sábado, 18 de agosto de 2012

DEUSAS DO AMOR

Mulheres não são homens com o sexo masculino extirpado, em busca da liberdade perdida, somos seres complexos, filhas de Vênus, com o coração a flor da pele, exposto em cada célula.
 Somos calorosas, envolventes, úmidas, e não estamos aqui pra competir com totem nenhum, pra tomar o lugar de ninguém.
Queremos um ombro largo onde possamos recostar antes de dormir, acho que isso é uma unanimidade entre nós.

 Queremos beijos compridos, olhos nos olhos. Podemos trabalhar em grandes cargos, ou não, mas todas gostamos de ser protegidas pelos guerreiros másculos que nos cercam, mesmo que eles insistam em cultivar qualquer barriguinha (ão).
Gostamos de ganhar flores, gostamos de nos enfeitar e pagamos caro por massagens que possam curar um pouco da carência que nós mesmas criamos ao nos declarar completamente independentes.

 Ninguém é completamente independente e isso não é um atributo feminino, é um atributo humano. Precisamos uns dos outros e gostamos da companhia sincera de um abraço querido.
Concordo com a revolução feminista, como uma sacudidela, pois estávamos confundindo tendências amorosas com submissão completa.

Porque somos naturalmente cuidadoras, não significa que precisamos ficar fechadas em casa como posse de outrem.
 Não precisamos ficar trancadas na caixinha, impedidas de nos manifestar, só porque somos preciosas.
 Não podemos nos permitir abusos, claro. Mas queremos nos entregar…
 Nos derreter aos braços fortes, de um homem de verdade…
Um homem capaz de nos deixar ser e de reconhecer todo amor que podemos florir em sua vida.
E covardes são os que nos impedem de nos expressar, com toda a nossa beleza, com toda a sensibilidade que podemos plantar no mundo deles.
 E nossa histeria está no medo dessa entrega, no medo da dor de sermos abusadas, de se aproveitarem de nosso carinho.
Assumir a fragilidade nos torna fortes, e capazes de cumprir a missão do toque de Moça, onde tudo que enconstamos fica tão doce quanto nosso mais verdadeiro olhar.

O que acontece é que não precisamos nos defender dessa forma.
 Chega de nos protegermos do que mais queremos. De afastar nossos desejos mais profundos pra nos adequarmos a uma realidade masculina, onde reina a competição.
 Mas esse é o reino deles, o de Marte, como já bem disseram.
 E tudo bem que sejam assim, é isso que nos falta e é essa a parte que precisamos que preencham por nós.
 Podemos simplesmente nos afastar dos que ainda não estão prontos para a maciez de que somos capazes.
Ou em casos mais complicados, hoje, temos outros meios de nos defender.
Façamos agora, a revolução feminina.
 E nos rendamos aos nossos impulsos acolhedores, à companhia dos homens, ao amor que podemos expressar.
 Seremos todas Deusas do Amor caminhado pelo mundo,  nos expressando pela vida, nos doando para a humanidade.
 Presentearemos os homens com nossos dons, aceitaremos que somos diferentes deles, e receberemos o que têm de melhor para nos dar.
Sem tentar ser, ou destruir o outro sexo. Nem primeiro, nem segundo, só diverso.(Vamos incluir - mais um dilema em nosso repertório de habilidades naturais

Nenhum comentário:

Postar um comentário