quarta-feira, 16 de maio de 2012

CAMINHO MAGÍCO DAS ÁGUAS


ÁGUA, símbolo da Grande Mãe, está associada com o nascimento e transformação. A água limpa e purifica, o que representa a nossa busca pelos segredos da vida e da morte.
Água corrente, simboliza a cascata interminável de energia espiritual.
A água é o nevoeiro de ontem, hoje e amanhã, tudo embrulhado em um momento mágico. A água é o elemento de sonhos e visões e de busca incessante do conhecido e do desconhecido.



A água é essencial para a germinação das sementes, por isso, elas são tradicionalmente utilizadas como símbolo do poder mágico deste elemento que está ligado às emoções e às questões afetivas em geral. Este generoso elemento empresta seus dotes de ternura aos demais, amenizando o fervor necessário a um pedido destinado ao FOGO, ou abrandando a rigidez e sistemática de um ritual voltado à TERRA e até mesmo incluindo prazer e fluidez a um ritual voltado ao intelectual elemento AR. Como todos sabemos água é um exímio condutor de energia, mas isso não resume-se somente a energia física, tátil, mas também a energia espiritual contidas em tudo que existe no universo, por isso é muito comum a presença de um recipiente com água em atos mágicos, pois este cria uma "ponte" entre o ser que executa, o universo e o objeto reivindicado durante o ritual.


Através da Água surge a Vida. Sua fluidez demonstra a capacidade da Vida de se adaptar e prosseguir - não importa o quanto tentemos represá-la e desviá-la de seu curso. A Água está associada á profundidade das Emoções e à fluidez dos Sentimentos. As nascentes são a origem dos rios, sendo, portanto a Fonte da Vida, sempre se renovando.
Em termos de Magia, a Água é representada pelo Cálice (em alguns casos o caldeirão), o Recipiente Sagrado que contém a essência vital do Universo - daí a sua associação com o Naipe de Copas - as taças ou cálices do tarô. O equilíbrio é apresentado pela Água por ser ao mesmo tempo a Fonte de toda a vida e as águas da correnteza, que erodem as margens e destroem o que é velho, trazendo assim a renovação - o princípio é também o fim.


A água é passiva e receptiva. Ela, desde há muito, foi associada com a fonte de todas as potencialidades na existência, e associada com a Grande Mãe, o útero universal, nascimento e fertilidade. A água é emblemática das habilidades de dar a vida e de tirar a vida do universo. A água é usada para limpar ou purificar fisicamente, assim como fisicamente. 

Enquanto o ar é o intelecto e o fogo é a energia ou impulso, a água é a resposta emocional às situações. Fluida, responsiva, e que se doa, a água é a sensibilidade e emoção. A água é como a Grande Mãe: quando aquecida pelo Fogo do Deus, ela traz a vida. Quando resfriada pelo ar da meia-noite, o silêncio e a morte são iminentes. Muitas religiões usam a imersão em água para simbolizar o retorno ao primordial estado de pureza. Em essência, o batismo ou imersão de um indivíduo em água significa a morte e o renascimento do corpo e do espírito. 



O elemento da água é um tanto imparcial e obstinado quando flui livremente. Entretanto, há momentos quando a água se permitirá ser contida. A água é um elemento gentil e inspira a intuição e o desejo de louvar. O elemento da água é ligado à Deusa e é a parte dela dentro de todos nós. A água é lembrar o passado e antever o futuro. Mas da mesma maneira que a água traz a vida, ela pode trazer a destruição. Mas a chave está em governar sua energia.


Há milênios o mar é cultuado, temido, consagrado, ora-se a ele, oferecem-se sacrifícios a ele, é reverenciado. Tem sido a morada de deusas e deuses, sereias e tritões, ondinas e serpentes – monstros horrendos e encantadoras sereias que enganavam os marinheiros, atraindo-os para a morte em rochas traiçoeiras.

Sob suas ondas escondem-se antigas e fabulosas terras e civilizações – Atlântida, Lemúria, Lyonesse, para citar algumas – e dele toda a vida surgiu. Portanto, o mar é tanto o início quanto o fim, o alfa e o ômega – a fonte de toda a vida e daquilo que a consome.



Povos dependiam do mar para obter alimento; assim, suas próprias vidas eram nele personificadas. Deusas e deuses surgiram de suas profundezas e amorosamente abriram seus braços para abraçar os povos simples, ou sopravam ondas que destruíam suas frágeis embarcações e devastavam aldeias.

Assim como os rios, nascentes e riachos eram reverenciados, também o mar o era. Em conjunto com os ritos religiosos, praticava-se magia, assim como hoje.



O que os livros parecem desconhecer é que eles ainda vivem; seus murmúrios são ouvidos nos ruídos do oceano e seus poderes aumentam e minguam com a lua. Eles aguardam o momento de se erguer e serem novamente reconhecidos.

Apesar de não precisar cultuar o mar ou suas deidades para praticar a magia do mar, você deve respeitá-lo como um amplo depósito de poder. É nossa mãe ancestral, mais antiga que os continentes sobre os quais vivemos, mais velha que a árvore ou a pedra. É o próprio tempo.



A magia do mar é melhor se praticada próxima ao oceano, mas muitos dos encantamentos a seguir podem ser levemente alterados e praticados em qualquer lugar, desde que você possa obter alguns instrumentos. 

A magia do mar é misteriosa e flexível como os próprios oceanos

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