Deusa Atena
Atena, deusa da justiça, é filha de Zeus e de Métis, a deusa da Prudência, a primeira esposa de Zeus. Quando Métis estava ainda grávida, Zeus recebeu a previsão de que a criança poderia ser mais poderosa que o pai. Para impedir que a profecia se concretizasse, Zeus pediu à mulher para se transformar numa mosca. Sem perceber as intenções de Zeus, ela voa e pousa em suas mãos. Imediatamente, ele a aprisiona e a engole.
Métis estava grávida e a cabeça de Zeus crescia a cada dia, até que da cabeça de Zeus nasceu Atena, já adulta, e a profecia não se cumpriu. Dançando triunfante, Atena com suas armas soltou um grito de guerra. Mais tarde tornou-se a filha favorita de Zeus despertando ciúme nos outros deuses.
A inclinação guerreira de Atena foi reconhecida a partir de seu nascimento e era diferente de Ares, o deus da guerra. Atena cultivava seus altos princípios e ponderação sobre a necessidade de lutar para preservar e manter a verdade. Era estrategista e equilibrava a força bruta de Ares com sua lógica, diplomacia e sagacidade. Ela oferecia aos heróis as armas que deveriam ser usadas com inteligência, maestria e planejamento.
Atena era uma exceção no Olimpo conservando sua castidade. Ela ensinou aos homens a doma de cavalos e às mulheres a arte de bordar, além das coisas práticas da vida e da arte em geral. Atena era uma deusa civilizada e ao mesmo tempo uma guerreira que protegia e preservava a pacifica civilização.
Métis estava grávida e a cabeça de Zeus crescia a cada dia, até que da cabeça de Zeus nasceu Atena, já adulta, e a profecia não se cumpriu. Dançando triunfante, Atena com suas armas soltou um grito de guerra. Mais tarde tornou-se a filha favorita de Zeus despertando ciúme nos outros deuses.
A inclinação guerreira de Atena foi reconhecida a partir de seu nascimento e era diferente de Ares, o deus da guerra. Atena cultivava seus altos princípios e ponderação sobre a necessidade de lutar para preservar e manter a verdade. Era estrategista e equilibrava a força bruta de Ares com sua lógica, diplomacia e sagacidade. Ela oferecia aos heróis as armas que deveriam ser usadas com inteligência, maestria e planejamento.
Atena era uma exceção no Olimpo conservando sua castidade. Ela ensinou aos homens a doma de cavalos e às mulheres a arte de bordar, além das coisas práticas da vida e da arte em geral. Atena era uma deusa civilizada e ao mesmo tempo uma guerreira que protegia e preservava a pacifica civilização.
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Atena, a deusa da justiça, é a imagem do julgamento reflexivo e da racionalização, o que diferencia o homem do animal. Eles consideravam que por ela não ter nascido de uma mãe, ela estaria livre para julgar com imparcialidade todos os aspectos de uma situação. Sua castidade representa além da pureza, o seu caráter reflexivo que jamais se deixava influenciar pelo desejo humano e pessoal.
Seu desejo de lutar por princípios ao invés das paixões, vem da capacidade de fazer escolhas refletidas mantendo sob controle os instintos. Ela congrega a força, a justiça, a temperança e a reflexão, quatro aspectos necessários e que contribuem para a formação do ego. Essas faculdades nos permitem enfrentar os desafios da vida com base estável e verdadeira.
Seu desejo de lutar por princípios ao invés das paixões, vem da capacidade de fazer escolhas refletidas mantendo sob controle os instintos. Ela congrega a força, a justiça, a temperança e a reflexão, quatro aspectos necessários e que contribuem para a formação do ego. Essas faculdades nos permitem enfrentar os desafios da vida com base estável e verdadeira.
O Santuário de Atena está localizado em Atenas, na Grécia. As Doze Casas do Zodíaco que protegem o Santuário, devem ser percorridas para poder chegar ao Templo de Atena (Partenon). Entretanto, para atravessá-las o único meio é caminhando. Técnicas como o tele transporte são inúteis para pular as Casas do Zodíaco. Isso porque o poderoso Cosmo de Atena está concentrado nessas casas desde tempos remotos. Os doze Cavaleiros de Ouro, a elite de Atena, protegem suas respectivas casas. A Sala do Mestre é o caminho que leva até o Templo da deusa. Lá, a Armadura de Atena está adormecida em forma de Estátua. Quando o Santuário é ameaçado por invasores que ousam escalar as Doze Casas, o Relógio Zodiacal marca o tempo de doze horas para eles chegarem até a Sala do Mestre.
Surgiu toda armada do cérebro de Zeus, depois de ter ele engolido seu primeira esposa Métis.
Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas e uma das divindades mais veneradas.
Um esplêndido templo, o Partenon, surgia em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada.
Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.
Fonte: geocities.yahoo.com.br
Era o símbolo da inteligência, da guerra justa, da casta mocidade e das artes domésticas e uma das divindades mais veneradas.
Um esplêndido templo, o Partenon, surgia em sua honra na Acrópole de Atenas, a cidade que lhe era particularmente consagrada.
Obra maravilhosa de Ictino e de Calícrates, o Partenon continha uma colossal estátua de ouro dessa deusa, de autoria do famoso escultor Fídias.
Fonte: geocities.yahoo.com.br
AtenaEmbora a mitologia lhe reservasse várias atribuições, em todas elas Atena personificava a serenidade e a sabedoria características do espírito grego.
Zeus, segundo a Mitologia Grega, para evitar o cumprimento de uma profecia, engoliu sua amante grávida, a Oceânide Métis.
Depois ordenou a Hefesto que lhe abrisse a cabeça com um golpe de machado e dela nasceu Atena, já armada. Acredita-se que ela era originalmente a deusa-serpente cretense, protetora do lar.
Adotada pelos micênicos belicosos, seu caráter tutelar completou-se com o de guerreira. Finalmente, transformou-se na deusa protetora de Atenas e outras cidades da Ática.
Como todos os deuses do Olimpo, Atena tinha um caráter dual: simbolizava a guerra justa e possuía uma disposição pacífica, representando a preponderância da razão e do espírito sobre o impulso irracional.
Em Atena residia a alma da cidade e a garantia de sua proteção.
Na tragédia Eumênides, Ésquilo deu expressão acabada à figura sábia e prudente de Atena, atribuindo-lhe a fundação do Areópago, conselho de Atenas.
O mito afirma que Atena inventou a roda do oleiro e o esquadro empregado por carpinteiros e pedreiros. As artes metalúrgicas e os trabalhos femininos estavam sob sua proteção; o culto a Atena se baseava no amor ao trabalho e à cidade.
