Baldur ou Balder ou Bálder (Baldr no original): É uma divindade da justiça e da sabedoria filho de Odin e Friga, amado por todos em Asgard, invulnerável às armas, pois os Deuses haviam prometido a Friga não feri-lo, menos Loki, que tramou sua morte. Como uma divindade do céu, ele era considerado um Deus de fulgor e beleza. Seu nome poderia significar literalmente “o brilhante“. Tem como símbolos a roda solar e o fogo.
Balder disseminou a boa vontade e a paz em todos os lugares que visitou, o que fez dele um dos deuses mais amados. Sua popularidade e bondade inata atraíram a ira de Loki, um filho de gigantes que tramava o mal. Um dia, Balder passou a ser atormentado por estranhos pesadelos, um sinal da morte iminente, e isso acabou perturbando todos os deuses. Depois de muitos problemas, Odin determinou o destino de Balder e tomou algumas precauções para evitá-lo, enviando Frigga com a missão de obter um juramento de todos os seres vivos e não vivos de que não iriam fazer mal a Balder. Porém, Loki se disfarçou de mulher e teve uma conversa com Frigga, descobrindo que uma pequena planta, o visco, não prestara o juramento, pois Frigga a julgara inofensiva a Balder por ser muito jovem.
Aconteceu, então, uma festa em que todos os deuses atiravam toda sorte de coisas em Balder, as quais sempre se desviavam de seu alvo. Havia um, porém, que não participava da brincadeira, Hodr (ou Hod), irmão cego de Balder. Loki, disfarçado, perguntou a Hod por que ele também não participava, e este respondeu que não sabia em que direção atirar. Aceitando a sugestão de Loki, Hod atira uma flecha feita de um ramo de visco no coração de Balder, que no mesmo instante cai morto.
Frigga pede para Hermodr ir ao submundo trazê-lo de volta. Hel concorda, com a condição de que todos os seres derramassem uma lágrima por Balder. Todos os seres então choram a morte de Balder, mas a tentativa é novamente frustrada por Loki, que disse que não o faria. Não obstante, esperava-se que Balder retornasse após uma grande catástrofe mundial (o Ragnarok) e governasse um mundo novo. A semelhança dessas expectativas pode ter ajudado na difusão inicial do cristianismo entre os nórdicos.
Balder é marido da bela Nanna, uma deusa benevolente e bela, que se atirou em sua pira funerária para habitar em Hel com seu marido. São pais de Forseti, uma divindade da justiça, que alguns dizem presidir as Things (assembléias dos homens livres).
Mimir
Mimir, Mimr, Mimi (o mais sábio) – Guardião da Fonte da Sabedoria e amigo de Odin.
É um dos deuses gigantes antigos. Obteve todo o seu conhecimento ao beber do poço da Grande Sabedoria nas raízes de Yggdrasil. É um dos deuses fundamentais na mitologia nórdica cuja cabeça foi amputada e mandada a Odín durante a guerra entre os Æsir e os Vanir. Ele era reconhecido por seu conhecimento e sabedoria e Odín viajou à terra dos gigantes Jotunheim, para adquirir a sabedoria e o conhecimento omnisciente de Mimir.
O conhecimento foi obtido de beber do poço mágico de Mimir, mas como preço por beber dele Odín foi forçado a se sacar um de seus olhos. Depois do qual, voltou a Asgard com a cabeça Mimir para consultas oraculares de acordo a algumas histórias. Mimir foi também o conselheiro de Hœnir após que se convertesse no soberano dos Vanir.
Após o armísticio entre os deuses Vanir e Æsir Mimir foi enviado para os Vanir como refém junto com o silencioso Hoenir. Apesar de sua famosa sabedoria Mimir jamais a compartilhava porém foi o silencio de Hoenir que enfureceu os Vanir que inexplicavelmente se vingaram cortando a cabeça de Mimir com ervas e encantamentos com runas, Odin embalsamou a cabeça e colocou-a dentro de uma fonte de yggdrasil por meio de invocações e símbolos runicos Odin conseguia fazer a cabeça falar e por meio dela buscava conselhos e orientação. Na mitologia nórdica, Hel, Hela ou Hell é filha de Loki e da gigante Angrboda, irmã mais nova de Fenrir e da serpente de Midgard. A serpente de Midgard foi banida por Odin para o mar que cerca a Terra, mas a fera cresceu tanto que podia se colocar à volta do mundo e tocar na própria cauda. Lobo Fenrir foi preso com uma corrente feita pelos espíritos da montanha, chamada Gleipnir.
Hel foi banida por Odin para o mundo inferior que recebeu seu nome, Helheim, que fica nas profundezas de Niflheim. Helheim fica às margens do rio Nastronol, que equivale ao rio Aqueronte da mitologia grega. Lá, recebeu o poder de dominar nove mundos ou regiões, onde distribui aqueles que lhe são enviados, isto é, aqueles que morrem por velhice ou doença. Seu palácio chama-se Elvidner, sua mesa era a Fome, sua faca, a Inanição, o Atraso, seu criado, a Vagareza, sua criada, o Precipício, sua porta, a Preocupação sua cama, e os Sofrimentos formavam as paredes de seus aposentos. Hela podia ser facilmente reconhecida, uma metade de seu corpo era de uma linda mulher, e a outra parte de um corpo terrível em decomposição.
