quarta-feira, 16 de maio de 2012

DEUSA MACHA

DEUSA MACHA
Comemoração da Deusa irlandesa Macha, a tríplice manifestação da Grande Mãe como atleta, guerreira e rainha. Segundo alguns historiadores, Macha era uma faceta de Morrigan ou Badb, ambas Deusas da guerra, cujos animais sagrados também eram os corvos.
Macha regia os pilares nos quais eram empaladas as cebeças dos guerreiros mortos em combate, originando assim, o culto celta da cabeça.

RITUAL: Feche os olhos, respire algumas vezes e visualize-se galopando em um cavalo branco. Quais sentimentos lhe vêm a mente?
Fique alerta para cada sensação sentida. Peça a Macha que lhe ensine os dons da liberdade e torne-se um ser realmente livre. Ainda visualizando-se galopando, imagine-se diminuindo o galope, desça do cavalo, toque a cabeça do animal e abençoe-o por ter cedido parte do seu poder a você.
Deixe-o ir e aos poucos, retorne ao seu estado normal de consciência, respirando profundamente mais algumas vezes e abrindo lentamente os olhos.

DEUSA NOTT

DEUSA NOTT
Na Escandinávia, celebrava-se Nat ou Nott, a noite, Deusa da luz, da noite, dos metais, das estrelas e dos planetas.

Nat era representada atravessando o céu em sua carruagem feita de todos os metais e adornada com pedras preciosas.

Ela conferia a inspiração e a criatividade e, quando invocada, removia as preocupações e a tristeza.

Aproveite esse dia, para pedir à Deusa, que retire suas preocupações e tristeza.


DEUSA TONANTZIN

DEUSA TONANTZIN
Festa da Virgem de Guadalupe, no México.
Nesse dia, pessoas de vários lugares vêm orar no Templo da Virgem, pedindo sua benção.

Esta era uma antiga data dedicada à Deusa asteca Tonantzin, "A mãe da saúde".
A Grande Mãe asteca tinha vários nomes e diferentes atributos de acordo com os lugares e tribos que a veneravam.

Como Tonan,, Tonantzin, Cihuatzin, Toci ou Teteuinnan, ela era a Mãe sagrada e reverenciada, padroeira das parteiras e curandeiras, detentora dos poderes de regeneração e cura pela terra pela terra e pelas ervas.

Seu altar mais famoso era na colina de Tepeyac onde, no ano de 1531, ela apareceu perante os camponeses índios e pediu que seu altar fosse reconstruído, o que de fato aconteceu e a Igreja Católica dedicou-o à Virgem de Guadalupe.

Em seu aspecto de anciã, como Vovó Toci, era evocada nos rituais de purificação e reverenciada como a padroeira dos curandeiros, parteiras, xamãs, médicos e adivinhos, que dançavam calados, em estado de transe, por oito dias consecutivos defronte uma mulher coberta de flores, representando à Deusa.

Ore neste dia para sua saúde ou a de seus entes queridos, pedindo intuição e orientação para encontrar as soluções adequadas para seus estado.
Evoque às Deusas Tonantzin e Toci, entregando a elas sua cura.

DEUSA SPENTA ARMAITI

DEUSA SPENTA ARMAITI
Antiga celebração da Deusa persa Spenta Armaiti ou Spandaramet, a "Piedade divina" ou a "Devoçao bondosa".

Ela protegia a terra juntamente com as Amesha Spentas, as "Imortais", guardiãs dos elementos e da vegetação, seu número variando entre seis ou mais.

Essas Deusas cuidavam da terra, da água, da vegetação, dos animais e dos metais, além de serem responsáveis pelos aspectos físicos e espirituais da vida.

Posteriormente foram transformadas em Arcanjos.

Se você tem um projeto a longo prazo, faça um encantamento com a terra para que ele se torne realidade e tenha êxito. Escolha primeiro algumas sementes. Depois, prepare um vaso com terra e segure as sementes em suas mãos mentalizando seus objetivos e necessidades para alcançá-los.
Plante as sementes com carinho e cuide para que não lhe falte água ou luz. Se a planta se desenvolver, é sinal de que seu projeto será realizado. Caso contrário, seria talvez melhor você mudar de projeto ou trocar as sementes.

