Na mitologia nórdica as valquírias são deusas menores que servem a Odin, o deus-rei de Asgard (o Olimpo nórdico, por assim dizer).
Devido à profecia que prevê o Ragnarok, batalha épica entre os gigantes e os deuses que destruirá praticamente o universo inteiro, Odin manda suas fiéis capangas à Terra para coletar as almas dos melhores guerreiros mortos em batalha e levá-las ao castelo de Valhalla, onde passarão os dias treinando suas habilidades de combate e as noites festejando (banquetes e surubas inclusos rsrs).
O plano é aumentar e fortalecer os exércitos asgardianos para enfrentar seus maiores inimigos quando a hora chegar.
Montadas em seus cavalos alados, vestindo pesadas armaduras e portando lanças, as guerreiras do além sobrevoam os campos de batalha atrás do mais valentes heróis (chamados de “einherjar”).
De vez em quando elas até dão um “empurrãozinho” que ajuda a definir os vencedores nas guerras dos humanos.
Uma das maiores valquírias virtuais, senão “a” maior, é a protagonista de Valkyrie Profile.
Como qualquer capanga de Odin que se preze, Lenneth é fria e racional, poderosa, habilidosa e extremamente precisa em seus ataques, mas sem perder o ar de nobreza e elegância.
Outra característica marcante das valquírias é a obediência cega ao rei dos deuses, e ela não foge à regra.
Até a metade do game ficamos apenas rodando pelo mundo atrás de fortes guerreiros que estão com o pé na cova, para coletar suas valiosas almas, fortalecê-las em novos combates (descansar em paz é para os fracos) e enviá-las para aumentar os exércitos de Asgard.
Mais tarde, a moiçoila dos cabelos prateados vai descobrindo a verdade sobre seu passado – e as pilantragens dos deuses – e muda de rumo, mas isso é história para um futuro post sobre VP.
A outra “battle maiden” importante em Valkyrie Profile é Freya, a chefe das valquírias e uma das maiores filhas duma ragatanga dos games! ¬¬
Nossa colega de trabalho é bem amigável no começo e vai nos dando as diretrizes a seguir, além de monitorar nosso progresso.
Mas basta Lenneth começar a descobrir certas coisas e questionar Odin que a biscate loira vira rival e passa a tentar nos eliminar.
O problema é que o poder de Freya é 5489364750 mil vezes maior que o nosso e derrotá-la se torna um desafio da moléstia seca.
Por isso é preciso chegar nela com um level bem alto, senão a pistoleira mata o grupo inteiro com um único golpe.
Falando em golpes, uma das coisas mais bonitas em Valkyrie Profile são as animações dos finishing moves (os especiais de cada personagem).
O Ether Strike da Freya é absurdo desde sempre, já o Nibelung Valesti da Lenneth começa humilde e vai ficando cada vez mais abusado. Depois do level 30 esse golpe fica MUITO apelão (assim que é bom!).
Para relembrar ou para conhecer (quem nunca jogou VP, que é um game do PS1), fiquem com os especiais das valquírias e a luta contra Freya no Seraphic Gate, uma dungeon paralela – e destruidora de nervos – que a gente habilita ao terminar o game pela primeira vez.
Aqui todos os inimigos são ridiculamente fortes e se os membros do grupo não estiverem com level de no mínimo 30 e tantos, não se vai muito longe. (Melhor estar acima de 40 para garantir.)
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