalga um leão ou um tigre, carrega armas e assume mudras, ou gestos simbólicos com a mão. Esta forma da Deusa é a encarnação do feminino e da energia criativa (Shakti).
Durgha na tradição hindu
A Grande Deusa Durgha é dita ser requintadamente bela. Sua imagem é extremamente brilhante (devi), com três olhos como lótus, dez poderosas mãos, cabelos exuberantes com formosos anelados, um vermelho-dourado brilhante de sua pele e um quarto crescente em sua testa. Ela usa um brilhante traje azul marinho que emite raios. Seus ornamentos foram lindamente esculpidos em ouro, cravejados de pérolas e pedras preciosas. Cada deus também lhe deu a sua arma mais poderosa, o tridente de Rudra, o disco de Vishnu, o raio de Indra, kamandal de Brahma, gada de Kuber, etc. Himalaia presenteou-lhe com um feroz leão dourado. Sobre o fim do 8 º e início do 9 º dia de lua, Chanda e Munda vieram para lutar contra a deusa. Ela virou azul de raiva e a deusa Chamunda saltou para fora do seu terceiro olho. Esta forma é uma das mais poderosas, com 3 olhos vermelhos, preenchidos de sangue, língua e pele escura, que finalmente matou os demônios gêmeos com sua espada. Esta forma da divina deusa é adorada durante o sandhikshan do festival de Durga Puja, como sandhi / chandi puja. Finalmente no décimo dia da lua, a deusa Durgha matou Mahishasura com o seu tridente.
A palavra Shakti, significa a força sagrada feminina, e Durga, reflete o aspecto guerreiro da deusa, encarnando um papel tradicionalmente masculino. Ela também é muito bela, e inicialmente Mahishasura tenta casar com ela! Outras versões incluem Annapurna e Karunamayi (karuna = bondade).
De acordo com a narrativa do Devi Mahatmya do Markandeya Purana, a forma de Durgha foi criada como uma deusa guerreira para combater um demônio. O pai do demônio, Rambha, o rei dos demônios, se apaixonou por um búfalo, e Mahish Asur (o demônio Mahish) nasceu desta união. Ele é, portanto, capaz de mudar de forma de humano a búfalo de acordo com sua vontade (mahish significa "búfalo"). Através de intensa oração para Brahma, Mahishasur tinha a vantagem que ele não poderia ser derrotado por qualquer homem ou deus. Ele desencadeou um reinado de terror sobre a terra, céu e os mundos inferiores.
Uma vez que só uma mulher poderia matá-lo, a Santíssima Trindade Masculina desceu até o rio Ganges e rezou o mantra, "Om Namo Devaye", implorando a grande deusa Devi para salvar seu domínio da ruína. Eles foram abençoados com a sua compaixão quando a deusa Durga nasceu do rio.
O Festival de Durgapuja ou Navaratri
14 de outubro à 22 de Outubro
O festival da deusa hindu Durga é um dos mais populares na Índia.
Durante nove dias , o evento é comemorado a partir do dia 14 de outubro, ao som de tambores e rituais que lembram a vitória do ‘‘bem’’ (no caso, Durga) sobre o ‘‘mal’’ (Asura) depois de uma histórica batalha.
Durga é conhecida como destruidora de demônios. A guerreira foi chamada assim pelos deuses — seu nome significa ‘‘a invencível’’. Então, deram a ela as armas que carrega hoje consigo
Durga quer dizer literalmente: aquela que é difícil de abordar ou a inacessível.
O Festival de Durga Puja é realizado em honra dela, para celebrar a sua vitória contra o mal.
Durga, em alguns de seus aspectos é violenta, hostil e terrível, destruidora de demônios, que ataca e mata os adversários com sua cimitarra flamejante.
A Deusa Durga ou algumas vezes referida como Shakti tem duas formas; escuridão e iluminação.