Seu principal templo, o Pártenon, ficava em Atenas, onde anualmente celebravam-se em sua honra as Panatenéias e davam-lhe o nome de Atena Partênia.
Foi representada por Fídias na célebre estátua do Pártenon, de que se conserva uma cópia romana do século II da era cristã.
Os relevos desse templo apresentam sua imagem guerreira, com capacete, lança, escudo e couraça.
Os romanos assimilaram-na à deusa Minerva (que, com Juno e Júpiter, compunha a tríade capitolina) e acentuaram ainda mais seu caráter espiritual, como símbolo da justiça, trabalho e inteligência.
F
Zeus, segundo a Mitologia Grega, para evitar o cumprimento de uma profecia, engoliu sua amante grávida, a Oceânide Métis.
Depois ordenou a Hefesto que lhe abrisse a cabeça com um golpe de machado e dela nasceu Atena, já armada. Acredita-se que ela era originalmente a deusa-serpente cretense, protetora do lar.
Adotada pelos micênicos belicosos, seu caráter tutelar completou-se com o de guerreira. Finalmente, transformou-se na deusa protetora de Atenas e outras cidades da Ática.
Como todos os deuses do Olimpo, Atena tinha um caráter dual: simbolizava a guerra justa e possuía uma disposição pacífica, representando a preponderância da razão e do espírito sobre o impulso irracional.
Em Atena residia a alma da cidade e a garantia de sua proteção.
Na tragédia Eumênides, Ésquilo deu expressão acabada à figura sábia e prudente de Atena, atribuindo-lhe a fundação do Areópago, conselho de Atenas.
O mito afirma que Atena inventou a roda do oleiro e o esquadro empregado por carpinteiros e pedreiros. As artes metalúrgicas e os trabalhos femininos estavam sob sua proteção; o culto a Atena se baseava no amor ao trabalho e à cidade.
Seu principal templo, o Pártenon, ficava em Atenas, onde anualmente celebravam-se em sua honra as Panatenéias e davam-lhe o nome de Atena Partênia.
Foi representada por Fídias na célebre estátua do Pártenon, de que se conserva uma cópia romana do século II da era cristã.
Os relevos desse templo apresentam sua imagem guerreira, com capacete, lança, escudo e couraça.
Os romanos assimilaram-na à deusa Minerva (que, com Juno e Júpiter, compunha a tríade capitolina) e acentuaram ainda mais seu caráter espiritual, como símbolo da justiça, trabalho e inteligência.
F
Atena
Pais: Zeus e Metis
Etimologia
Em grego (Athenâ), cuja etimologia ainda é desconhecida, sobretudo por tratar-se de uma divindade "importada" do mundo mediterrâneo ou, mais precisamente, da civilização minoica. Talvez se pudesse, segundo Carnoy, quanto ao primeiro elemento de seu nome, Ath-, fazer uma aproximação com o indo-europeu *attã, "mãe", epíteto que caberia bem a uma deusa da vegetação da ilha de Creta, a uma Grande Mãe, que recebeu dos próprios Gregos o qualificativo de *awaiã, "mãe", na forma (Athenaíe), depois reduzida a (Athenáa), fonte da forma ática (Athenâ), que já aparece em inscrições do séc. VI a.e.c.
O local de nascimento da deusa foi às margens do Lago Tritônio, na Líbia, o que explicaria um dos múltiplos epítetos da filha querida de Zeus: (Tritoguéneia) que é interpretado modernamente como nascida no mar ou na água.
Tão logo saiu da cabeça do pai, soltou um grito de guerra e se engajou ao lado do mesmo na luta contra os Gigantes, matando a Palas e Encélado. O primeiro foi por ela escorchado e da pele do mesmo foi feita uma couraça; quanto ao segundo, a deusa o esmagou, lançado-lhe em cima a ilha da Sicília. O epíteto ritual, Palas Atena, não se deve ao Gigante, mas a uma jovem amiga da deusa, sua companheira na juventude e que foi morta acidentalmente pela mesma. Daí por diante, Atena adotou o epíteto de Palas e fabricou, consoante uma variante tardia, em nome da morta, o Paládio, cujo mito é deveras complicado, porque se enriqueceu com elementos diversos, desde as Epopeia Ciclias até a época romana. Homero o desconhece. Na Ilíada só se faz menção de uma estátua cultual da deusa, honrada em Tróia, mas sentada, enquanto o Paládio é uma pequena estátua, mas de pé, com a rigidez de um ksóanon, isto é, de um ídolo arcaico de madeira. Seja como for, o importante é que se saiba ser o Paládio grandemente apotropaico, pois tinha a virtude de garantir a integridade da cidade que o possuísse e que lhe prestasse uma culto. Desse modo, toda e qualquer pólis se vangloriava de possuir um Paládio, sobre juca origem miraculosa se terciam as mais variadas e incríveis narrativas. O de Tróia, conta-se, caíra do céu e era tão poderoso que, durante dez anos, defendeu a cidadela contra as investida dos aqueus. Foi preciso que Ulisses e Diomedes o subtraíssem. Tróia, sem sua defesa mágica, foi facilmente vencida e destruída.
O mais famoso e sacrossanto dos Paládios, porém, era o de Atenas, que, noite e dia, lá do alto da Acrópole, o lar de Atena, vigiava Atenas, a cidade querida da "deusa de olhos garços".
Preterida por Páris no célebre concurso de beleza no monte Ida, pôs-se inteira, na Guerra de Tróia, ao lado dos aqueus, entre os quais seus favoritos foram Aquiles, Diomedes e Ulisses. na Odisséia, diga-se de passagem, a deusa augusta se transformará na bússola do nóstos, do retorno de Ulisses a Ítaca, e, quando o herói finalmente chegou à pátria, Palas Atena esteve a seu lado até o massacre total dos pretendentes e a decretação de paz, por inspiração sua, no seio das famílias da ilha de Ítaca. Sua valentia e coragem comparam-se às de Ares, mas a filha de Zeus detestava a sede de sangue e a volúpia de carnificina de seu irmão, ao qual, aliás, enfrentou vitoriosamente.
Sua bravura, como a de Ulisses, é calma e refletida: Atena é, antes de tudo, a guardiã das Acrópoles das cidades, onde la reina e cujo espaço físico defende, merecendo ser chamada Polías, a "Protetora", como ilustra o mito do Paládio. É sobretudo por essa proteção que é ainda cognominada Nike, a vitoriosa. Uma tabuinha da Linear B, datando de mais ou menos 1500 a.e.c., faz menção de uma A-ta-na po-ti-ni-ja, antecipando-se, assim, de sete séculos à (Pótnia Athenaíe) de Homero e demonstrando que a "Atena Soberana" era realmente a senhora das cidades, em cuja Acrópole figurasse o seu Paládio.