A personalidade de Hel difere das dos deuses do mundo inferior das demais mitologias: Ela não é boa e nem má, simplesmente justa.
O termo inglês Hell (Inferno em português) origina-se do nome desta deusa.
Na mitologia nórdica, Höðr (ou Hoder) era um deus cego, irmão de Balder. Assassinou involuntariamente seu irmão e morreu pelas mãos de Vali, filho de Odin.
Deus da noite, da neve e inverno. Hoder possuí a capacidade de manipular as energias místicas da natureza. Além de possuir habilidades psíquicas que lhe dão visões de acontecimentos que estão muito distantes ou que se encontram em futuros possíveis.
Segundo o relato contido nas Eddas, o deus Balder tinha pesadelos onde pressagiava sua morte e sua mãe, a deusa Frigg percorreu o mundo fazendo com que todas as coisas do mundo jurassem que jamais machucariam seu filho. Loki soube disso e se enfureceu, indo falar com Frigg disfarçado e ela lhe mencionou que não havia considerado necessário fazer jurar ao visgo, por considerá-lo inofensivo. Loki ao saber isso fez um dardo utilizando um ramo de visgo e guiou a Höðr para que se lo arrojasse como uma brincadeira, matando assim a Balder. Em outra versão diferente do mito relatado em Gesta Danorum, não se faz menção a Loki e Balder é morto por Höðr com uma punhalada.
WELAND (WIELAND, WAILAND, VOLUND) – “O DEUS FERREIRO”
Weland, deus germânico adotado pelos saxões, era conhecido como exímio artesão, hábil na arte da metamorfose. Era filho de Wade, rei dos finlandeses que possuía um barco mágico: sua avó Wachilt era uma misteriosa “mulher do mar”, possivelmente uma sereia, dotada de poderes sobrenaturais. Junto com seus 2 irmãos, Egil e Slagfid, Welan se encontrou nas margens de um rio, com três cisnes que se transformaram em 3 lindas donzelas e começaram a fiar linho. Os três irmãos se apaixonaram imediatamente por elas, roubaram-nas e esconderam-nas sob o manto de penas, levando-as para casa deles, onde viveram felizes por sete anos. No oitavo ano, as donzelas se entristeceram, com saudades de sua terra. No nono ano, desapareceram e reassumiram a forma de cisnes. Após uma série de aventuras, nas quais foi capturado e encarcerado e uma ilha distante. (por um rei que exigiu que o ferreiro trabalhasse exclusivamente para ele), Wailand escapou do cárcere voando com um par de asas, que confeccionou na tentativa de escapar e encontrar sua mulher. Conhecido como “forjador de espadas mágicas”, Wailand confeccionou armas para os deuses Aesir e para o herói anglo-saxão Beowulf, para que este matasse um dragão. Assim como seu equivalente deus grego Hefaísto, Wailand era manco (deficiência que adquiriu quando torturado pelo rei ), mas forte, calado e soturno.
Na Inglaterra, no White Horse Valley (Vale do Cavalo Branco), em Uffington, existe um círculo de pedras neolíticas conhecidas como Wailand’s Smith (a “Ferraria de Wailand “). Segundo a lenda, se alguém deixasse ali, à noite, um cavalo e uma moeda de prata, no dia seguinte, encontraria o cavalo com uma ferradura nova, feita pelo “ferreiro sobrenatural”.
FONTE: MISTÉRIOS NÓRDICOS – MIRELLA FAUR
Lóki
Loki (também conhecido como Loke ou Loptr) é um deus ou um gigante da mitologia nórdica. Deus do fogo, também está ligado à magia e pode assumir muitas formas. Ele não pertence aos Aesir, embora viva com eles. Pode ser considerado como um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança; está entre as figuras mais complexas da mitologia nórdica.
Loki tem uma cara amigável e aparenta ser uma boa pessoa, mas é muito maligno, porém heróico, sendo que ele sempre da um jeito da arrumar suas confusões.
Loki com o passar dos tempos foi perdendo a confiança do deuses, como quando ele foi responsável pela morte de Balder, ou quando ele insultou os deuses num grande banquete e para fugir se transformou num salmão, mas é claro que Odin percebeu, com seu olho que tudo vê.
Loki teve 5 filhos, com a giganta Angrboda teve Fenrir, Jormungard e Hel, por um probleminha em Asgard, Loki ”engravidou” de Sleipnir, e de seu segundo casamento teve Vali e Narvi.
De acordo com a profecia durante o Ragnarok Loki vai comandar as forças do mal para destruir os deuses e será morto por Heimdall.