Iluminação dá Conhecimento e Escuridão descreve ignorância. A escuridão e ignorância são a causa das saudades, afeição e ligações sentimentais. A pessoa que cultua e dirige preces para Durga ou Bhagwati durante o Navaratri será guiada para obter o seu conhecimento e iluminação. Durga Puja ou Navaratri Adoração de Deus como “Mãe divina”; comemorado por 9 (nove) dias, divididos em três e dedicados a Durga, Lahshimi e Saraswati rezando com os japa-malas a oração de suas deidades. Os devotos fazem jejum., ou consomem apenas leite e frutasA Mãe Divina é adorada com muitos nomes Durga, Saraswati, Kali, etc., e representa a Divina Graça, bondade e a Misericórdia infinita.
Os 9 dias do Durga Puja é o maior festival anual de Bengal, comemorado também com grande fervor na outra extremidade da Índia, Gujarat, e partes da Índia Oriental, mas é comemorada em várias formas em todo o universo Hindu. O dia da vitória de Durga é comemorada como Vijaya Dashmi (Leste e Sul da Índia), Dashain (Nepal) ou Dussehra (Norte da India) - essas palavras literalmente significam "O Décimo Vitorioso" (Dia), Vijaya significa "de-vitória". Em Kaxemira, ela é adorada como Shaarika (o principal templo está em Hari Parbat em Srinagar). O período efetivo do culto, no entanto pode ser os nove dias que precedem, seguido do último dia chamado Vijayadashami no Norte da Índia ou cinco dias em Bengala, (a partir do sexto ao décimo dia da quinzena lunar). Os nove aspectos de Durga são conhecidos como Navadurga são meditados, um a um, durante os nove dias de festa por seus devotos shakti. 
No norte da Índia, este décimo dia, significa a vitória de Rama na sua luta contra o demônio Ravana, e é celebrado como Dussehra - gigantescas efígies de palha de Ravana são queimados em espaços abertos (por exemplo, os campos de Ram Lila em Delhi), assistidos por milhares de famílias e crianças pequenas. Em Gujarat é comemorado como o último dia de Navaratri, durante o qual a dança Garba é realizada para comemorar a vigorosa vitória de Durga Mahishasura-mardini. A Deusa Durga é adorada na sua forma pacífica como MahaGauri, A Senhora Justa. Shree Shantadurga também conhecido como santeri, é o patrono da Deusa Goa. Ela é adorada por todos hindus Goan independentemente da casta e até mesmo por alguns cristãos em Goa. A deusa Durga é cultuada em muitos templos de Dakshina Kannada distrito de Karnataka. Outro texto importante sobre Durga é o poema Mahishasura Mardini Stotram(Oração à Deusa que matou Mahishasura) escrito por Sri Sri Sri Shankara.
Ritual
Se você tem algum assunto mal resolvido em sua vida, ou se algo lhe pesa ao coração, peça à Deusa diante de uma vela branca que a ordem e a harmonia sejam restauradas em sua vida.
Durga vem nos ensinar que para vencermos nosso ego, devemos primeiro dominar nossos instintos. Aprender a controlar as emoções, nos equilibrar, para que nossa essência possa ser totalmente liberta. Este mito traz para nossa vida a demonstração de que orgulho, vaidade, falta de sensibilidade, arrogância e pretensão precisam ser estraçalhadas com perseverança, fúria, determinação... E nunca desistir! Tendo a certeza de que somente sua essência é quem irá ganhar. O processo de destruição do ego é doloroso, sofrido, humilhante. Assemelha-se a um nascimento, um parto. Mas tenho certeza que no final da sua luta o Mundo inteiro sairá vitorioso, como no mito da Deusa Durga.
Templos notáveis de Durga na India
*Matrimandir na cidade de Auroville perto de Pondicherry em Tamil Nadu.
*Templo Ambika Mata, na aldeia de Jagat próximo a Mount Abu em Rajasthan, Índia.
*Bhairabi Devalaya, em Tezpur, Assam
*Templo Kalighat, Kolkata.
*Templo Kamakhya, Guwahati, Assam
*Templo Kanaka Durga, Vijayawada, Andhra Pradesh
*Templo Shanta Durga de Goa
*Templo Shila Devi em Amber Jaipur Rajasthan
Tradução do mantra para Durga:
Durga, Durga, que retira o grande véu da ilusão;
Nós te reverenciamos Durga, nós te reverenciamos e te adoramos.