DEUSA OYÁ

DEUSA OYÁ
Celebração da Deusa ioruba Oyá na África Ocidental.

Originalmente a deusa padroeira do Rio Niger, Oyá passou a personificar a força das tempestades, dos ventos e dos relâmpagos.

Seu nome em ioruba significa "quebrar, rasgar", pois seus ventos quebram a superfície calma da água.

Oyá é uma guerreira de temperamento fogoso, protetora das mulheres envolvidas em disputas e lutas.

Seu poder, no entanto, pode ser construtivo ou destrutivo.

Segundo as lendas, foi Oyá quem deu o poder do fogo e dos raios para seu irmão e esposo, o deus Xangô.

Em seu aspecto escuro "Egungun Oyá", ela é a Senhora dos mortos e sentinela dos cemitérios.

Como padroeira da justiça e da memória, ela preserva as tradições ancestrais.

Em seus altares ela recebe oferendas de vinho de palmeira, inhames e feijão.

Suas insígnias são os chifres de búfalo, a espada, o espanador, com o qual controla os eguns ( os desencarnados) e o machado com duas lâminas.

Seu culto migrou para o Brasil, onde é chamada de Iansã e foi sincretizada à Santa Bárbara; para Cuba, onde é Olla; Haiti como Aido Wedo e Nova Orleans, como Brigette, sendo uma das Deusas importantes do Candomblé, Umbanda, Santeria e Vodu.

Quando presenciar uma tempestade em sua vida, ou problemas de saúde. Visualize Oyá envolta nos raios e adornada com chifres de búfalo.

Sinta seu vento limpando a raiva, avidez e a negatividade de sua vida, evocando seu fogo para poder lutar e alcançar seus objetivos, com a saudação "Epa Heyu Oya".

Ofereça-lhes, depois, inhames assados com mel, servidos sobre folhas de palmeiras, acarajés, maçãs caramelizadas, uma garrafa de vinho tinto e uma vela de cera de abelhas.

DEUSA ARACHNE

Comemoração grega de Arachne, a jovem e orgulhosa tecelã que desafiou a Deusa Athena para uma competição.

Arachne teceu uma maravilhosa tapeçaria, retratando, porém, todo o Panteão grego em poses indecorosas.

Athena rasgou seu trabalho; Arachne, envergonhada, enforcou-se.
Seu espírito foi transformado em aranha por Athena e sua espécie guarda até hoje seu nome ( aracnídeos).

Reserve algum tempo do dia de hoje para meditar à respeito das suas atitudes impensadas e suas demonstrações de falso orgulho.

Avalie os padrões distorcidos de sua vida, visualizando novos recursos criativos para alterá-los.

Inspire-se na paciência e habilidade da aranha para tecer um novo modelo para sua vida, sem enredar-se nos nós, sem apertar ou soltar demais os fios.

DEUSA DANU

- DEUSA DANU
Celebração de Danu, a Deusa Mãe irlandesa, guardiã do conhecimento, protetora das famílias e tribos, regente da terra, da água e da constelação de Cassiopéia, chamada Llys Don, a corte de Danu, em sua homenagem.

A mais importante das antigas Deusas irlandesas, Danu era a dirigente de uma tribo de divindades nomeada Tuatha de Danaan, o povo de Danu, que depois foram diminuídos (pelos mitos posteriores às invasões dos povos celtas), a uma classe de fadas chamadas Daoine Sidhe.

Seu nome "Dan", significava conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a Deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à Deusa Anu.

Segundo as lendas, os Tuatha de Danaan, exímios magos, sábios, artistas e artesãos, foram vencidos pelos rudes e guerreiros Milesianos, retraindo-se nos Mundos Internos das colinas, chamadas "Sidhe".

