Deusa Danu
A Deusa Mãe irlandesa, guardiã do conhecimento, protetora das
famílias e tribos, regente da terra, da água e da constelação de Cassiopéia,
chamada Llys Don, a corte de Danu, em sua homenagem.
A mais importante das antigas Deusas irlandesas, Danu era a
dirigente de uma tribo de divindades nomeada Tuatha de Danaan, o povo de Danu,
que depois foram diminuídos (pelos mitos posteriores às invasões dos povos
celtas), a uma classe de fadas chamadas Daoine Sidhe.
Seu nome "Dan", significava conhecimento, tendo sido preservada
na mitologia galesa como a Deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na
à Deusa Anu.
Segundo as lendas, os Tuatha de Danaan, exímios magos, sábios,
artistas e artesãos, foram vencidos pelos rudes e guerreiros Milesianos,
retraindo-se nos Mundos Internos das colinas, chamadas "Sidhe".
Reverencie a remota lembrança dessa Deusa, transportando-se
para "Paps of Danu", seu lugar sagrado, as colinas com formato dos seios da
Deusa.
Veja-se cercada de mulheres vestidas com túnicas verdes
bordadas, longas tranças ruivas enfeitadas com flores, usando colares de âmbar e
tiaras douradas, tocando harpas e dançando ao seu redor, pedindo-lhes, então,
para levarem-na à presença da Deusa Danu.
01/11/2011
Deusa Danu
Mãe Terra, a antiga deusa Danu ou Anu, conhecida
também como Don no País de Gales e Donnu, Dana ou Donann em outros lugares.
Reverenciada como a Mãe ancestral de uma tribo de seres espirituais chamados
Tuatha de Danaan, seu nome significa "sabedoria". Os Tuatha de Danaan eram a
quarta raça de colonizadores que chegaram na Irlanda séculos antes da era
cristã. Eles eram sábios, eminentes magos, cientistas e artesãos, possuidores de
uma altíssima vibração espiritual, verdadeiros "seres de luz". Após permanecerem
duzentos anos ensinando suas artes para o habitantes nativos, foram vencidos
pelos últimos conquistadores da ilha, os Milesianos, guerreiros e materialistas.
Os sobreviventes do "povo da deusa Danu" refugiaram-se nas colinas ou em
cavernas e passaram a ser conhecidos como " Daoine Sidhe" ou o "Povo das
Fadas".
Deusa Danu
Danu, a Grande Mãe irlandesa
“No início havia o Vazio, a vastidão do Nada,
a supremacia da criatividade não-diferenciada
Do vazio nasceu o Caos,
Da união entre o vazio e o caos originou-se Ana,
a Grande Sonhadora, Criadora e Tecelã dos mundos,
em cujo ventre fértil resplandeciam estrelas e planetas.
Da união entre Sonho e o nosso Sol foram criados
a Mãe Terra, o Pai Céu e o oceano, os ancestrais primevos.
Do encontro entre o céu e a Terra surgiram os Seres Brilhantes,
os Dakinis e os Dakas que trouxeram a luz ao mundo.
E do ventre de Ana, tocado pela luz das Plêiades,
nasceram os Tuatha de Danann,
o povo da deusa Danu.”
a supremacia da criatividade não-diferenciada
Do vazio nasceu o Caos,
Da união entre o vazio e o caos originou-se Ana,
a Grande Sonhadora, Criadora e Tecelã dos mundos,
em cujo ventre fértil resplandeciam estrelas e planetas.
Da união entre Sonho e o nosso Sol foram criados
a Mãe Terra, o Pai Céu e o oceano, os ancestrais primevos.
Do encontro entre o céu e a Terra surgiram os Seres Brilhantes,
os Dakinis e os Dakas que trouxeram a luz ao mundo.
E do ventre de Ana, tocado pela luz das Plêiades,
nasceram os Tuatha de Danann,
o povo da deusa Danu.”
Os primeiros relatos escritos sobre as lendas e as crenças
dos povos celtas foram feitos pelos romanos, que invadiram a Grã Bretanha em 55
a.C. Na medida das suas conquistas, eles incorporavam ao seu próprio sistema
religioso mitos e conceitos dos povos indígenas, registrando-os, porém, de forma
fragmentada e adaptada, em função da localização geográfica e da similitude
entre uma divindade local e uma correspondente romana.
Esses registros referem-se aos antigos mitos irlandeses,
galeses e escoceses, acrescentando, também, lendas das tribos celtas que tinham
chegado posteriormente na Grã Bretanha (cerca de 500 a.C.), provavelmente vindo
da França central. Ocultas nas histórias encontram-se reminiscências das
tradições pré-celtas, dos povos neolíticos, construtores dos círculos de menires
e das câmaras subterrâneas, encontradas em inúmeros lugares nas ilhas Britânicas
e na Bretanha (região do Oeste da França).
Essa herança ancestral, preservada durante milênios pela
tradição oral e as práticas religiosas pagãs, parcialmente registradas por
historiadores romanos, foi aproveitada, reinterpretada, deturpada e truncada nos
relatos dos monges cristãos ao longo dos séculos. Mantendo somente o que
convinha à moral e aos dogmas cristãos, os monges reduziram o vasto panteão e a
rica simbologia celta a relatos épicos de guerras, invasões, intrigas, traições
e atos imorais, perpretados pelas várias raças e tribos, diferenciados apenas
pela localização geográfica.