Deusa Durga

Durga, deusa guerreira e protetora

“Por centenas de anos o mito da vitória de Durga (a Deusa que venceu as forças do mal) deu aos hindus a esperança de que o bem prevaleceria sobre o mal também em suas vidas. Na concepção moderna, o mal se apresenta para os hindus de várias formas – pode ser um político corrupto, um dirigente prepotente, um patrão agressivo, um programa imoral da TV ocidental ou os próprios impulsos individuais de egoísmo, cobiça, violência ou maldade.”
Barbara Sinha, Durga, Warrior Goddess of Índia
Mirella Faur
O mito de Durga é contado de maneira detalhada nos Purunas, relatos épicos hindus, escritos entre os séculos III e XV d.C. Considerada uma das manifestações de Devi, a Mãe Divina, e de Shakti, o todo-abrangente princípio feminino, Durga, juntamente com Uma e Parvati, fazia parte de uma tríade de Deusas. Durga personifica o espírito feroz, defensor e protetor da mãe que luta com todos os seus recursos para salvar seus filhos dos perigos e dos inimigos.
Durga surgiu durante a guerra primordial entre os deuses e demônios, quando nenhum dos oponentes conseguia vencer e os combates se prolongavam incessantemente. Sem saber o que fazer, os deuses se reuniram e concentraram seus pensamentos na busca de uma solução. Suas energias mentais plasmaram-se em forma de raios vermelhos, brancos e pretos que, ao se condensarem, deram origem a um pilar de luz brilhante. Deste pilar emergiu uma mulher de extraordinária beleza, cavalgando um leão.
Reconhecendo seu poder, os Deuses cederam a essa primeira manifestação da energia feminina, chamada de Devi, todas suas armas celestiais e lhe pediram para combater Durga, um monstro ameaçador. Após vencê-lo, Devi adotou seu nome, como comprovação de sua vitória.
No entanto, a maior ameaça era representada por Mahishasura, o terrível demônio disfarçado de búfalo. O termo “demônio” (asur) representava, para os hindus, um ser maligno causador de discórdia, violência e destruição. O “asur” Mahisha tinha escapado dos ataques dos deuses e assumido várias formas, pois somente poderia ser vencido por uma energia feminina.
Durga lutou corajosamente com Mahishasura, que usou de seus poderes para assumir várias formas aterrorizadoras. Mas Durga era imune a sua força mágica e, quando ele retornou a sua forma costumeira de búfalo, Durga o matou com sua espada, libertando assim a Terra de sua presença nociva.
Durga é representada com quatro, oito, dez ou dezesseis braços, porém sempre segurando suas insígnias, que são a espada, o tridente, o chocalho e uma vasilha de sangue ou uma flor de lótus, enquanto cavalga, ora um leão, ora um tigre. Era conhecida com “A Inacessível”, por morar em lugares longínquos e recusar-se a interagir com seus devotos. Sendo a personificação do poder conjunto dos deuses, Durga tem uma natureza complexa, difícil de compreender, devido a suas características - às vezes contraditórias.
Quando fica raivosa, ela assume o aspecto sanguinário de Kali, sendo às vezes confundida com ela. No entanto, ela também é Mataji, a Mãe do Universo, cuja natureza compassiva e amorosa pode ser invocada para restaurar a paz no mundo e acalmar as mentes e corações em tempo de crise ou violência.
Em seu aspecto mais compreensível, Durga simboliza o poder de resistência e combate às forças maléficas. Nada mais oportuno do que invocá-la nestes momentos de conturbação e ameaça à humanidade e à paz mundial.
Para as mulheres atuais, Durga oferece um modelo de poder interior por representar a inteligência criativa que sabe usar a estratégia, a prudência, a coragem e a determinação para lutar por seus objetivos, por sua independência e pela libertação das amarras dos condicionamentos passados.
No calendário hindu, outubro é o mês dedicado às comemorações de Durga. Chamadas de Durga Puja, elas duram de cinco a dez dias e envolvem toda a comunidade. Os artesãos são responsáveis pela confecção de estátuas de argila, em tamanho natural, que representam personagens e cenas da lenda de Durga.
Cada comunidade se esmera na encenação para que ela seja a mais bela e verídica. As festividades começam com a purificação das pessoas e seguem com cânticos, danças e oferendas. No último dia, chamado de Vijaya, as famílias se reúnem para celebrar seus rituais particulares e comemoram os laços de sangue e os ancestrais.
Durga Puja é, portanto, uma oportunidade para reunir a comunidade e reforçar os elos que unem as pessoas da pequena e da grande família a que pertencem - uma sugestão que também serviria bem a nós, ocidentais.