É ele que traz a comédia aos reinos dos Deuses e a tragédia à história de Baldur. Loki é uma figura sinistra e poderosa, porém é mais um ser manhoso e traquino, que perverso, por vezes, escandaloso e de língua ferina, insulta os Deuses e as Deusas com suas revelações maliciosas. Ele participa de várias aventuras em companhia de quase todos os habitantes de Asgard, com exceção de Frey. Tem certos poderes mágicos e o mais notável é a habilidade de mudar de forma.
Há quem diga que devido ao culto ao Loki, o dia 1 de Abril ficou conhecido como dia da mentira, essa é uma das muitas outras versões da história dessa data.
Loki tem uma cara amigável e aparenta ser uma boa pessoa, mas é muito maligno, porém heróico, sendo que ele sempre da um jeito da arrumar suas confusões.
Loki com o passar dos tempos foi perdendo a confiança do deuses, como quando ele foi responsável pela morte de Balder, ou quando ele insultou os deuses num grande banquete e para fugir se transformou num salmão, mas é claro que Odin percebeu, com seu olho que tudo vê.
Loki teve 5 filhos, com a giganta Angrboda teve Fenrir, Jormungard e Hel, por um probleminha em Asgard, Loki ”engravidou” de Sleipnir, e de seu segundo casamento teve Vali e Narvi.
De acordo com a profecia durante o Ragnarok Loki vai comandar as forças do mal para destruir os deuses e será morto por Heimdall.
É ele que traz a comédia aos reinos dos Deuses e a tragédia à história de Baldur. Loki é uma figura sinistra e poderosa, porém é mais um ser manhoso e traquino, que perverso, por vezes, escandaloso e de língua ferina, insulta os Deuses e as Deusas com suas revelações maliciosas. Ele participa de várias aventuras em companhia de quase todos os habitantes de Asgard, com exceção de Frey. Tem certos poderes mágicos e o mais notável é a habilidade de mudar de forma.
Há quem diga que devido ao culto ao Loki, o dia 1 de Abril ficou conhecido como dia da mentira, essa é uma das muitas outras versões da história dessa data.
Deusas Nornes – Urd, Verdandi e Skuld.
As Nornes são um clã de deuses da mitologia nórdica. A sua função é controlar a sorte, o azar e a providência. Elas também zelam pelo cumprimento e conservação das leis que regem as realidades dos homens, dos deuses, dos elfos/duendes, dos anões, dos dragões e de todos os seres míticos. Vivem protegidas por um dos ramos da árvore Yggdrasil, junto a um lago. O clã possuí apenas três integrantes, todas entidades femininas que a saber são: Urd, Verdandi e Skuld. Elas representam o passado, o presente e o futuro, respectivamente. Urd é a guardiã do passado e é representada por uma criatura humana de idade extremamente avançada. Dentro de suas obrigações está guardar os mistérios do passado e não fornecer as chaves dos segredos antigos. Verdandi era encarregada do presente. É representada na forma de uma mãe e tudo que acontece é tecido por seus pensamentos. Ela representa o movimento, a continuidade. Skuld é a guardiã do futuro. Ela é representada na forma de uma virgem. Profecias e adivinhações estão relacionadas à ela. Skuld detém o controle de uma das maiores forças do universo: o Destino. As três têm poder sobre o destino.
Thor (nórdico antigo: Þórr, inglês antigo: Þunor, alto alemão antigo: Donar) é o mais forte dentre deuses e homens, é um deus de cabelos vermelhos e barba, de grande estatura, representando a força da natureza (trovão) no paganismo germânico, disparando raios com o seu poderoso martelo Mjolnir. Ele é o filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra). Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr. Thor também é chamado de Ásaþórr, Ökuþórr, Hlórriði e Véurr.
Ele era grande para um deus, extremamente forte (podendo comer uma vaca em uma “refeição”). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque, ou que valorizavam a sabedoria. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo e o cinturão Megingjard que dobrava sua força. Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve uma filha Thrud (Força), e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni (Força) e Modi (Coragem). Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifão.O historiador Tácito identificou Thor com Hércules, por causa de seu aspecto, força, arma e função de protetor do mundo.
Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir. A imagem de Thor aparece em muitas estelas rúnicas assim como seu nome ou seu martelo. Thor é um excelente guerreiro e já derrotou muitos gigantes, trolls, monstros, berserker e feras, segundo o Edda em Prosa. Thor percorria o mundo numa carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngrísnir e Tanngnjóstr. Conta-se que quando Thor percorria o céu nessa carruagem as montanhas ruíam, e o barulho provocado pelas rodas do veículo originavam os trovões. Thor habita em Thrudheimr (ou Thrudvangr) no salão Bilskirnir onde ele recebia os pobres depois que haviam morrido. Esse salão possui 540 acomodações e é considerada a maior de todas as construções. O mensageiro de Thor era o veloz Thjalfi e sua criada era Röskva, irmã de Thjalfi. Quando Thor estava longe de seu lar ele matava seus bodes e os comia, e depois os ressuscitava com martelo mágico. Thor é o criador da constelação conhecida pelos vikings como Dedo de Aurvandill. Era Thor o deus que mais possuía templos na Escandinávia.