Reverencie a remota lembrança dessa Deusa, transportando-se para "Paps of Danu", seu lugar sagrado, as colinas com formato dos seios da Deusa.
Veja-se cercada de mulheres vestidas com túnicas verdes bordadas, longas tranças ruivas enfeitadas com flores, usando colares de âmbar e tiaras douradas, tocando harpas e dançando ao seu redor, pedindo-lhes, então, para levarem-na à presença da Deusa Danu.

MITOS FEMININOS DO ZODÍACO


 

 

Vênus, a lua e sua face oculta – Lilith – têm histórias fantásticas, características peculiares e riqueza de significados

A divindade mais importante depois do Sol, a Lua, era cultuada como esposa do Sol, ou como sua irmã gêmea. Correspondente a Ártemis, na Grécia, ou Diana, em Roma, deusas da castidade e da pureza, mas também da fertilidade.
 Como deusa da caça, Diana governava os bosques, os animais selvagens, a vegetação, os regatos e as grutas.
 Era também protetora das mulheres que estavam para dar à luz. No seu templo em Éfeso, uma das sete maravilhas do mundo antigo, a deusa era representada com atributos de exuberante fecundidade, ostentando múltiplos seios, o que lhe valia o nome “Multimama”.

A Lua representa no mapa astrológico a mãe, o princípio feminino, negativo, passivo, Yin.
 O inconsciente, os sentimentos, a intuição, a imaginação, a capacidade de dedicação e entrega, as emoções, as respostas instintivas, a reflexão, a alma, a família, as massas, a popularidade, a riqueza de sentimentos e de afeição, a memória, o instinto maternal.
 Mas também as flutuações, a instabilidade, as fantasias exageradas, a insegurança, as manifestações infantis, caprichosas e volúveis e a preguiça.
 Personificações da Lua seriam a mãe, a esposa, a irmã mais velha, a mulher de modo geral.

Mas não é a mãe, em sentido objetivo, que é descrita pela Lua no horóscopo, mas o ponto de vista do indivíduo sobre a mãe.
 Os sentimentos do indivíduo, suas reações instintivas, seu próprio lado feminino são resultados diretos da forma como se percebe o princípio maternal – esta é a imagem descrita pela Lua no horóscopo.

Nascida das espumas do mar, Vênus era a deusa do amor e da beleza, sendo muito homenageada na Antiguidade.
 De suas várias ligações com deuses, semideuses, reis e simples mortais teve diversos filhos. O mais famoso dele é Cupido ou Eros, fruto de sua união com o deus Marte.
Os gregos distinguiam três Vênus: a Urânia ou celeste, que favorecia as artes, a música e a beleza; a sensual, que inclinava à sedução e à busca dos prazeres; e a mais conservadora, que inspirava o amor casto puro.
 As festas celebradas em sua homenagem eram das mais concorridas e, nessas ocasiões, ofertavam-se flores, perfumes e pequenos presentes.

Vênus dá a capacidade para fazer contato com o meio exterior e com as pessoas, pelo calor e pela intensidade de sentimentos, a busca pela proximidade física, a harmonia e o equilíbrio entre tendências opostas.
 As qualidades venusianas são simpatia, fidelidade, gentileza, dedicação, cortesia, senso estético, serenidade e senso de harmonia.
 Mas também a indecisão, a ociosidade, o esbanjamento, a superficialidade, o exibicionismo, a leviandade e a gula. Personificações de Vênus são a esposa, a amante, a atriz, a cantora, a bailarina, o poeta, o galã, a namorada, a corista, a prostituta. Pessoas que lidem com beleza, arte, comidas e bebidas, prazeres e diversões, roupas, flores, perfumes, cosméticos.
 No mapa astrológico, o poder receptivo e emocional da Lua produz a forma de expressar nossos sentimentos por meio de relacionamentos e da harmonia em Vênus.

Mas existe outro mito feminino, Lilith, que representa o lado instintivo do arquétipo feminino, que tem sido objeto de temor na sociedade patriarcal e que as mulheres e homens de hoje precisam voltar a se relacionar para viverem mais plenamente a expressão do feminino.