05/09/2011

Deusa Durga

Que tal um mantra para Durga?
Durga é uma das formas femininas de Shakti.
Shakti é o poder do feminino, da intuição e equilibra Shiva a força masculina.
É muito importante que tenhamos Shakti dentro de nós.
Essa poderosa força interna que gera equilíbrio, harmonia e auto-estima.
ya devi sarva-bhutesu
sakti-rupena samsthita
namas tasyai namas tasyai
namas tasyai namo namah

Deusa Durga

(Deusa Guerreira.
A Deusa Durga Puja é a Deusa hindu que representa o poder intelectual e o combate contra o mal.
É a Grande Mãe que tem como função levar novamente aos corações e ao mundo a paz e a harmonia.
É uma deusa de simbolismo complexo contido no ciclo da vida e da morte.
De acordo com a lenda, Durga foi criada como uma deusa guerreira para combater um demônio búfalo, chamado Mahish Asur. Esse demo era capaz de mudar da forma humana para a de búfalo. E tinha uma proteção tão forte que nenhum homem ou Deus tinha poder para derrotá-lo. Mahish desencadeou um reinado de terror sobre a terra, céu e os mundos inferiores.
Uma vez que só uma mulher poderia matá-lo, a Santíssima Trindade Masculina desceu até o rio Ganges e rezou o mantra, "Om Namo Devaye", implorando a grande deusa Devi para salvar seu domínio da ruína. Foi então que Durga nasceu do rio, pela compaixão de Devi.
Carregando várias armas e montada num tigre feroz, Durga conseguiu vencer a batalha acabando com o terror e o caos.
Se algo na sua vida não vai bem e você sente seu coração pesar, então acenda uma vela branca para esta Deusa e lhe peça para trazer ordem e harmonia para sua vida.