No Ragnarok, a tarefa de Thor era matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente tão grande que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morreu na batalha.
Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday, ou “Thor’s day” (quinta-feira, em inglês); o mesmo aconteceu entre os escandinavos que chamaram a quinta-feira de “Torsdag”.
Deus da Eloqüência e da Poesia, patrono dos poetas na mitologia nórdica. Filho de Odin - de quem recebeu as runas da oratória na língua e a maior parte do hidromel da inspiração – e de Frigga - ou Gunnlud, dependendo da fonte -, marido da deusa Idunna, Bragi era o deus regente da poesia. Sua Função era receber os guerreiros mortos, recém-chegados aos salões de Valhalla, com poemas nos quais enaltecia seus atos de heroísmo. Descrito como um velho com barbas brancas – apesar de ser casado com a guardiã das maçãs da juventude -, Bragi era o padroeiro dos poetas (skalds), dos menestréis, dos músicos e dos artistas. Antigamente, no funerais dos reis e dos chefes guerreiros, eram feitos brindes e juramentos solenes sobre uma taça de bebida. A taça era chamada de bragarfull, ou “A taça de Bragi”, enquanto bragarmal significava o dom poético dado por Bragi a seus escolhidos.
Muito devoto à esposa, Bragi passa parte do ano junto a ela, no reino de Hel, período em que Idunna adoece, vai para Nifheim e é incapaz de voltar para sua morada em Brunnakr (metáfora usada para descrever a morte da vegetação durante o inverno).
Como não há indícios de um culto dedicado a Bragi, supõe-se que ele tenha sido um personagem histórico famoso, elevado posteriormente à condição divina graças ao seu casamento com a deusa Idunna.
Muito devoto à esposa, Bragi passa parte do ano junto a ela, no reino de Hel, período em que Idunna adoece, vai para Nifheim e é incapaz de voltar para sua morada em Brunnakr (metáfora usada para descrever a morte da vegetação durante o inverno).
Como não há indícios de um culto dedicado a Bragi, supõe-se que ele tenha sido um personagem histórico famoso, elevado posteriormente à condição divina graças ao seu casamento com a deusa Idunna.
Texto retirado do livro – Mistérios Nórdicos de Mirella Faur
Um pouco sobre a religião dos nórdicos…
Introdução
A menos de mil anos atrás os antigos sábios da Islândia tomaram uma decisão. Sob pressão política da Europa cristianizada e enfrentando a necessidade de comércio, a assembléia nacional declarou a Islândia como sendo oficialmente um país cristão. Dentro de poucos séculos os últimos remanescentes do Paganismo Nórdico, acabaram morrendo. Contudo, a Islândia era um país tolerante e os mitos, estórias, e lendas da era pagã felizmente não foram queimados, e com isso, acenderam o fogo das crenças pagãs em gerações posteriores. Em 1972, depois de uma longa campanha feita pelo poeta e Godhi (Sacerdote) Sveinbjorn Beinteinsson, a Islândia novamente reconheceu o paganismo nórdico como uma religião legitima e legalizada.
Hoje o paganismo nórdico, conhecido como Asatru (“lealdade aos Deuses” do nórdico antigo), é praticado em vários países além dos países escandinavos. O Asatru também faz parte do grupo das religiões neo-pagãs como o Druidismo, a Wicca, a Bruxaria Tradicional, a Stregheria, etc. Contudo, o Asatru permanece desconhecido pela maioria, até mesmo dentro da comunidade neo-pagã.
O mais importante para se lembrar é que o Asatru é uma religião. Não é um sistema de magia ou uma “Prática New Age”. A palavra Asatru derivou-se do “As” (Aesir, família principal dos Deuses de Asgard) e “tru” (tru - true – verdade – confiança – lealdade). Ser Asatru é estar ligado com lealdade e confiança aos antigos arquétipos do norte da Europa, contudo, você pode pegar coisas de outras religiões e outros arquétipos e continuar sendo Asatru, basta você ter o panteão nórdico como o seu preferido e sua base nos princípios nórdicos. Outra coisa característica do Asatru é a condenação da conversão, como nas religiões missionárias tipo o cristianismo. Para o Asatru não existe “verdade absoluta”; cada pessoa é dona de si mesma e é capaz de escolher sua “verdade”, nenhuma religião é errada. Asatru valoriza seus ancestrais, valoriza o estudo do passado e das origens e valoriza a guerra com sabedoria. O Asatru não é universal e não considera seu caminho como sendo o correto para todos, o Asatru acredita que há espaço para todos os arquétipos no mundo e que todos eles tem o seu valor. Baseado nisso, clamar que Zeus é o mesmo Deus que Odin é loucura.