Lilith é o irresistível demônio feminino da noite, associada à serpente, ao cão, ao asno e à coruja, cujas origens ocultam-se em um tempo anterior ao próprio tempo.
 Embora existam muitos mitos acerca de seus primórdios nas mitologias sumeriana, babilônica, assíria, cananeia, hebraica, árabe e teutônica, ela aparece sempre como uma força contrária, um fator de equilíbrio, uma contraposição à bondade e à masculinidade de Deus, porém de igual tamanho. Nas escrituras hebraicas, podemos encontrá-la como uma mulher feita de pó negro e excrementos, portanto, condenada a ser inferior ao homem.
 Ela foi a primeira mulher de Adão, feita em igualdade de condições com o primeiro homem e expulsa do Paraíso por tentar fazer valer essa igualdade. Lilith é um aspecto instintivo e terreno do feminino, a personificação vivificante dos desejos sexuais. Essa natureza satânica é, por assim dizer, uma advertência do que a cultura rabínica e patriarcal nos faz com relação àquela que perturbou o sono de Adão: Lilith, feita de sangue (menstruação) e saliva (desejo) é expressão de fatalidade, pois a igualdade entre os sexos e o respeito pela plena expressão do feminino tornam-se uma ameaça.
 O mito de Lilith foi excluído da versão bíblica da Igreja e a explicação parece estar no fato de as forças da sexualidade, do nascimento, da magia da vida, do reger do ciclo de vida e da morte serem em princípio governadas pela deusa.
 Com o advento do patriarcado, o poder de vida e morte passou a ser exercido pelo deus masculino, enquanto a magia e a sexualidade foram separadas da procriação e da maternidade. Neste sentido, Deus é Uno, mas a Deusa tornou-se duas.

No fundo, Lilith já fora criada como um demônio, tendo gerado juntamente com Adão, outros seres iguais a ela, que se vingam contra a humanidade. Destinada a ser mãe de todos os que vivem e saída da costela de Adão, Eva não era tão poderosa ou primordial quanto Lilith. Encarnando o feminino negativa, Lilith é personificada pela bruxa, na Idade Média, contra a qual o homem moveu uma das mais sangrentas perseguições de toda a sua história. Dizem que ela significa a outra ou o outro num triângulo amoroso.

Lilith, no mapa astrológico, representa nosso lado de frustração, o ponto fraco, mas também o nosso ponto de mutação, de transformação.
 Enquanto homens e mulheres continuarem reprimindo a liberdade e a igualdade entre os sexos, ela se manifestará como personificação dos aspectos negligenciados e rejeitados da grande deusa

MAGIA SEIRD







“A magia Seird é um intrigante e poderoso sistema de magia descoberto pelos nórdicos com origens de práticas xamânicas de transe.
Entre tais técnicas estava o rito profético do trono, onde o Volva (SEER) envia sua consciência ao reino do submundo de Hel para obter respostas às perguntas feitas a ela.
 Suas origens são mencionadas nos textos antigos das Sagas e dos Eddas, assim como em textos de pesquisadores contemporâneos e grupos de trabalho com Seirdr na Escandinávia, Europa e América.
 As Volvas mulheres xamãs usavam a técnica do transe para entrar no mundo espiritual usando tambores e Galdras e principalmente os’ vardlokkurs’ (canticos).
 Para entrar em contato com os seus  ancestrais, os mortos e os deuses, incluindo as deusas Freyja e Hel, e o Allfather Deus Odin.
 Segundo a mitologia nórdica quem trouxe e ensinou a magia Seidr aos deuses, até mesmo ao próprio Odin, foi à deusa Freyja.
Freyja era a deusa nórdica que às vezes era mencionada como filha de Odin, e outras como sua esposa ou até mesmo outro aspecto psicológico da própria Friga sua real esposa e mãe dos deuses.

Mas acredito na individualidade dessa deusa, pois tem características muito próprias.
 Sua extrema beleza, seus longos cabelos loiros, seu colar mágico Brisingamem com pedras de âmbar ,feitos pelos anões.
Em troca de seus prazeres sexuais.
 Ela usa como veículos de transporte uma carruagem feita de ouro e puxado por dois grandes gatos cinzentos.
 Por ser uma deusa da magia Seird, ela era dona do manto mágico de penas,  que a transformava em falcão e ela  podia migrar voando pelos nove mundos da mitologia nórdica.