Sem se esquecer de suas antigas funções de Grande Mãe, deixando inteiramente de lado seu denodo bélico, Atena Apatúria, além de presidir nas Apatúrias à inscrição das crianças atenienses em sua respectiva fratria, favorecia, enquanto (Hyguíeia), Higiia, enquanto deusa das "boas condições de saúde", a fertilidade dos campos, em benfício de uma população a princípio sobretudo agrícola. É com esse epíteto que a protetora de Atenas se associava a Demeter e a Core/Perséfone numa festa denominada (Prokharistéria), que se poderia traduzir por "agradecimentos antecipados", porque tais solenidades se celebravam nos fins do inverno, quando recomeçavam a brotar os grãos de trigo. Estava também ligada a Dionisio nas (Oskhophória), quando solenemente se levavam a Atena ramos de videira carregados de uvas. Uma longa procissão dirigia-se, cantando, de um antigo santuário do deus do vinho, em Atenas, até Falero (nome de um porto da cidade), onde havia um nicho da deusa.
Dois jovens, com longas vestes femininas, o que trai um rito de passagem, encabeçavam a procissão, transportando um ramo de videira com as melhores uvas da safra.
É bom não se esquecer ainda que na disputa com Poseidon pelo domínio da Ática e, particularmente, de Atenas, Atena fez brotar da terra a oliveira, sendo, por isso mesmo, considerada como a inventora do "óleo sagrado da azeitona".
Deusa guerreira, na medida em que defende "suas Acrópoles", deusa da fertilidade do solo, enquanto Grande Mãe, Atena é antes do mais a deusa da inteligência, da razão, do equilíbrio apolíneo, do espírito criativo e, como tal, preside às artes, à literatura e à filosofia de modo particular, à música e a toda e qualquer atividade do espírito. Deusa da paz, é a boa conselheira do povo e de seus dirigentes e, como Themis, é a garante da justiça, tendo-lhe sido mesmo atribuída a instituição do Areópago. Mentora do Estado, ela é também no domínio das atividades práticas a guia das artes e da vida especulativa. E é como deusa dessas atividades, com o título de (Ergáne), "Obreira", que ela preside aos trabalhos femininos da fiação, tecelagem e bordado. E foi precisamente a arte da tecelagem e do bordado que pôs a perder uma vaidosa rival de Atena. filha de Ídmon, um rico tintureiro de Cólofon, Aracne era uma bela jovem da Lídia, onde o pai exercia sua profissão.
Ainda como (Ergáne), "Obreira", a grande deusa presidia aos trabalhos das mulheres na confecção de suas próprias indumentária, pois que ela própria dera o exemplo, tecendo sua túnica flexível e bordada. E na festa das (Khaikeia), festas dos "trabalhadores em metais", duas ou quatro meninas, denominadas Arréforas, com auxílio das "Obreiras" de Atena, iniciavam a confecção do templo sagrado, que, nove meses depois, nas Panatenéias, deveria cobrir a estátua da deusa, substituindo o do ano anterior.
Associada ainda a Hefesto e Prometeu, no Ceramico de Atenas, ainda por ocasião das (Khalkeia), era invocada como a protetora dos artesãos. Foi seu espírito inventivo que ideou o carro de guerra e a quadriga, bem como a construção do navio Argo, em que velejaram os heróis em busca do Velocino de Ouro.
A maior e mais solene das festas de Atena eram as Panatenéias, em grego (Panathénaia), solenidade de que participava Atenas Inteira, e cuja instituição se fazia remontar a um dos três maiores heróis míticos de Atenas: Erictônio, Erecteu ou Teseu, este último Atena e Crono - Pintura sobre telarealizador mítico do sinecismo. a comemoração era primitivamente anual, mas, a partir de 566-565 a.e.c. as Panatenéias tornaram-se um festival pentetérico, a saber, que se realizava de cinco em cinco anos e que congregava a cidade inteira. Um banquete público, que "re-unia" e unia todos os membros da pólis, dava início à grande festa. Seguiam*se jogos agonísticos, cujos vencedores recebiam como prêmio ânforas cheias de azeite, proveniente das oliveiras sagradas de Atena. Havia ainda corrida de quadrigas e um grande concurso de pirricas, danças guerreiras, cuja introdução em Atenas passava por ter sido da filha querida de Zeus. Precedendo a solenidade maior, realizava-se a (Lampadedromía), "corrida com fachos acesos", uma verdadeira course aux flambeaux, quando se transportava o fogo sagrado de Atena, dos jardins de Academo até um altar na Acrópole. As dez tribos atenienses participavam com seus atletas.
Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retrata usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.
Era protetora das cidades das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.
Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisseia.
As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional e inteligente. A estratégica, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atenas valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.
Era protetora das cidades das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.
Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisseia.
As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional e inteligente. A estratégica, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atenas valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.
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Deusa Atena
Deusa Grega da Sabedoria, Guerra e das Artes
Deusa grega da ordem, da justiça, da sabedoria, das artes e da estratégia, originalmente uma deusa lunar minoana protetora do lar e da comunidade. Ao incorporar as qualidades de uma deusa guerreira grega chamada Pallas, transformou-se em Pallas Atena, a guerreira defensora da cidade de Athenas, filha de Zeus, virgem e assexuada.
Athena foi eleita padroeira da cidade de Athenas em uma competição com o deus Poseidon, quando o deus ofereceu ao povo as ondas do mar e Athena plantou a oliveira, presente que foi bem mais útil.
Athena era uma deusa absolutamente casta, uma raridade entre os deuses olímpicos, e só ajudava àqueles que julgava merecedores. Entre seus outros atributos, era a deusa grega da tecelagem, uma característica também associada à Lua. Seu animal de companhia era a coruja, um animal também associado à Lua.
Na Primavera, aconteciam cerimônias de purificação e louvação da deusa, onde suas estátuas eram lavadas nos rios ou nos lagos, ficando imersas por um tempo para absorver a energia renovadora da água. Depois, as mulheres vestiam as estátuas com túnicas e adornos novos, levando-as em procissão solene pelas ruas, em total silêncio e reverência. Esta purificação estendia-se pelas residências, onde todos os altares familiares eram pintados e redecorados. Livravam-se do velho e abriam o espaço para o novo, pedindo as bênçãos da Deusa.