Os Rituais do Asatru
Sacrifício
O Sacrifício é o ritual mais comum dentro do Asatru. Nos tempos antigos, se consagrava um animal aos Deuses, o sacrificavam e com sua carne fazia-se um banquete. Como hoje não somos mais camponeses, a oferenda é feita com frutas, bolos, cervejas e vinhos.
Muita gente fica com um “pé atrás” quando se fala de um ritual desse tipo. Rituais que são denominados “sacrifícios”, tem uma certa conotação violenta e sensacionalista, porque tem sido interpretado de forma errônea. Quando se fala em sacrifício vem em mente “comprar” certa entidade para que ela realize sua vontade, tipo jogar um virgem dentro do vulcão para que o mesmo não entre em erupção. Outro conceito errôneo de sacrifício é achar que se ganha algum tipo de energia com o ato de causar o sofrimento do animal. Todos essas conceitos são errôneos, se você pratica algum ritual desse tipo, você está precisando de um psiquiatra. Nossos ancestrais matavam os animais por serem camponeses, e isso era comum na época, porque sua carne era um ótimo sustento e seu couro dava ótima proteção contra o frio. Fazer isso hoje não tem sentido, pois o mundo é outro e o ser humano evoluiu.
A concepção de relacionamento com os Deuses é de extrema importância para que se compreenda a natureza do sacrifício. Nós não somos inferiores aos Deuses, e não devemos adorá-los nesse sentido. Nós somos espiritualmente ligados com eles, porque eles são facetas de nós mesmos e das forças naturais da Terra. Eles são o equilíbrio, o ciclo, a vida, a morte, eles são tudo, e nós fazemos parte desse tudo. Por isso o sacrifício não é apenas uma oferenda para conseguir um objetivo e sim uma comunhão com os Deuses. Oferecer um presente é um ótimo símbolo de amizade e comunhão. Entre as runas, Gebo é a que guarda os mistérios do sacrifício.
O sacrifício consiste em duas partes, a consagração e a oferenda. O sacerdote ou a sacerdotisa invoca oralmente os Deuses a serem honrados, depois é traçado no ar as runas dos Deuses invocados com a varinha ou o cajado. Depois disso a oferenda é colocada no altar, então é traçado o símbolo do martelo (um T invertido). Com a consagração completada, então é feita a oferenda oralmente aos Deuses. Depois de simbolicamente a divindade ter bebido e comido a oferenda, o sacerdote faz o mesmo e depois também todos os participantes do ritual. Antes de comer e beber da oferenda, saúda-se os Deuses honrados com um Hail, exemplo: “Hail Odin!”
A oferenda não é só abençoada pela força dos Deuses, mas também “passou pela língua” das divindades. Esse tipo de ritual pode até parecer simples, mas é uma poderosa experiência.
Libação
Uma das celebrações mais comuns dentro do Asatru e também dentro das outras religiões pagãs. A libação é mais simples e social do que o sacrifício, mas a sua importância não é menor.
A libação é muito simples. Os convidados ficam sentados, pegam a bebida alcoólica (Vinho ou cerveja é mais recomendado), enchem seus copos, saúdam-se uns aos outros, saúdam os Deuses, oferecem o primeiro gole aos Deuses deixando cair um pouco da bebida no chão e começam a beber. O libação é um ritual onde se deve ficar bêbado em honra aos Deuses, assim como nossos ancestrais e os heróis ficavam. É a celebração da alegria e da confraternização, conta-se estórias, piadas, fala-se besteira, nada disso é proibido, pelo contrário os Deuses adoram isso.
Cada rodada pode ser dedicada a alguma coisa, normalmente a libação Asatru tradicional tem três rodadas, a primeira para os Deuses, a segunda para os heróis que estão em Valhalla e a terceira para os nossos Ancestrais que já não estão mais entre nós.
Juramento
É uma das mais importantes cerimonias no Asatru. É o ritual onde se confirma a lealdade aos Deuses, contudo não é nenhuma cerimonia oculta ou iniciatória. É nada mais, nada menos que declarar e afirmar sua lealdade aos Deuses nórdicos. É mais ou menos como o exemplo abaixo:
Segure um objeto (pode ser qualquer coisa uma pedra, um pingente, mas o mais recomendado é um anel) e parado na frente do Altar, diga: “Eu [nome], juro pelo símbolo do martelo sempre honrar a bandeira de Asgard e seguir o caminho do norte, agindo sempre com honra, coragem e responsabilidade, fiel aos Aesir e Vanir! Que esse anel (ou outro objeto) seja o símbolo da minha aliança com os Deuses!”
Depois do ritual pode ser feita uma libação com nove rodadas dedicadas aos nove valores do Asatru.
Esse ritual não deve ser realizado sem antes ter absoluta certeza do que você está fazendo. Quando alguém faz um juramento, deve segui-lo por toda a eternidade. Quem não cumpre seus juramentos, seja em qualquer aspecto da vida, no trabalho, na família, nas amizades, não merece respeito, pois não passa de um covarde.