“A “magia Seird é principalmente uma magia, que utiliza os símbolos rúnicos e as posturas xamanicas e filtros feitos pelas” volvas” para divinação e transporte do corpo astral para o submundo da deusa Hel.
 Onde receberiam a resposta as ordens divinatórias. Havia também o rito do trono, onde uma volva era escolhida e sentada em um trono dedicado à divinação, entrava em transe profundo, desprendendo seu corpo astral em direção ao reino de Hel.
 Através de bebidas espirituosas e cânticos ‘vardlokkurs’ posturas do galdras (runas), ela conseguia esse feito mágico.
 A magia Seidr utilizava muitos elementos, ligados a representação do gelo e do fogo da terra e da água. Figuras de animais totêmicos, presas de javali, ossos de animais pequenos, chifres, runas e penas de diversos pássaros de vôo.
 Esse transe das volvas lembra muito os das pitonisas do templo grego de delfos dedicado ao deus das artes divinatórias Apolo.
Onde a s pitonisas se sentavam sobre uma venda onde gases vulcânicos emitidos pelas fendas onde um dos seus componentes era o “protóxido de azoto” gás utilizado em anestesias gerais nos tempo atuais. Produziam um transe nas pitonisas e elas começavam a profetizar sobre as questões a elas dirigidas.
 O transe através de bebidas, fumo de ervas alucinógenas, realmente desprende ligações neuronais do cérebro onde são bloqueados os contatos do mundo que chamamos de real, e os transporta até as fronteiras da alucinação que são uma espécie de portal para liberar a energia do corpo astral, da mente física.
Os nórdicos também ofereciam sacrifícios aos deuses, assim como a maioria das religiões pagãs que tantas vezes foram execradas por esse motivo, o rito sacrifical , mas também as pré cristãs como o judaísmo tinham complexos ritos de sacrifícios de  “Os capítulos 8-10 do livro de Hebreus descrevem numerosos aspectos do antigo concerto tais animais como o culto, as leis e o ritual dos sacrifícios no tabernáculo; descrevem os vários cômodos e móveis desse centro de adoração do Antigo Testamento.
Observando todos os requisitos da ordenança, bem como o sacrifício de animais (Lv 23.21); observemos também o Dia da Expiação por ser
 “estatuto perpétuo”;
este é um dia especial de aflição; mas cuidado:
 “Toda alma que, naquele mesmo dia, não se afligir será extirpada do seu povo”;
 e se fizer alguma obra será destruída (Lv 23.29-31); celebremos também a Páscoa com sacrifício de animais, tal como ordenado pelo Senhor, por ser “estatuto perpétuo”
(Ex 12.14); observemos também os
 “contínuos holocaustos”
 [por toda a vida] ordenados pelo Senhor:
 “Um cordeiro sacrificarás pela manhã e o outro cordeiro sacrificarás de tarde”
(Nm 28.3-4); nas cerimônias de consagração, cumpramos, por ser
 “estatuto perpétuo”,
 o ritual de degola de um
 “novilho perante o Senhor, à porta da tenda da congregação”,
 e “derramarás o sangue à base do altar” (Ex 29.11-12).
A finalidade da Festa dos Tabernáculos era lembrar ao povo a BONDADE de Deus para com ele durante seus quarenta anos no deserto, sem habitação permanente. Também chamada Festa da Colheita, porque ela comemorava o término da colheita dos frutos e nozes do verão.
Não diferente de muitos ritos pagãos da colheita e da fertilidade, só que na versão bíblica do velho testamento são plenamente aceitáveis como normais e sem constrangimentos.

 As Volvas do “Seidr” também usavam vísceras de animais e alguns órgãos como o fígado e coração para realizar profecias.
 Isso também era feito da mesma forma  pelos Druidas pois eles eram os sacerdotes dos Celtas, que provinham da mesma linhagem dos nórdicos.
As Volvas carregavam uma pequena bolsa feita em couro de gamo, com seus apetrechos mágicos.
 Entre eles algumas sementes, ossos, pedras com símbolos rúnicos, gravetos, conchas e penas.
 Eram muito respeitadas e praticamente ninguém fazia grandes eventos sem antes consultar as Volvas.
Na era de perseguição as bruxas as "Volvas" eram amarradas a estacas na praia, esperando a mare alta subir onde morriam afogadas.

