domingo, 17 de fevereiro de 2013

O CERTO E O ERRADO

 

 
 



Como definir o que é certo e o que é errado na Bruxaria?
Como definir o que é certo e o que é errado em nossas vidas?

Temos algo chamado consciência.
Outra coisa chamada responsabilidade.
Respeitar o livre-arbítrio não é uma "lei" da Bruxaria, mas é um código ético que a maioria das Bruxas respeita. Não há de fato como saber exatamente o que é certo e o que pode ser errado, mas temos certos parâmetros pessoais que moldam nossas atitudes.
Certamente você deve estar achando a atitude de Marianinha errada, quando ela faz um feitiço para conquistar Zezinho.
De alguma forma, você sabe que interferir no livre-arbítrio das pessoas pode não ser o mais correto.
Entremos então em outro caso.
Suponhamos que a avó de uma Bruxa esteja muito doente.
A velhinha já está quase no fim da vida, mas sua neta a ama muito e quer o seu bem. Dessa forma, ela (a bruxa) realiza um ritual de cura com o objetivo de fazer a sua avó sobreviver ao seu tratamento. Consegue. Porém, alguns dias depois a sua avó vem em sonho e pede-lhe que a deixe morrer, pois já está cansada demais da vida e deseja descansar.
Esse é apenas um dos infinitos exemplos de como a Magia usada de forma "certa" pode acabar sendo "errada". A bruxa queria apenas o bem para a sua avó, mas interferiu em seu livre-arbítrio para escolher se era isso mesmo o que ela queria. De toda essa discussão, a única conclusão que podemos tirar é que o conceito de bem ou mal é relativo e que o respeito ao livre-arbítrio é uma das ferramentas mais importantes da ética das bruxas.



Como saber que atitude tomar?

Você pode estar passando por uma situação semelhante.
Se não passou ou está passando, provavelmente ainda irá passar muitas vezes. As indecisões com relação à intervenção (ou não) na vida das pessoas sempre nos fazem pensar.
E está certo.
Devemos realmente ponderar muito antes de realizar um feitiço, pois este só será realizado se as intenções forem verdadeiramente fortes.
Há diversas maneiras de se tomar uma decisão a esse respeito. O mais óbvio, claro é confiar na intuição.
Mas muitas vezes acabamos nos envolvendo tanto no problema que já não sabemos se a nossa intuição está sendo influenciada por nossos sentimentos. De qualquer forma, é sempre preferível confiar nela que em qualquer outra coisa.
Outra atitude que você pode tomar é a consulta aos oráculos. Se você costuma lidar com eles, podem ser de grande ajuda nessa hora. Deite as cartas, lance as runas, pergunte ao pêndulo, observe a água e o fogo. Cada um tem o seu oráculo preferido, que se dá melhor.
Jamais se esquecendo de que a intuição não está nunca separada da interpretação dos mesmos.
 
 
 

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