Os Festivais do Asatru – Festas principais dentro do Asatru
20 até 31 de Dezembro – JUL – Celebração do ano novo nórdico; um festival de 12 noites. Este é o mais importante de todos os festivais. Na noite de 20 de Dezembro, o Deus Frey Ingvi viaja através da Terra trazendo a paz, a confraternização, e o amor para Midgard. Depois da influência cristã, o Deus Balder (Sincretizado com Jesus) é renascido nesse festival como o novo ano Solar. O Deus Wotan (Odin); viaja pelo céu com seu cavalo de oito patas, Sleipnir. Nos tempos antigos, as crianças germânicas e nórdicas deixavam suas botas na janela cheias de açúcar para o cavalo Sleipnir. Em retribuição, Odin deixava um presente como gentileza. Nos temos modernos, Sleipnir foi transformado nas renas e o barbudo Odin acabou virando o simpático Papai Noel. Até hoje existe uma estátua de Odin (ou Thor) na Noruega, que a Igreja acabou transformando na estátua de “São Nicolau”.
2 de Fevereiro – DISTING - É o festival onde o povo nórdico se preparava para a para a chegada da primavera. Disting é caracterizado pela preparação da terra para a plantação, a contagem do gado e dos lucros ou prejuízos do ano. Era dito que o nascimento de bezerros em Disting era um sinal de que o ano iria ser de grande prosperidade.
21 de Março – OSTARA - Festa de Eostre, a Deusa da Primavera. É um festival de alegria e fertilidade. É tempo de dar ovinhos coloridos de presente aos amigos, assim como nossos ancestrais faziam, como um símbolo de boa sorte, fertilidade e prosperidade. Essa tradição sobrevive até hoje no moderno feriado de Páscoa, só que os ovos viraram de chocolate.
22 de Abril até 1 de Maio – WALPURGISNACHT - O festival de Walpurgis, uma noite de festa e trevas. Nas nove noites de 22 até dia 30 de Abril, é relembrado o auto-sacrifício de Odin pendurado na Árvore do Mundo Yggdrasil. Na nona noite (30 de Abril, Walpurgisnacht) que ele resgatou as Runas, e simbolicamente morreu por um instante. Neste momento, toda a luz entre os 9 mundos foi extinguida, o caos reinou. No ultimo toque na meia-noite, ele renasce e tudo volta ao normal.
21 de Junho – LITHA - Celebração do Solstício de Verão, quando a força solar está no seu pico. Litha é um festival de poder e atividade. O Deus Balder morre nessa época para renascer em Julho.
1 de Agosto – LAMMAS – Festival da Colheita.
22 de Setembro – MABON – Festival do final da Colheita.
31 de Outubro – WINTERNIGHTS – O começo do inverno nórdico. É uma festa onde se relembra os mortos e os ancestrais. É uma data ótima para jogos divinatórios.
“Full Moon Festivals”
Lua Cheia de Janeiro – Festa em honra a Thor.
Lua Cheia de Fevereiro – Festa em honra a Freya.
Lua Cheia de Março – Festa em honra a Sif.
Lua Cheia de Abril – Festa em honra aos elfos, duendes, fadas e espíritos da natureza.
Lua Cheia de Maio – Festa em honra a Njord.
Lua Cheia de Junho – Festa em honra a Balder.
Lua Cheia de Julho – Festa em honra a Loki.
Lua Cheia de Agosto – Festa em honra a Frey.
Lua Cheia de Setembro – Festa em honra a Odin.
Lua Cheia de Outubro – Festa em honra a Tyr.
Lua Cheia de Novembro – Festa em honra aos Heróis mortos em batalha que estão em Valhalla.
Lua Cheia de Dezembro – Festa em honra a Skadi e Ull.
Introdução
A menos de mil anos atrás os antigos sábios da Islândia tomaram uma decisão. Sob pressão política da Europa cristianizada e enfrentando a necessidade de comércio, a assembléia nacional declarou a Islândia como sendo oficialmente um país cristão. Dentro de poucos séculos os últimos remanescentes do Paganismo Nórdico, acabaram morrendo. Contudo, a Islândia era um país tolerante e os mitos, estórias, e lendas da era pagã felizmente não foram queimados, e com isso, acenderam o fogo das crenças pagãs em gerações posteriores. Em 1972, depois de uma longa campanha feita pelo poeta e Godhi (Sacerdote) Sveinbjorn Beinteinsson, a Islândia novamente reconheceu o paganismo nórdico como uma religião legitima e legalizada.
Hoje o paganismo nórdico, conhecido como Asatru (“lealdade aos Deuses” do nórdico antigo), é praticado em vários países além dos países escandinavos. O Asatru também faz parte do grupo das religiões neo-pagãs como o Druidismo, a Wicca, a Bruxaria Tradicional, a Stregheria, etc. Contudo, o Asatru permanece desconhecido pela maioria, até mesmo dentro da comunidade neo-pagã.
