quarta-feira, 16 de maio de 2012

DEUSA OYÁ

DEUSA OYÁ
Celebração da Deusa ioruba Oyá na África Ocidental.

Originalmente a deusa padroeira do Rio Niger, Oyá passou a personificar a força das tempestades, dos ventos e dos relâmpagos.

Seu nome em ioruba significa "quebrar, rasgar", pois seus ventos quebram a superfície calma da água.

Oyá é uma guerreira de temperamento fogoso, protetora das mulheres envolvidas em disputas e lutas.

Seu poder, no entanto, pode ser construtivo ou destrutivo.

Segundo as lendas, foi Oyá quem deu o poder do fogo e dos raios para seu irmão e esposo, o deus Xangô.

Em seu aspecto escuro "Egungun Oyá", ela é a Senhora dos mortos e sentinela dos cemitérios.

Como padroeira da justiça e da memória, ela preserva as tradições ancestrais.

Em seus altares ela recebe oferendas de vinho de palmeira, inhames e feijão.

Suas insígnias são os chifres de búfalo, a espada, o espanador, com o qual controla os eguns ( os desencarnados) e o machado com duas lâminas.

Seu culto migrou para o Brasil, onde é chamada de Iansã e foi sincretizada à Santa Bárbara; para Cuba, onde é Olla; Haiti como Aido Wedo e Nova Orleans, como Brigette, sendo uma das Deusas importantes do Candomblé, Umbanda, Santeria e Vodu.

Quando presenciar uma tempestade em sua vida, ou problemas de saúde. Visualize Oyá envolta nos raios e adornada com chifres de búfalo.

Sinta seu vento limpando a raiva, avidez e a negatividade de sua vida, evocando seu fogo para poder lutar e alcançar seus objetivos, com a saudação "Epa Heyu Oya".

Ofereça-lhes, depois, inhames assados com mel, servidos sobre folhas de palmeiras, acarajés, maçãs caramelizadas, uma garrafa de vinho tinto e uma vela de cera de abelhas.

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