O nascimento de Athena
Zeus era o rei dos deuses gregos e governava o Olimpo com mão forte. Fidelidade e lealdade não faziam parte de seu vocabulário, pois dedicava boa parte de seu tempo a seus casamentos, seduzindo e violentando uma longa lista de deusas e mortais.
Sua primeira esposa foi Métis, cujo nome significa “sabedoria”, mas ele logo a engoliu, assim como a seu filho, quando soube que estava grávida e que o bebê seria mais poderoso do que ele. A partir daí, ele seria o pai de muitas crianças mortais e imortais.
Em meio a suas bebedeiras, orgias e criação de mais filhos, Zeus passou a sofrer de terríveis dores de cabeça. Tão terríveis que ele implorou a um de seus filhos, o deus Hephaestus, por ajuda. Hephaestus tinha uma vaga ideia a cerca do problema, pois ele arrebentou a cabeça do pai com um machado. Athena, que havia sido engolida antes de seu nascimento, pulou para fora da cabeça. estava completamente crescida, vestindo uma armadura e carregando sua lança; o bastante para dar a qualquer deus uma boa dor de cabeça.
A escritora D.J. Conway, em seu ‘Livro Mágico da Lua’, faz um comentários bastante interessante sobre o mito do nascimento de Athena e fazemos questão de mencionar aqui: “A história de Zeus e Athena pode ser uma maneira metafórica de explicar a conquista da sociedade matriarcal, na qual as deusas não seriam relegadas silenciosamente ao segundo plano”.
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Atena era a Deusa grega da sabedoria e das artes conhecida como Minerva pelos romanos. Atena era uma Deusa virgem, dedicada a castidade e celibato. Era majestosa e uma linda Deusa guerreira, protetora de seus heróis escolhidos e de sua cidade homônima Atenas. Única Deusa retratada usando couraça, com pala de seu capacete voltada para trás para deixar a vista sua beleza, um escudo no braço e uma lança na mão.
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.
Era protetora das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.
Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.
As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional e inteligente. A estratégia, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atena valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.
Contradizendo com seu papel como uma Deusa que presidia às estratégias da batalha na época de guerra e às artes domésticas em tempo de paz, Atena era também apresentada com uma lança em uma das mãos e uma tigela ou roca na outra.
Era protetora das cidades, das forças militares, e Deusa das tecelãs, ourives, oleiras e costureiras. Atena foi creditada pelos gregos ao dar à humanidade as rédeas para amansar o cavalo, ao inspirar os construtores de navios em sua habilidade, e ao ensinar as pessoas a fazerem o arado, ancinho, canga de boi e carro de guerra. A oliveira foi seu presente especial a Atenas, um presente que produziu o cultivo das azeitonas.
A Deusa Atena foi retratada com uma coruja, ave associada a sabedoria e de olhos proeminentes, duas de suas características. Cobras entrelaçadas eram apresentadas como um modelo no debrum de sua capa e escudo.
Quando Atena era retratada com outro indivíduo, esse sempre era do sexo masculino. Por exemplo, era vista perto de Zeus na atitude de um guerreiro de sentinela para seu rei. Ou era reconhecida atrás ou ao lado de Aquiles ou de Odisseu, os principais heróis gregos de Ilíada e da Odisséia.
As habilidades bélicas domésticas associadas com Atena envolvem planejamento e execução, atividades que requerem pensamento intencional e inteligente. A estratégia, o aspecto prático e resultados tangíveis são indicações de qualidades e legitimidade de sua sabedoria própria. Atena valoriza o pensamento racional e é pelo domínio da vontade e do intelecto sobre o instinto e a natureza. Sua vitalidade é encontrada na cidade. Para Atena, a selva deve ser subjugada e dominada.
Atena era a filha predileta de Zeus, que lhe concedeu muitas das suas prerrogativas. Ela tinha o dom da profecia e tudo que autorizava com um simples sinal de cabeça era irrevogável. Ora conduz Ulisses em suas viagens, ora ensina as mulheres a arte de tapeçaria. Foi ela que faz construir o navio dos Argonautas, segundo seu desenho e coloca à popa o pau falante, cortado na floresta de Dodona, o qual dirigia a rota, advertindo perigos e indicando os meios de os evitar.
Era na cidade de Atenas que seu culto foi perpetuamente honrado: tinha seus altares, as suas mais belas estátuas, as suas festas solenes e um templo de notável arquitetura, o Partenon. Esse templo foi reconstruído no período de Péricles.
NASCIMENTO MITOLÓGICO
Zeus ingere sua primeira esposa, Métis (que estava grávida), uma Titã, na esperança de prevenir o nascimento de um futuro rival. Mas esse ato de integração tem uma consequência imprevista: um dia, Zeus tem uma dor de cabeça lancinante e logo dá à luz, pela cabeça, o feto que estava no útero de sua primeira esposa. A criança que nasce já madura da cabeça do pai é Atena, a filha consumada do pai.
A Deusa não conheceu sua mãe, Métis.
Nesse primeiro relato do mito, o ato de engolir a esposa grávida e a filha nascer da cabeça do pai, nos faz lembrar do nascimento de Eva da costela de Adão. É bem sugestivo que tanto Atena como Eva se associem com a serpente: às vezes a serpente inclusive podia aparecer no lugar de Atena, e na Gênesis a serpente tem, às vezes, o rosto de Eva, enquanto que o significado que são dadas as essas imagens são muito diferentes. Porém, em ambos os mitos da Mãe Natureza perde força e o macho se apropria de seus poderes como doadora de vida.
Esse mito é o maior testemunho do momento histórico em que o patriarcado se impõe sobre a ordem anterior (matriarcado).
Entretanto, conforme o mito vai se desenrolando, Atena torna-se uma boa companheira para seu pai e uma das mais íntimas conselheiras.
Essa história nos conta, especificamente, de como a consciência lunar desenvolve-se dentro da solar, dominante. É Atena que introduz na psique dominada por Zeus um elemento de interioridade reflexiva que suaviza o elemento opiniático-recriminador da posição solar dominante.
A Deusa não conheceu sua mãe, Métis.
Nesse primeiro relato do mito, o ato de engolir a esposa grávida e a filha nascer da cabeça do pai, nos faz lembrar do nascimento de Eva da costela de Adão. É bem sugestivo que tanto Atena como Eva se associem com a serpente: às vezes a serpente inclusive podia aparecer no lugar de Atena, e na Gênesis a serpente tem, às vezes, o rosto de Eva, enquanto que o significado que são dadas as essas imagens são muito diferentes. Porém, em ambos os mitos da Mãe Natureza perde força e o macho se apropria de seus poderes como doadora de vida.