O mais importante para se lembrar é que o Asatru é uma religião. Não é um sistema de magia ou uma “Prática New Age”. A palavra Asatru derivou-se do “As” (Aesir, família principal dos Deuses de Asgard) e “tru” (tru - true – verdade – confiança – lealdade). Ser Asatru é estar ligado com lealdade e confiança aos antigos arquétipos do norte da Europa, contudo, você pode pegar coisas de outras religiões e outros arquétipos e continuar sendo Asatru, basta você ter o panteão nórdico como o seu preferido e sua base nos princípios nórdicos. Outra coisa característica do Asatru é a condenação da conversão, como nas religiões missionárias tipo o cristianismo. Para o Asatru não existe “verdade absoluta”; cada pessoa é dona de si mesma e é capaz de escolher sua “verdade”, nenhuma religião é errada. Asatru valoriza seus ancestrais, valoriza o estudo do passado e das origens e valoriza a guerra com sabedoria. O Asatru não é universal e não considera seu caminho como sendo o correto para todos, o Asatru acredita que há espaço para todos os arquétipos no mundo e que todos eles tem o seu valor. Baseado nisso, clamar que Zeus é o mesmo Deus que Odin é loucura.
Os Rituais do Asatru
Sacrifício
O Sacrifício é o ritual mais comum dentro do Asatru. Nos tempos antigos, se consagrava um animal aos Deuses, o sacrificavam e com sua carne fazia-se um banquete. Como hoje não somos mais camponeses, a oferenda é feita com frutas, bolos, cervejas e vinhos.
Muita gente fica com um “pé atrás” quando se fala de um ritual desse tipo. Rituais que são denominados “sacrifícios”, tem uma certa conotação violenta e sensacionalista, porque tem sido interpretado de forma errônea. Quando se fala em sacrifício vem em mente “comprar” certa entidade para que ela realize sua vontade, tipo jogar um virgem dentro do vulcão para que o mesmo não entre em erupção. Outro conceito errôneo de sacrifício é achar que se ganha algum tipo de energia com o ato de causar o sofrimento do animal. Todos essas conceitos são errôneos, se você pratica algum ritual desse tipo, você está precisando de um psiquiatra. Nossos ancestrais matavam os animais por serem camponeses, e isso era comum na época, porque sua carne era um ótimo sustento e seu couro dava ótima proteção contra o frio. Fazer isso hoje não tem sentido, pois o mundo é outro e o ser humano evoluiu.
A concepção de relacionamento com os Deuses é de extrema importância para que se compreenda a natureza do sacrifício. Nós não somos inferiores aos Deuses, e não devemos adorá-los nesse sentido. Nós somos espiritualmente ligados com eles, porque eles são facetas de nós mesmos e das forças naturais da Terra. Eles são o equilíbrio, o ciclo, a vida, a morte, eles são tudo, e nós fazemos parte desse tudo. Por isso o sacrifício não é apenas uma oferenda para conseguir um objetivo e sim uma comunhão com os Deuses. Oferecer um presente é um ótimo símbolo de amizade e comunhão. Entre as runas, Gebo é a que guarda os mistérios do sacrifício.
O sacrifício consiste em duas partes, a consagração e a oferenda. O sacerdote ou a sacerdotisa invoca oralmente os Deuses a serem honrados, depois é traçado no ar as runas dos Deuses invocados com a varinha ou o cajado. Depois disso a oferenda é colocada no altar, então é traçado o símbolo do martelo (um T invertido). Com a consagração completada, então é feita a oferenda oralmente aos Deuses. Depois de simbolicamente a divindade ter bebido e comido a oferenda, o sacerdote faz o mesmo e depois também todos os participantes do ritual. Antes de comer e beber da oferenda, saúda-se os Deuses honrados com um Hail, exemplo: “Hail Odin!”
A oferenda não é só abençoada pela força dos Deuses, mas também “passou pela língua” das divindades. Esse tipo de ritual pode até parecer simples, mas é uma poderosa experiência.
Libação
Uma das celebrações mais comuns dentro do Asatru e também dentro das outras religiões pagãs. A libação é mais simples e social do que o sacrifício, mas a sua importância não é menor.
A libação é muito simples. Os convidados ficam sentados, pegam a bebida alcoólica (Vinho ou cerveja é mais recomendado), enchem seus copos, saúdam-se uns aos outros, saúdam os Deuses, oferecem o primeiro gole aos Deuses deixando cair um pouco da bebida no chão e começam a beber. O libação é um ritual onde se deve ficar bêbado em honra aos Deuses, assim como nossos ancestrais e os heróis ficavam. É a celebração da alegria e da confraternização, conta-se estórias, piadas, fala-se besteira, nada disso é proibido, pelo contrário os Deuses adoram isso.
Cada rodada pode ser dedicada a alguma coisa, normalmente a libação Asatru tradicional tem três rodadas, a primeira para os Deuses, a segunda para os heróis que estão em Valhalla e a terceira para os nossos Ancestrais que já não estão mais entre nós.