sábado, 18 de agosto de 2012

DEUSA DIKÉ


Deusa Diké

Diké, Deusa grega da JustiçaDiké, Deusa grega da Justiça
Diké (Δίκη), divindade grega que representa a Justiça do caso concreto e os Julgamentos, também conhecida como Dice, é a vingadora das violações da lei. É representada descalça e com os olhos bem abertos (simbolizando a sua busca pela verdade).
Ela observava as ações do homem, e se aproximava do trono de Zeus com lamentações, sempre que um juiz violava a justiça. Diké era o inimiga da mentira, e protetora do sábio emprego da justiça. Ela é conhecida como assistente ou conselheira (paredros ou xunnedros) de Zeus. Nas tragédias, Diké aparece como uma divindade que pune severamente o que estiver errado, vigiando a manutenção da justiça, e atravessando o coração dos injustos com a espada feita para ela por Aesa. Nessa função, ela está intimamente ligada com a Erinias, embora não trate apenas de punir a injustiça, mas também premiar a virtude. Ninguém ousava a se manifestar abertamente contra ela, quem o fizesse era automaticamente taxado de louco, tal era o poder da deusa, controladora das línguas dos homens, de suas declarações por escrito, seus contratos, e muitas outras coisas. Era impossível ser encontradas proclamações contra Dikée cada Estado sobre a Terra a invocava continuamente, sabendo que não seria capaz de existir sem ela e sua Justiça.
Durante a Idade de Ouro, Diké tinha sua morada na Terra e ainda ficou entre os humanos na Era de Prata. Mas, naquela época não haviam nações em guerra e nem haviam frotas, pois ninguém sabia navegar, mas em vez disso, os homens cuidavam de seus campos. Porém aos poucos a humanidade se tornou menos preocupada com seus deveres e mais gananciosos, e assim Diké começou a ser raramente procurada, com os homens os repreendeu severamente, avisando-os:
“Vede que grande corrida s pais da Idade de Ouro deixou atrás de si! Sois muito mais fracos do que eles! De vocês virão uma  prole infame! Guerras e um cruel derramamento de sangue deverá recair aos homens e o doloroso pesar deverá ser colocada sobre eles.”
(Diké para os homens da Era de Prata. -Aratus, Phaenomena 123).
Com os homens se tornando mais e mais doentes, a Raça de Bronze nasceu. Estes foram os primeiros a forjar a espada do salteador e os primeiros a comer a carne do boi que antes apenas carregava o arado. A Justiça detestou essa corrida, e por não ser capaz de suportar mais, deixou a Terra e foi para o céu, estabelecendo-se perto perto da constelação Boieiro (tambpem identificada pela Ursa Maior) como a constelação de Virgem.
Diké & Adikia
Diké (a justiça personificada) derrotando Adikia (a injustiça) com um machado.
Diké já foi representada estando no peito de Cypselus como uma bela deusa, arrastando Adikia/Adicia (a injustiça), sua eterna inimiga, com uma mão, enquanto que na outro segurava um cajado com o qual ela batia emAdikia.
Filha de Zeus com Têmis e mãe de e Hesychia, a tranquilidade de espírito, Diké era considerada era uma das Horas, deusas  das estações. Suas irmãs eram Eunomia (Ordem) e Eirene (Paz). Como suas irmãs, ela representa o crescimento da natureza, na primavera.
Os gregos colocavam a balança com os dois pratos (representando a igualdade buscada pelo direito) na mão esquerda da deusa Diké, mas sem o fiel no meio, e em sua mão direita estava uma espada (simbolizando a força) e estando de pé com os olhos bem abertos. O fiel só iria para o meio após a realização da justiça, do ato tido por justo, pronunciando o direito no momento de “ison” (equilíbrio da balança). Note-se que, nesta acepção, para os gregos, o justo (Direito) era identificado com o igual (Igualdade). O fato de que a Deusa grega tinha uma espada e a romana não, mostra que os gregos aliavam o conhecer o direito à força para executá-lo.
O direito não é mero pensamento, mas sim força viva. Por isso, a Justiça segura, numa das mãos, a balança, com a qual pesa o direito, e na outra a espada, com a qual o defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a fraqueza do direito. Ambas se completam e o verdadeiro estado de direito só existe onde a força, com a qual a Justiça empunha a espada, usa a mesma destreza com que maneja a balança”.
Diké é a palavra grega que significa decisão justa e que se distinguia de Nomos, a norma, a formulação geral. Tem a mesma origem que a expressão latina digitus, dedo, significando inicialmente indicação, decisão, coisa que se ditava.
Parentesco:
  • Filha de Zeus e Temis (também há uma versão em que ela é relatada como filha de Astraeus e Eos)
  • Irmã de Eunomia e Eirene /Irene
  • Mãe de  Hesychia.
Deusas com os mesmos atributos:
Diké
A diferença entre a Diké Grega e a Iustitia Romana é a posição de sua espada
Guia rápido de Correspondências:
Invoque Diké para: Justiça, julgamentos, problemas com a Lei, defesa de causas justas.
Aromas e ervas: Lavanda
Dia: Quinta-feira
Elemento: Ar
Estação do ano: Primavera
Signos relacionados: Virgem, Libra
Símbolos: Balança, espada

10/11/2011

Deusa Diké

DIKÉ:  divindade grega que representa a Justiça, também conhecida como Dice, ou ainda, Astreia. Filha de Zeus e Themis ela não usa vendas para julgar.
De acordo com Ferraz Júnior (2003, p. 32-33) os gregos colocavam a balança, com os dois pratos, na mão esquerda da deusa Diké, mas sem o fiel no meio, e em sua mão direita estava uma espada e estando de pé com os olhos bem abertos declarava existir o justo quando os pratos estavam em equilíbrio, ísion, origem da palavra isonomia, que para a língua vulgar dos gregos, o justo (o direito) significa o que era visto como igual. “O fato de que a deusa grega tinha uma espada e a romana não, mostra que os gregos aliavam o conhecer o direito à força para executá-lo”. (FERRAZ JÚNIOR, 2003, p. 32-33). 
Segundo IHERING, 2004 “o direito não  é mero pensamento, mas sim força viva. Por isso, a Justiça segura, numa das mãos, a balança, com a qual pesa o direito, e na outra a espada, com a qual o defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada  é a fraqueza do direito. Ambas se completam e o verdadeiro estado de direito só existe onde a força, com a qual a Justiça empunha a espada, usa a  mesma destreza com que maneja a balança.” 
FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio.  Introdução ao estudo do direito: técnicas, decisão, dominação. 4. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2003. p.32-33.
IHERING, Rudolf Von. A luta pelo direito. 4. ed. rev. da tradução. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. p. 27
fonte do texto e da foto: stf.gov.br