Esse mito é o maior testemunho do momento histórico em que o patriarcado se impõe sobre a ordem anterior (matriarcado).
Entretanto, conforme o mito vai se desenrolando, Atena torna-se uma boa companheira para seu pai e uma das mais íntimas conselheiras.
Essa história nos conta, especificamente, de como a consciência lunar desenvolve-se dentro da solar, dominante. É Atena que introduz na psique dominada por Zeus um elemento de interioridade reflexiva que suaviza o elemento opiniático-recriminador da posição solar dominante.
ATENA E PALAS
Habitualmente, considerava-se Atena e Palas como o mesma divindade. Os gregos até juntaram os dois nomes: Palas-Atena. Entretanto, muitos poetas afirmaram que essas duas divindades não poderiam ser confundidas. Palas, chamada Tritônia, de olhos verdes, filha de Tritão, fora encarregada da educação de Atena. Ambas se apraziam nos exercícios das armas.
Certa vez, conta-se que elas se desafiaram. Atena teria saído ferida se Zeus não tivesse colocado a égide diante de sua filha; Palas ao ver tal ficou aterrorizada, e enquanto recuava olhando para a égide, Atena feriu-a mortalmente. Veio-lhe depois um profundo sentimento de culpa e para se consolar fez esculpir uma imagem de Palas, tendo a égide sobre o peito. Consta que é essa imagem ou estátua que mais tarde ficou sendo o famoso Paládio de Tróia.
Certa vez, conta-se que elas se desafiaram. Atena teria saído ferida se Zeus não tivesse colocado a égide diante de sua filha; Palas ao ver tal ficou aterrorizada, e enquanto recuava olhando para a égide, Atena feriu-a mortalmente. Veio-lhe depois um profundo sentimento de culpa e para se consolar fez esculpir uma imagem de Palas, tendo a égide sobre o peito. Consta que é essa imagem ou estátua que mais tarde ficou sendo o famoso Paládio de Tróia.
ZEUS E ATENA
Zeus, na mitologia grega, repete os padrões de comportamento de seu pai Cronos e de seu avô Urano. Como eles, destinatários de um oráculo segundo o qual um filho os destronará, Zeus teme por sua autoridade. Quando Métis engravida, ingere-a, imitando assim o procedimento do pai Cronos, que engolia os filhos. Se a estratégia defensiva de Cronos era cooptação das novas possibilidades de vida, já Zeus é bem mais eficiente, pois tenta incorporar o elemento feminino propriamente dito, a mãe de novas possibilidades. O que pode até parecer um ato de integração, é na verdade um inteligente golpe com a intenção de privar o inconsciente de seu poder criativo. Zeus pensava em integrar os desafios e as resistências inconscientes compondo-os em uma aliança com a atitude dominante, utilizando inclusive o inconsciente para suas metas.
Logicamente fracassa, pois não contava com a implacável hostilidade das "mães" da consciência lunar e dá à luz a Atena: o "justo equilíbrio".
Diferentemente de Zeus, Atena tem um ativo interesse pelas questões da humanidade e é ela que intervém no trágico destino de Orestes, perseguido pelas Erínias, que acabou sendo julgado por ter praticado matricídio:
Logicamente fracassa, pois não contava com a implacável hostilidade das "mães" da consciência lunar e dá à luz a Atena: o "justo equilíbrio".
Diferentemente de Zeus, Atena tem um ativo interesse pelas questões da humanidade e é ela que intervém no trágico destino de Orestes, perseguido pelas Erínias, que acabou sendo julgado por ter praticado matricídio:
"Orestes, uma vez já o salvei
Quando fui árbitro das colinas de Ares
E rompi o nó votando em seu favor.
Que agora seja lei: aquele que obtém
Um veredito igualmente repartido ganha
Sem causa."
(Eurípedes, "Ifigênia em Taurus", 1471-1475)
Quando fui árbitro das colinas de Ares
E rompi o nó votando em seu favor.
Que agora seja lei: aquele que obtém
Um veredito igualmente repartido ganha
Sem causa."
(Eurípedes, "Ifigênia em Taurus", 1471-1475)
A nota de misericórdia nessa fala indica sua propensão a favorecer a manutenção das possibilidades de vida e a deixar transpirar a inclinação de Atena para a adoção prática da função de consciência lunar nos assuntos atinentes à justiça.
Entretanto, a Deusa Atena dentro do mundo do Olimpo é profundamente influenciada por sua inquestionável aliança com o pai. Atena pertence ao pai, Zeus. Por conseguinte, Atena é uma Deusa que representa uma versão pouco expressiva da consciência matriarcal. Ela representa, na realidade, uma tentativa de fazer com que a consciência solar (animus) incorpore alguns aspectos da consciência lunar (anima). Atena amplia os horizontes de Zeus, interioriza e suaviza o cosmo patriarcal, mas não desafia de maneira fundamental os pressupostos olímpicos. Em vez disso, ela lhe oferece apoio e introduz no seu mundo da consciência um pouco de reflexão estratégica e momentos de interioridade.
Entretanto, a Deusa Atena dentro do mundo do Olimpo é profundamente influenciada por sua inquestionável aliança com o pai. Atena pertence ao pai, Zeus. Por conseguinte, Atena é uma Deusa que representa uma versão pouco expressiva da consciência matriarcal. Ela representa, na realidade, uma tentativa de fazer com que a consciência solar (animus) incorpore alguns aspectos da consciência lunar (anima). Atena amplia os horizontes de Zeus, interioriza e suaviza o cosmo patriarcal, mas não desafia de maneira fundamental os pressupostos olímpicos. Em vez disso, ela lhe oferece apoio e introduz no seu mundo da consciência um pouco de reflexão estratégica e momentos de interioridade.
ATENA E ARACNE
Como Deusa das Artes, Atena foi desafiada numa competição de destreza por uma tecelã presunçosa chamada Aracne. Ambas trabalhavam com rapidez e habilidade. Quando as tapeçarias ficaram terminadas, Atena admirou o trabalho impecável de sua competidora, mas ficou furiosa porque Aracne ousou ilustrar as desilusões amorosas de seu pai, Zeus. Na tapeçaria, Leda está acariciando um cisne, uma simulação para Zeus, que tinha entrado no dormitório da rainha casada disfarçado de cisne para fazer-lhe a corte.
Um outro painel era de Dânae, a quem Zeus fecundou na forma de um chuvisco dourado; um terceiro representava a donzela Europa, raptada por Zeus disfarçado na forma de um majestoso touro branco.