CAMINHO MAGÍCO DAS ÁGUAS


ÁGUA, símbolo da Grande Mãe, está associada com o nascimento e transformação. A água limpa e purifica, o que representa a nossa busca pelos segredos da vida e da morte.
Água corrente, simboliza a cascata interminável de energia espiritual.
A água é o nevoeiro de ontem, hoje e amanhã, tudo embrulhado em um momento mágico. A água é o elemento de sonhos e visões e de busca incessante do conhecido e do desconhecido.



A água é essencial para a germinação das sementes, por isso, elas são tradicionalmente utilizadas como símbolo do poder mágico deste elemento que está ligado às emoções e às questões afetivas em geral. Este generoso elemento empresta seus dotes de ternura aos demais, amenizando o fervor necessário a um pedido destinado ao FOGO, ou abrandando a rigidez e sistemática de um ritual voltado à TERRA e até mesmo incluindo prazer e fluidez a um ritual voltado ao intelectual elemento AR. Como todos sabemos água é um exímio condutor de energia, mas isso não resume-se somente a energia física, tátil, mas também a energia espiritual contidas em tudo que existe no universo, por isso é muito comum a presença de um recipiente com água em atos mágicos, pois este cria uma "ponte" entre o ser que executa, o universo e o objeto reivindicado durante o ritual.


Através da Água surge a Vida. Sua fluidez demonstra a capacidade da Vida de se adaptar e prosseguir - não importa o quanto tentemos represá-la e desviá-la de seu curso. A Água está associada á profundidade das Emoções e à fluidez dos Sentimentos. As nascentes são a origem dos rios, sendo, portanto a Fonte da Vida, sempre se renovando.
Em termos de Magia, a Água é representada pelo Cálice (em alguns casos o caldeirão), o Recipiente Sagrado que contém a essência vital do Universo - daí a sua associação com o Naipe de Copas - as taças ou cálices do tarô. O equilíbrio é apresentado pela Água por ser ao mesmo tempo a Fonte de toda a vida e as águas da correnteza, que erodem as margens e destroem o que é velho, trazendo assim a renovação - o princípio é também o fim.


A água é passiva e receptiva. Ela, desde há muito, foi associada com a fonte de todas as potencialidades na existência, e associada com a Grande Mãe, o útero universal, nascimento e fertilidade. A água é emblemática das habilidades de dar a vida e de tirar a vida do universo. A água é usada para limpar ou purificar fisicamente, assim como fisicamente. 

Enquanto o ar é o intelecto e o fogo é a energia ou impulso, a água é a resposta emocional às situações. Fluida, responsiva, e que se doa, a água é a sensibilidade e emoção. A água é como a Grande Mãe: quando aquecida pelo Fogo do Deus, ela traz a vida. Quando resfriada pelo ar da meia-noite, o silêncio e a morte são iminentes. Muitas religiões usam a imersão em água para simbolizar o retorno ao primordial estado de pureza. Em essência, o batismo ou imersão de um indivíduo em água significa a morte e o renascimento do corpo e do espírito. 



O elemento da água é um tanto imparcial e obstinado quando flui livremente. Entretanto, há momentos quando a água se permitirá ser contida. A água é um elemento gentil e inspira a intuição e o desejo de louvar. O elemento da água é ligado à Deusa e é a parte dela dentro de todos nós. A água é lembrar o passado e antever o futuro. Mas da mesma maneira que a água traz a vida, ela pode trazer a destruição. Mas a chave está em governar sua energia.


Há milênios o mar é cultuado, temido, consagrado, ora-se a ele, oferecem-se sacrifícios a ele, é reverenciado. Tem sido a morada de deusas e deuses, sereias e tritões, ondinas e serpentes – monstros horrendos e encantadoras sereias que enganavam os marinheiros, atraindo-os para a morte em rochas traiçoeiras.