Juramento
É uma das mais importantes cerimonias no Asatru. É o ritual onde se confirma a lealdade aos Deuses, contudo não é nenhuma cerimonia oculta ou iniciatória. É nada mais, nada menos que declarar e afirmar sua lealdade aos Deuses nórdicos. É mais ou menos como o exemplo abaixo:
Segure um objeto (pode ser qualquer coisa uma pedra, um pingente, mas o mais recomendado é um anel) e parado na frente do Altar, diga: “Eu [nome], juro pelo símbolo do martelo sempre honrar a bandeira de Asgard e seguir o caminho do norte, agindo sempre com honra, coragem e responsabilidade, fiel aos Aesir e Vanir! Que esse anel (ou outro objeto) seja o símbolo da minha aliança com os Deuses!”
Depois do ritual pode ser feita uma libação com nove rodadas dedicadas aos nove valores do Asatru.
Esse ritual não deve ser realizado sem antes ter absoluta certeza do que você está fazendo. Quando alguém faz um juramento, deve segui-lo por toda a eternidade. Quem não cumpre seus juramentos, seja em qualquer aspecto da vida, no trabalho, na família, nas amizades, não merece respeito, pois não passa de um covarde.
Os Festivais do Asatru – Festas principais dentro do Asatru
20 até 31 de Dezembro – JUL – Celebração do ano novo nórdico; um festival de 12 noites. Este é o mais importante de todos os festivais. Na noite de 20 de Dezembro, o Deus Frey Ingvi viaja através da Terra trazendo a paz, a confraternização, e o amor para Midgard. Depois da influência cristã, o Deus Balder (Sincretizado com Jesus) é renascido nesse festival como o novo ano Solar. O Deus Wotan (Odin); viaja pelo céu com seu cavalo de oito patas, Sleipnir. Nos tempos antigos, as crianças germânicas e nórdicas deixavam suas botas na janela cheias de açúcar para o cavalo Sleipnir. Em retribuição, Odin deixava um presente como gentileza. Nos temos modernos, Sleipnir foi transformado nas renas e o barbudo Odin acabou virando o simpático Papai Noel. Até hoje existe uma estátua de Odin (ou Thor) na Noruega, que a Igreja acabou transformando na estátua de “São Nicolau”.
2 de Fevereiro – DISTING - É o festival onde o povo nórdico se preparava para a para a chegada da primavera. Disting é caracterizado pela preparação da terra para a plantação, a contagem do gado e dos lucros ou prejuízos do ano. Era dito que o nascimento de bezerros em Disting era um sinal de que o ano iria ser de grande prosperidade.
21 de Março – OSTARA - Festa de Eostre, a Deusa da Primavera. É um festival de alegria e fertilidade. É tempo de dar ovinhos coloridos de presente aos amigos, assim como nossos ancestrais faziam, como um símbolo de boa sorte, fertilidade e prosperidade. Essa tradição sobrevive até hoje no moderno feriado de Páscoa, só que os ovos viraram de chocolate.
22 de Abril até 1 de Maio – WALPURGISNACHT - O festival de Walpurgis, uma noite de festa e trevas. Nas nove noites de 22 até dia 30 de Abril, é relembrado o auto-sacrifício de Odin pendurado na Árvore do Mundo Yggdrasil. Na nona noite (30 de Abril, Walpurgisnacht) que ele resgatou as Runas, e simbolicamente morreu por um instante. Neste momento, toda a luz entre os 9 mundos foi extinguida, o caos reinou. No ultimo toque na meia-noite, ele renasce e tudo volta ao normal.
21 de Junho – LITHA - Celebração do Solstício de Verão, quando a força solar está no seu pico. Litha é um festival de poder e atividade. O Deus Balder morre nessa época para renascer em Julho.
1 de Agosto – LAMMAS – Festival da Colheita.
22 de Setembro – MABON – Festival do final da Colheita.
31 de Outubro – WINTERNIGHTS – O começo do inverno nórdico. É uma festa onde se relembra os mortos e os ancestrais. É uma data ótima para jogos divinatórios.
“Full Moon Festivals”
Lua Cheia de Janeiro – Festa em honra a Thor.
Lua Cheia de Fevereiro – Festa em honra a Freya.
Lua Cheia de Março – Festa em honra a Sif.
Lua Cheia de Abril – Festa em honra aos elfos, duendes, fadas e espíritos da natureza.
Lua Cheia de Maio – Festa em honra a Njord.
Lua Cheia de Junho – Festa em honra a Balder.
Lua Cheia de Julho – Festa em honra a Loki.
Lua Cheia de Agosto – Festa em honra a Frey.
Lua Cheia de Setembro – Festa em honra a Odin.
Lua Cheia de Outubro – Festa em honra a Tyr.
Lua Cheia de Novembro – Festa em honra aos Heróis mortos em batalha que estão em Valhalla.
Lua Cheia de Dezembro – Festa em honra a Skadi e Ull.
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