O tema de sua tapeçaria ocasionou a ruína de Aracne. Atena ficou tão brava que rasgou todo o trabalho de Aracne e a induziu a enforcar-se. Depois, sentindo pena, Atena deixou Aracne viver, transformando-a em aranha, condenada para sempre a tecer.
Observamos aqui, novamente, o comprometimento do julgamento da Deusa Atena com os princípios solares de Zeus, a tal ponto de esquecer-se de quem ela exatamente é. Como defensora categórica do pai, ela pune por tornar público o comportamento ilícito de Zeus, sem questionar o desaforo do próprio desafio.
Um outro painel era de Dânae, a quem Zeus fecundou na forma de um chuvisco dourado; um terceiro representava a donzela Europa, raptada por Zeus disfarçado na forma de um majestoso touro branco.
O tema de sua tapeçaria ocasionou a ruína de Aracne. Atena ficou tão brava que rasgou todo o trabalho de Aracne e a induziu a enforcar-se. Depois, sentindo pena, Atena deixou Aracne viver, transformando-a em aranha, condenada para sempre a tecer.
Observamos aqui, novamente, o comprometimento do julgamento da Deusa Atena com os princípios solares de Zeus, a tal ponto de esquecer-se de quem ela exatamente é. Como defensora categórica do pai, ela pune por tornar público o comportamento ilícito de Zeus, sem questionar o desaforo do próprio desafio.
DEUSA-TECELÃ
Como Deusa-tecelã, Atena, envolvia-se em fazer coisas que eram ao mesmo tempo úteis e belas. Era muito admirada por suas habilidades como tecelã, onde as mãos e o cérebro devem trabalhar juntos.
Para se fazer uma tapeçaria ou tecelagem, a mulher deve esquematizar e planejar o que fará depois, fileira por fileira, criá-la metodicamente. Esse método é uma expressão do arquétipo de Atena, que dá ênfase à previsão, planejamento, domínio da habilidade e paciência.
As habitantes da fronteira da Grécia que teciam, criavam roupas e faziam praticamente tudo que era usado por suas famílias, incorporavam Atena em seu domínio doméstico. Lado a lado com seus maridos, elas desbravavam a terra selvagem, dominando a natureza conforme prosseguiam. Sobreviver e ser bem sucedido requer os traços da Deusa Atena.
A Deusa não só ensina a tecer, mas também a trabalhar a lama, inventou as bridas e o carro de cavalos, ajudou na construção do cavalo de madeira com que se derrotou Tróia e construiu o primeiro barco.
Para se fazer uma tapeçaria ou tecelagem, a mulher deve esquematizar e planejar o que fará depois, fileira por fileira, criá-la metodicamente. Esse método é uma expressão do arquétipo de Atena, que dá ênfase à previsão, planejamento, domínio da habilidade e paciência.
As habitantes da fronteira da Grécia que teciam, criavam roupas e faziam praticamente tudo que era usado por suas famílias, incorporavam Atena em seu domínio doméstico. Lado a lado com seus maridos, elas desbravavam a terra selvagem, dominando a natureza conforme prosseguiam. Sobreviver e ser bem sucedido requer os traços da Deusa Atena.
A Deusa não só ensina a tecer, mas também a trabalhar a lama, inventou as bridas e o carro de cavalos, ajudou na construção do cavalo de madeira com que se derrotou Tróia e construiu o primeiro barco.
ATENA E HEPHAESTUS
Durante o período da Guerra de Tróia, a Deusa Atena dirigiu-se a Hephaestus, para que forjasse seu arsenal. O Deus do fogo, aceitou o encargo e se pôs a trabalhar, apaixonado pela bela e decidida Deusa. Poseidon encorajou-o mais ainda ao dizer-lhe que Atena desejava ser possuída por ele.
Quando a Deusa se prontificou a pagar pelo trabalho, o Deus da Forja disse que receberia tão somente seu amor como símbolo de gratidão e lançou sobre Atena tentando violá-la. A Deusa afastou-o energicamente, mas não antes que o seu sêmen caísse acidentalmente em seu pé. Ela limpou-se com suas vestes de lã, mas um pouco do esperma caiu na terra. Gaia (a Terra), ao receber o sêmen, imediatamente engravidou.
Gaia deixou claro que não ia aceitar o filho resultante daquela estupidez e Atena sentindo-se responsável pelo incidente, tomou a decisão de cuidar da criança, tão logo Gaia a tivesse. O recém-nascido, recebeu o nome de Erictonio, foi levado do Olimpo até a corte do rei Cécrope, para mais tarde ocupar o trono de Atenas, como sucessor de seu pai adotivo.
Erictonio, foi o primeiro rei mítico de Atenas, que por peculiar concepção possuía a mesma Terra, como mãe e pátria. Desse modo, não é possível remontar a linhagem grega até a geração de um "pai", e sim até a pátria na sua totalidade, que em comum lhes pertencia, e da qual admitiam ser originários.
Não seria necessário dizer, que essa idéia prestou um grande serviço para minimizar a importância social e histórica do papel da mulher.
Essa crença dos homens gregos também teve conseqüências políticas e militares muito benéficas para a sobrevivência da "polis". Entre elas, a confirmação do dever de todo o cidadão de defender sua pátria do ódio dos bárbaros.
Quando a Deusa se prontificou a pagar pelo trabalho, o Deus da Forja disse que receberia tão somente seu amor como símbolo de gratidão e lançou sobre Atena tentando violá-la. A Deusa afastou-o energicamente, mas não antes que o seu sêmen caísse acidentalmente em seu pé. Ela limpou-se com suas vestes de lã, mas um pouco do esperma caiu na terra. Gaia (a Terra), ao receber o sêmen, imediatamente engravidou.
Gaia deixou claro que não ia aceitar o filho resultante daquela estupidez e Atena sentindo-se responsável pelo incidente, tomou a decisão de cuidar da criança, tão logo Gaia a tivesse. O recém-nascido, recebeu o nome de Erictonio, foi levado do Olimpo até a corte do rei Cécrope, para mais tarde ocupar o trono de Atenas, como sucessor de seu pai adotivo.
Erictonio, foi o primeiro rei mítico de Atenas, que por peculiar concepção possuía a mesma Terra, como mãe e pátria. Desse modo, não é possível remontar a linhagem grega até a geração de um "pai", e sim até a pátria na sua totalidade, que em comum lhes pertencia, e da qual admitiam ser originários.
Não seria necessário dizer, que essa idéia prestou um grande serviço para minimizar a importância social e histórica do papel da mulher.
