A Bruxaria é uma religião matriarcal, diferente das grandes religiões monoteístas.
Para nós, foi a Deusa, a Grande Mãe, quem criou todas as coisas e seres viventes. É dela que vem a vida.
Assim, para aqueles dentre nós que decidem comemorar um Dia das Mães, o significado é muito maior do que o de uma data para homenagear nossas progenitoras, mas também para homenagear a Grande Mãe, nossa Deusa.
É uma data para venerar toda grandiosidade do feminino que nos traz à vida e ilumina nossos dias em todos os momentos.
O “Dia das Mães”, nasceu em 1907, numa cidadezinha norte-americana, chamada Grafton, no Estado de West Virginia. Graças ao persistente esforço de uma moça chamada Anne Jarvis, que queria homenagear sua mãe, a qual falecera em 9 de maio de 1906.
O feriado foi intituido em sua cidadezinha em 1910 e depois nacionalmente, e acabou por ser instituido o Dia das Mães no mundo todo. Em 1922 Getúlio Vargas baixou um decreto oficializando a comemoração no Brasil originado por um congresso feminista com o comando da sra Alice Tibiriçá. A Igrejas Católica e as protestantes festejam a data fazendo alguma homenagem especial para as mães de suas comunidades religiosas, projetadas na figura de Maria.
Mas há muitos séculos já se comemorava em maio, o mês de Maria, mãe de Deus, e coincidentemente (ou não), em maio comemora-se na roda do ano do hemisfério Norte, a energia de fertilidade.
Na antiga Grécia, as celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos DEUSES . Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele.
A bondosa e paciente Mãe de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado. Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.
Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: "eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo", mesmo sem dizer nenhuma palavra.
Na antiga Grécia, as celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos DEUSES . Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele.
Diz uma lenda que o dia em que a Deusa criou as mães, um mensageiro se acercoua lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação. Em que, afinal de contas, ela era tão especial?
A bondosa e paciente Mãe de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado. Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma.
Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes.
Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido quase insignificante numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro par para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: "eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo", mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos, de superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor, mas ainda assim insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar da Deusa, do universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
Assim, desejo a todas as mulheres um feliz Dia das Mães, pois todas elas compartilham da essência da Deusa, e que a Grande Mãe nos abençoe a todos agora e sempre!
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