Mesmo preservando resquícios das verdades originais, as
histórias cristãs minimizaram ou ignoraram a beleza e a sabedoria do legado
celta, reduzindo ou distorcendo o seu valor mítico e espiritual. Na visão
patriarcal dos monges, as Deusas foram vistas como Rainhas e princesas, os
deuses como Reis e Heróis e o significado transcendental foi diluído, modificado
ou perdido.
No século XI foi publicado “O Livro das Invenções”, que descreve uma sucessão de 5 povos que teriam vivido na Irlanda antes da chegada dos celtas, os ancestrais dos habitantes atuais.
No século XI foi publicado “O Livro das Invenções”, que descreve uma sucessão de 5 povos que teriam vivido na Irlanda antes da chegada dos celtas, os ancestrais dos habitantes atuais.
Nas lendas, estas raças diferentes são descritas de uma forma
ambígua, tendo tanto características divinas quanto humanas e sendo apresentadas
como deusas, deuses, gigantes, devas e seres elementais ( seres análogos aos de
tantos outros mitos de várias culturas e países). Sem precisar entrar em
detalhes da complexa nomenclatura e das vastas descrições das batalhas, o
importante é saber que cada uma dessas raças foi vencida e seguida pela
seguinte, alternando-se assim seus mitos, suas divindades e sua organização
social e religiosa.
A quarta raça - Tuatha de Dannan ou povo da deusa Danu -,
apareceu de forma misteriosa: não da terra, de uma direção definida, como outros
invasores, mas do céu, simultaneamente das 4 direções. Aterrissaram no dia do
Sabbat Beltane e depois fundaram 4 cidades que se tornaram os centros
espirituais da Irlanda.
Tanto a sua natureza, quanto a sua origem, permanecem envoltos em mistério, mas sabe-se que seus atributos eram de bondade e luz. Por terem vencido a “escura” e agressiva raça anterior foram por isso chamados de “seres brilhantes”. Trouxeram ensinamentos e objetos de magia, arte, sabedoria e cura e deixaram como marcos os círculos de menires e os monumentos megalíticos.
Tanto a sua natureza, quanto a sua origem, permanecem envoltos em mistério, mas sabe-se que seus atributos eram de bondade e luz. Por terem vencido a “escura” e agressiva raça anterior foram por isso chamados de “seres brilhantes”. Trouxeram ensinamentos e objetos de magia, arte, sabedoria e cura e deixaram como marcos os círculos de menires e os monumentos megalíticos.
Após um longo e pacífico reinado eles também foram vencidos
pela última raça, os precursores dos celtas; depois da sua derrota se retiraram
no interior das colinas sagradas, tornando-se o assim chamado “Povo das Fadas”.
É importantíssimo ressaltar que apesar de se traduzir fairy por “fada”, este
termo não descreve uma “diáfana figura feminina sobrevoando as flores”. O
sentido arcaico de Fairy People refere-se a seres sobrenaturais, com aparência
etérica, sim, mas pertencendo a ambos os sexos, jovens que gostavam de música,
danças, cores, flores, e abominavam o ferro (comprovação de sua origem anterior
à Idade do Ferro).
O maior legado dos Tuatha de Dannan foi o culto da deusa Dana
(também conhecida como Danu, Anu ou Ana), considerada a Deusa Mãe, progenitora
das outras divindades. Representando a força ancestral da Terra, a fertilidade,
a vida e a morte, Dana foi posteriormente considerada como a representação da
tríplice manifestação divina, da qual sobreviveu até hoje somente o culto à
Brighid, cristianizada e fervorosamente venerada como a milagreira Santa
Brígida.
Apesar do seu culto ter sido proibido pelo cristianismo e seu
nome aos poucos ser esquecido, Danu está presente em toda a parte da Irlanda,
seja nos verdes campos, no perfil arredondado das montanhas, no sussurro dos
riachos. O Seu lugar sagrado no Condado de Kerry, chamado Paps of Anu, reproduz,
na forma das duas colinas, Seus fartos seios, cujos mamilos são formados por
cairns, os antigos amontoados de pedras que foram formados pelas oferendas de
pedras levadas pelos peregrinos ao longo dos tempos, em sinal de reverência e
gratidão.
Atualmente, com o ressurgimento do Sagrado Feminino, Danu,
assim como as Deusas de outras tradições, está sendo lembrada e reverenciada
como Senhora da Terra, da água, da abundância, da plenitude da Natureza e da
soberania.
Deusa Danu
Protetora da família.
Dan ou Danu era a mais
importante das antigas Deusas irlandesas. Era ela quem dirigia uma tribo de
deuses nomeada de Tuatha de Danaan, que quer dizer o Povo de Danu.
Dan significa conhecimento e segundo as lendas, seu povo era
composto por exímios magos, sábios, artistas e artesãos. Mas vencidos pelos
guerreiros Milesianos, se refugiaram nos Mundos Internos das Colinas, chamadas
sidhe.
Os milesianos eram descendentes de Mile Espáine, os últimos
invasores da Irlanda que derrotaram os semi-divinos Tuatha de Danaan.
Danu era uma deusa mãe protetora das famílias e das tribos.
Era regente da terra e da água. Mas também da morte. Ela era descrita como uma
deusa tríplice: Morrigan, a Deusa da guerra; Blodeuwedd, a Dama das Flores,
simbolizando a vida; e Brighid, a Mãe, símbolo da fertilidade.
As Sacerdotisas de Danu vestiam túnicas verdes, usavam flores
nas tranças que faziam nos cabelos, usavam colares de âmbar e tiaras douradas.