Essa crença dos homens gregos também teve conseqüências políticas e militares muito benéficas para a sobrevivência da "polis". Entre elas, a confirmação do dever de todo o cidadão de defender sua pátria do ódio dos bárbaros.
FESTIVAIS EM HONRA A DEUSA ATENA
Durante as Panathenaias, festas solenes dedicadas a Deusa Atena, todos os povos da Ática, corriam a Atenas. Essas festas, a princípio só duravam um dia, duração que mais tarde, a partir de 565 a.C, passou para cinco dias, de 19 (dezenove) a 23 (vinte e três) de março.
Distinguiam-se as Grandes e as Pequenas Panathenaias: as primeiras se celebravam de quatro em quatro anos, e as outras anualmente. Nessas cerimônias disputavam-se três espécies de prêmios: os de corrida, os de luta e os de poesia ou música. Os ganhadores recebiam vasos pintados cheios de azeite de oliva puro, produto da árvore sagrada da Deusa Atena.
Os gregos antigos realizaram um "lampadedromia" (palavra grega para o condução da tocha), onde os atletas competiram passando com a tocha em uma corrida na condução à reta final. Em Atenas antiga o ritual era parte importante da Festa Panathenaia.
A grande atração desses festivais era uma procissão em que uma veste nova e bordada era confeccionada por um seleto número de mulheres atenienses, era carregada pela cidade em um navio ornado. Essa procissão estava representada nos frisos do Paternon.
Os magistrados de Atenas ofereciam sacrifícios para Deusa e todos os serviços de seu santuário eram conduzidos por duas virgens eleitas por um período e um ano.
Distinguiam-se as Grandes e as Pequenas Panathenaias: as primeiras se celebravam de quatro em quatro anos, e as outras anualmente. Nessas cerimônias disputavam-se três espécies de prêmios: os de corrida, os de luta e os de poesia ou música. Os ganhadores recebiam vasos pintados cheios de azeite de oliva puro, produto da árvore sagrada da Deusa Atena.
Os gregos antigos realizaram um "lampadedromia" (palavra grega para o condução da tocha), onde os atletas competiram passando com a tocha em uma corrida na condução à reta final. Em Atenas antiga o ritual era parte importante da Festa Panathenaia.
A grande atração desses festivais era uma procissão em que uma veste nova e bordada era confeccionada por um seleto número de mulheres atenienses, era carregada pela cidade em um navio ornado. Essa procissão estava representada nos frisos do Paternon.
Os magistrados de Atenas ofereciam sacrifícios para Deusa e todos os serviços de seu santuário eram conduzidos por duas virgens eleitas por um período e um ano.
A FILHA DO PAI
Talvez o maior diferenciação da Deusa Atena está em não ter conhecido e não ter convivido com a mãe, Métis. Na verdade Atena parecia não ter consciência de que tinha mãe, pois considerava-se portadora de um só genitor, Zeus. Na qualidade de tão somente "filha do pai", Atena tornou-se uma defensora dos direitos e dos valores patriarcais.
Ela era o "braço direito" de Zeus, com crédito total para usar bem sua autoridade e proteger as prerrogativas dele
.
Ela era o "braço direito" de Zeus, com crédito total para usar bem sua autoridade e proteger as prerrogativas dele
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ATENA COMO DEUSA DA SABEDORIA
Levando-se em conta que as Deusas e Deuses são arquétipos que todo ser humano tem acesso, parece que o mito de Atena explora antes de tudo a qualidade da reflexão. Suas histórias constituem uma meditação sobre o valor do pensamento minucioso e pausado, o de ver muito além da reação imediata ante à um acontecimento. A Deusa encarna a virtude da contenção, e seus olhos "resplandecentes" são o emblema de uma inteligência lúcida que poder ver além da satisfação imediata.
Atena oferece a seus protegidos o bom conselho, o pensar cuidadoso ou a previsão prática: a capacidade de refletir. A essa virtude se denomina "metis", derivado do nome de sua mãe e que podemos traduzir como "conselho" ou "sabedoria prática".
Quando o arquétipo de Atena está ativo em uma mulher, ela mostrará uma tendência natural de fazer todas as coisas com muita moderação para viver em "justo equilíbrio", que era o ideal ateniense. O "justo equilíbrio" é também mantido pela tendência que possui a Deusa Atena de conduzir acontecimentos, notar efeitos e mudar de curso da ação tão logo ele pareça improdutivo.
Além disso, é interessante notar que Atena chega ao cenário olímpico com esplêndida couraça dourada. Estar "encouraçada" é um traço marcante dessa Deusa. Foi seu grande desenvolvimento intelectual que a deixou longe do sofrimento, tanto seu como dos outros.
No mundo competitivo em que vivemos o arquétipo de Atena tem indiscutível vantagem, pois a mulher-Atena (arquétipo ativo) não é uma mulher que é pessoalmente atingida por qualquer hostilidade ou decepção. Toda a mulher quando ferida ou insultada, pode tornar-se emotiva e menos efetiva. Na mesma condição, a mulher-Atena avalia friamente o que está acontecendo.
Todas as mulheres que desejam desenvolver as qualidades da Deusa Atena, devem dar especial atenção à educação. Toda a instrução estimula o desenvolvimento desse arquétipo. Aprender fatos objetivos, pensar claramente, preparar-se para concursos e exames são todos excelentes exercícios que evocam Atena.
Atena oferece a seus protegidos o bom conselho, o pensar cuidadoso ou a previsão prática: a capacidade de refletir. A essa virtude se denomina "metis", derivado do nome de sua mãe e que podemos traduzir como "conselho" ou "sabedoria prática".
Quando o arquétipo de Atena está ativo em uma mulher, ela mostrará uma tendência natural de fazer todas as coisas com muita moderação para viver em "justo equilíbrio", que era o ideal ateniense. O "justo equilíbrio" é também mantido pela tendência que possui a Deusa Atena de conduzir acontecimentos, notar efeitos e mudar de curso da ação tão logo ele pareça improdutivo.
Além disso, é interessante notar que Atena chega ao cenário olímpico com esplêndida couraça dourada. Estar "encouraçada" é um traço marcante dessa Deusa. Foi seu grande desenvolvimento intelectual que a deixou longe do sofrimento, tanto seu como dos outros.
No mundo competitivo em que vivemos o arquétipo de Atena tem indiscutível vantagem, pois a mulher-Atena (arquétipo ativo) não é uma mulher que é pessoalmente atingida por qualquer hostilidade ou decepção. Toda a mulher quando ferida ou insultada, pode tornar-se emotiva e menos efetiva. Na mesma condição, a mulher-Atena avalia friamente o que está acontecendo.