Sob suas ondas escondem-se antigas e fabulosas terras e civilizações – Atlântida, Lemúria, Lyonesse, para citar algumas – e dele toda a vida surgiu. Portanto, o mar é tanto o início quanto o fim, o alfa e o ômega – a fonte de toda a vida e daquilo que a consome.



Povos dependiam do mar para obter alimento; assim, suas próprias vidas eram nele personificadas. Deusas e deuses surgiram de suas profundezas e amorosamente abriram seus braços para abraçar os povos simples, ou sopravam ondas que destruíam suas frágeis embarcações e devastavam aldeias.

Assim como os rios, nascentes e riachos eram reverenciados, também o mar o era. Em conjunto com os ritos religiosos, praticava-se magia, assim como hoje.



O que os livros parecem desconhecer é que eles ainda vivem; seus murmúrios são ouvidos nos ruídos do oceano e seus poderes aumentam e minguam com a lua. Eles aguardam o momento de se erguer e serem novamente reconhecidos.

Apesar de não precisar cultuar o mar ou suas deidades para praticar a magia do mar, você deve respeitá-lo como um amplo depósito de poder. É nossa mãe ancestral, mais antiga que os continentes sobre os quais vivemos, mais velha que a árvore ou a pedra. É o próprio tempo.



A magia do mar é melhor se praticada próxima ao oceano, mas muitos dos encantamentos a seguir podem ser levemente alterados e praticados em qualquer lugar, desde que você possa obter alguns instrumentos. 

A magia do mar é misteriosa e flexível como os próprios oceanos

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MÃES CRIADAS PELA DEUSA



A Bruxaria é uma religião matriarcal, diferente das grandes religiões monoteístas.

Para nós, foi a Deusa, a Grande Mãe, quem criou todas as coisas e seres viventes. É dela que vem a vida.
Assim, para aqueles dentre nós que decidem comemorar um Dia das Mães, o significado é muito maior do que o de uma data para homenagear nossas progenitoras, mas também para homenagear a Grande Mãe, nossa Deusa.

É uma data para venerar toda grandiosidade do feminino que nos traz à vida e ilumina nossos dias em todos os momentos.

O “Dia das Mães”, nasceu em 1907, numa cidadezinha norte-americana, chamada Grafton, no Estado de West Virginia. Graças ao persistente esforço de uma moça chamada Anne Jarvis, que queria homenagear sua mãe, a qual falecera em 9 de maio de 1906. 

O feriado foi intituido em sua cidadezinha em 1910 e depois nacionalmente, e acabou por ser instituido o Dia das Mães no mundo todo. Em 1922 Getúlio Vargas baixou um decreto oficializando a comemoração no Brasil originado por um congresso feminista com o comando da sra Alice Tibiriçá. A Igrejas Católica e as protestantes festejam a data fazendo alguma homenagem especial para as mães de suas comunidades religiosas, projetadas na figura de Maria.


Mas há muitos séculos já se comemorava em maio, o mês de Maria, mãe de Deus, e coincidentemente (ou não), em maio comemora-se na roda do ano do hemisfério Norte, a energia de fertilidade.

Na antiga Grécia, as celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos DEUSES . Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele.


Diz uma lenda que o dia em que a Deusa criou as mães, um mensageiro se acercoua lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação. Em que, afinal de contas, ela era tão especial? 

A bondosa e paciente Mãe de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado. Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.

Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.


Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.

Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.

Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.

Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.

Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: "eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo", mesmo sem dizer nenhuma palavra.
 
 
 
 
 
 
 



O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.

Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos, de superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor, mas ainda assim insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.


Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.

Uma mulher de lábios ternos que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.

Lábios que soubessem falar da Deusa, do universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe. 



Assim, desejo a todas as mulheres um feliz Dia das Mães, pois todas elas compartilham da essência da Deusa, e que a Grande Mãe nos abençoe a todos agora e sempre!


OS MAGOS E SUAS ESSÊNCIAS



Alguns nos chamam de xamãs, magos, feiticeiros, bruxos, alquimistas...?

