DEUSA OYÁ
DEUSA OYÁ
Celebração da Deusa ioruba Oyá na África Ocidental.
Originalmente a deusa padroeira do Rio Niger, Oyá passou a personificar a força das tempestades, dos ventos e dos relâmpagos.
Seu nome em ioruba significa "quebrar, rasgar", pois seus ventos quebram a superfície calma da água.
Oyá é uma guerreira de temperamento fogoso, protetora das mulheres envolvidas em disputas e lutas.
Seu poder, no entanto, pode ser construtivo ou destrutivo.
Segundo as lendas, foi Oyá quem deu o poder do fogo e dos raios para seu irmão e esposo, o deus Xangô.
Em seu aspecto escuro "Egungun Oyá", ela é a Senhora dos mortos e sentinela dos cemitérios.
Como padroeira da justiça e da memória, ela preserva as tradições ancestrais.
Em seus altares ela recebe oferendas de vinho de palmeira, inhames e feijão.
Suas insígnias são os chifres de búfalo, a espada, o espanador, com o qual controla os eguns ( os desencarnados) e o machado com duas lâminas.
Seu culto migrou para o Brasil, onde é chamada de Iansã e foi sincretizada à Santa Bárbara; para Cuba, onde é Olla; Haiti como Aido Wedo e Nova Orleans, como Brigette, sendo uma das Deusas importantes do Candomblé, Umbanda, Santeria e Vodu.
Quando presenciar uma tempestade em sua vida, ou problemas de saúde. Visualize Oyá envolta nos raios e adornada com chifres de búfalo.
Sinta seu vento limpando a raiva, avidez e a negatividade de sua vida, evocando seu fogo para poder lutar e alcançar seus objetivos, com a saudação "Epa Heyu Oya".
Ofereça-lhes, depois, inhames assados com mel, servidos sobre folhas de palmeiras, acarajés, maçãs caramelizadas, uma garrafa de vinho tinto e uma vela de cera de abelhas.
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