Todas as mulheres que desejam desenvolver as qualidades da Deusa Atena, devem dar especial atenção à educação. Toda a instrução estimula o desenvolvimento desse arquétipo. Aprender fatos objetivos, pensar claramente, preparar-se para concursos e exames são todos excelentes exercícios que evocam Atena.
MEDO DO FEMININO
Toda a ideologia do patriarcado concebe o "feminino" como uma força irracional destrutiva. Entretanto, a desvalorização do Feminino deve ser entendida como uma tentativa de superação do medo do Feminino e de seu aspecto perigoso como a "Grande Mãe" e como a "anima".
No patriarcado, o inconsciente, o instinto, o sexo e a terra, enquanto coisas terrenas, pertencem ao "feminino negativo", ao qual o homem associa a mulher, e que todas as culturas patriarcais, até o presente momento, a mulher e o Feminino têm sofrido sob a atitude defensiva e o desprezo masculinos.
Essa avaliação negativa não se aplica apenas ao caráter elementar e ao aspecto matriarcal, mas igualmente ao seu transformador. Para o homem, que considera-se "superior", a mulher se torna feiticeira, sedutora, bruxa, e é rejeitada em virtude do medo associado ao Feminino irracional. O homem denuncia o Feminino como escravizador, como algo confuso e sedutor, que pode colocar em risco a estabilidade de sua existência. Ele rejeita o feminino, especialmente porque ele o prende no casamento, na família e na adaptação à realidade, e o confunde quanto o pensar de si próprio. Como o indivíduo do sexo masculino é dominado pelo elemento espiritual superior, ele foge da realidade da terra e prefere ascender rumo ao céu.
O resultado dessa postura unilateral, torna o homem não integrado que é atacado por seu lado reprimido e em muitas vezes sobrepujado por ele.
A negativização do Feminino não deixa que o homem experiencie a mulher como uma igual, mas com características distintas. A consequência da altivez patriarcal leva à incapacidade de fazer qualquer contato genuíno com o Feminino, isto é, não apenas com a mulher real, mas também com o Feminino em si, com o inconsciente.
Enquanto o indivíduo do sexo masculino não deixar desenvolver o Feminino (anima) em uma psique interior, jamais chegará a alcançar a totalidade. A separação da cultura patriarcal do Feminino e do inconsciente torna-se assim, uma das causas essenciais da crise de medo que agora se encontra o mundo patriarcal
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No patriarcado, o inconsciente, o instinto, o sexo e a terra, enquanto coisas terrenas, pertencem ao "feminino negativo", ao qual o homem associa a mulher, e que todas as culturas patriarcais, até o presente momento, a mulher e o Feminino têm sofrido sob a atitude defensiva e o desprezo masculinos.
Essa avaliação negativa não se aplica apenas ao caráter elementar e ao aspecto matriarcal, mas igualmente ao seu transformador. Para o homem, que considera-se "superior", a mulher se torna feiticeira, sedutora, bruxa, e é rejeitada em virtude do medo associado ao Feminino irracional. O homem denuncia o Feminino como escravizador, como algo confuso e sedutor, que pode colocar em risco a estabilidade de sua existência. Ele rejeita o feminino, especialmente porque ele o prende no casamento, na família e na adaptação à realidade, e o confunde quanto o pensar de si próprio. Como o indivíduo do sexo masculino é dominado pelo elemento espiritual superior, ele foge da realidade da terra e prefere ascender rumo ao céu.
O resultado dessa postura unilateral, torna o homem não integrado que é atacado por seu lado reprimido e em muitas vezes sobrepujado por ele.
A negativização do Feminino não deixa que o homem experiencie a mulher como uma igual, mas com características distintas. A consequência da altivez patriarcal leva à incapacidade de fazer qualquer contato genuíno com o Feminino, isto é, não apenas com a mulher real, mas também com o Feminino em si, com o inconsciente.
Enquanto o indivíduo do sexo masculino não deixar desenvolver o Feminino (anima) em uma psique interior, jamais chegará a alcançar a totalidade. A separação da cultura patriarcal do Feminino e do inconsciente torna-se assim, uma das causas essenciais da crise de medo que agora se encontra o mundo patriarcal
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VIVER DE ACORDO COM A DEUSA ATENA
Viver sob a influência do arquétipo Atena, significa viver inteligentemente e agir premeditadamente no mundo patriarcal. A mulher que vive desse modo, leva uma vida unilateral e vive quase que exclusivamente para seu trabalho. Ainda que aprecie a companhia dos outros, falta-lhe a carga emocional, atração erótica, intimidade, paixão ou êxtase.
A exclusiva identificação com a racional Atena desliga toda a mulher da cadeia e intensidade da emoção humana. Seus sentimentos são bem modulados por Atena, limitados ao meio-termo.
Agindo intelectualmente, a mulher-Atena pouco sabe sobre a sensualidade, pois Atena a mantém acima do nível instintivo, e portanto ela não sente a força total dos instintos maternais, sexuais ou procriativos. Não há possessão no amor de Atena e inclusive quase nenhum desejo sexual.
A mulher-Atena pode ainda, produzir o "efeito medusa", ou seja, afastar as pessoas que não sejam como ela.
Em seu peitoral, a Deusa Atena usava um símbolo do seu poder, a égide, uma pele de cabra decorada com a cabeça de uma Gógona, a cabeça da Medusa. A Górgona é também um aspecto da mulher tipo Atena.
No nível psicológico, Atena é o arquétipo da mulher artisticamente criativa. Para homens e mulheres, é o espírito da realização, da competência e da ação.
A exclusiva identificação com a racional Atena desliga toda a mulher da cadeia e intensidade da emoção humana. Seus sentimentos são bem modulados por Atena, limitados ao meio-termo.
Agindo intelectualmente, a mulher-Atena pouco sabe sobre a sensualidade, pois Atena a mantém acima do nível instintivo, e portanto ela não sente a força total dos instintos maternais, sexuais ou procriativos. Não há possessão no amor de Atena e inclusive quase nenhum desejo sexual.
A mulher-Atena pode ainda, produzir o "efeito medusa", ou seja, afastar as pessoas que não sejam como ela.
Em seu peitoral, a Deusa Atena usava um símbolo do seu poder, a égide, uma pele de cabra decorada com a cabeça de uma Gógona, a cabeça da Medusa. A Górgona é também um aspecto da mulher tipo Atena.
No nível psicológico, Atena é o arquétipo da mulher artisticamente criativa. Para homens e mulheres, é o espírito da realização, da competência e da ação.
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