E você, como você se chama dentro do "caminho mágico"?

Virá o dia em que também compreenderás que todo o universo está dentro de ti. Nesse momento serás um Mago. Como Mago, não vives no Mundo; o Mundo é que vive dentro de ti.


Alguns dizem que a magia é tudo o que não se pode explicar no âmbito científico e psicanalítico. O verdadeiro mago acredita que a magia é perfeitamente explicável segundo a ciência e a psicologia e está interada em ambos os estudos sim, mas, que além deles, há forças ocultas que a todos influenciam.

Existe um Mago dentro de todos nós. Esse Mago tudo vê e tudo sabe.
O Mago está além dos opostos da luz e das trevas, do bem e do mal, do prazer e da dor. Tudo que o Mago vê tem suas raízes no mundo invisível.
A natureza reflete o estado de alma do Mago. O corpo e a mente podem adormecer, mas o mago está sempre desperto.


Os autores clássicos dizem que a palavra "Mago" deriva do grego "Mageia" que, por sua vez, deviva do persa "Magi". Ambas significam simplesmente "possuidores da sabedoria". Sabedoria esta, que não é simplesmente nata, mas que se dá através da busca do conhecimento, dos estudos e da tentativa de desvendar o que está oculto.

Magos da antiguidade eram homens de grande respeito, conhecedores da filosofia, das artes, da teologia, da antropologia, entre outras ciencias. Eram cultos que sabiam que a divindade se escondia em todas as coisas e em várias formas, por isso, todas as formas de fé deveriam ser respeitadas.


Os antigos magos eram conhecidos pelas práticas da numerologia, astrologia, da alquimia e do herbalísmo. Tais praticas foram tão importantes para a humanidade que delas se originaram os estudos científicos da matemática, da astronomia, da química e da medicina. 

Um Mago não acredita ser um evento localizado que sonha com um mundo maior. Um Mago é um mundo que sonha com eventos localizados.
Os Magos não acreditam na morte. À luz da consciência, tudo está vivo!


O MAGO é um ser que se dedica ao estudo de seu interior e das Leis que regem toda a Natureza, elevando-se através da contínua prática de exercícios, até alcançar a Unidade com Universo. O mago é senhor do seu destino. Viver, para ele, é sobretudo um ato de AMOR. 

Um mago sabe que bem e mal são as duas faces da mesma moeda. Não adota postura fanáticas ou dogmáticas, porque sabe que a verdade é como a natureza: está sempre se transformando. Um mago sabe que amor, criatividade, alegria e beleza são naturais para quem encontrou o caminho.


Um mago tem coragem de se olhar no espelho para encarar suas próprias sombras. Não tem medo de quebrar suas próprias algemas. Busca incansavelmente o saber, a luz do conhecimento. Ser mago não é só saber fazer de vez em quando um ritual mágico, é fazer do dia-a-dia um ritual de amor. 

Ser mago não é julgar, mas providenciar o espelho para aqueles que também querem se curar e encontrar a real felicidade. É mostrar o caminho da certeza de cada um. Mago é o que tem poder para e não poder sobre. A grande magia é descobrir que o poder maior está no sentimento humano.


O Verdadeiro mago é súdito do Amor e parceiro da natureza. Trabalha com seus elementos como quem pede passagem para algo sagrado. Sabe que os seus movimentos são observados no seio do invisível. 

Eles sabem que a LUZ é sua parceira incondicional. Ele sabe que o grande potencial está em si mesmo, pois é um ser de luz, é divino e eterno, e carrega o potencial das estrelas no brilho de seus olhos. O Verdadeiro mago é igual a um sol. E por onde ele vai, a grande magia acontece. O Verdadeiro mago é como a Grande Mãe da Lua sua simplicidade e sua luz faz dele uma grande diferença esteja onde estiver...


O Regresso da Magia só pode acontecer com o regresso da inocência. 

A Essência do mago é a transformação.

Os desejos são sementes que esperam o momento propício para germinar. A partir de uma única semente de desejo, florestas inteiras se desenvolvem.