quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

DEUSA DANU


Deusa Danu

A Deusa Mãe irlandesa, guardiã do conhecimento, protetora das famílias e tribos, regente da terra, da água e da constelação de Cassiopéia, chamada Llys Don, a corte de Danu, em sua homenagem.

A mais importante das antigas Deusas irlandesas, Danu era a dirigente de uma tribo de divindades nomeada Tuatha de Danaan, o povo de Danu, que depois foram diminuídos (pelos mitos posteriores às invasões dos povos celtas), a uma classe de fadas chamadas Daoine Sidhe.

Seu nome "Dan", significava conhecimento, tendo sido preservada na mitologia galesa como a Deusa Don, enquanto que outras fontes equipararam-na à Deusa Anu.

Segundo as lendas, os Tuatha de Danaan, exímios magos, sábios, artistas e artesãos, foram vencidos pelos rudes e guerreiros Milesianos, retraindo-se nos Mundos Internos das colinas, chamadas "Sidhe".

Reverencie a remota lembrança dessa Deusa, transportando-se para "Paps of Danu", seu lugar sagrado, as colinas com formato dos seios da Deusa.
Veja-se cercada de mulheres vestidas com túnicas verdes bordadas, longas tranças ruivas enfeitadas com flores, usando colares de âmbar e tiaras douradas, tocando harpas e dançando ao seu redor, pedindo-lhes, então, para levarem-na à presença da Deusa Danu.
 
 

01/11/2011

Deusa Danu

dane
Mãe Terra, a antiga deusa Danu ou Anu, conhecida também como Don no País de Gales e Donnu, Dana ou Donann em outros lugares. Reverenciada como a Mãe ancestral de uma tribo de seres espirituais chamados Tuatha de Danaan, seu nome significa "sabedoria". Os Tuatha de Danaan eram a quarta raça de colonizadores que chegaram na Irlanda séculos antes da era cristã. Eles eram sábios, eminentes magos, cientistas e artesãos, possuidores de uma altíssima vibração espiritual, verdadeiros "seres de luz". Após permanecerem duzentos anos ensinando suas artes para o habitantes nativos, foram vencidos pelos últimos conquistadores da ilha, os Milesianos, guerreiros e materialistas. Os sobreviventes do "povo da deusa Danu" refugiaram-se nas colinas ou em cavernas e passaram a ser conhecidos como " Daoine Sidhe" ou o "Povo das Fadas".

 

 

Deusa Danu

Danu, a Grande Mãe irlandesa


“No início havia o Vazio, a vastidão do Nada,
a supremacia da criatividade não-diferenciada
Do vazio nasceu o Caos,
Da união entre o vazio e o caos originou-se Ana,
a Grande Sonhadora, Criadora e Tecelã dos mundos,
em cujo ventre fértil resplandeciam estrelas e planetas.
Da união entre Sonho e o nosso Sol foram criados
a Mãe Terra, o Pai Céu e o oceano, os ancestrais primevos.
Do encontro entre o céu e a Terra surgiram os Seres Brilhantes,
os Dakinis e os Dakas que trouxeram a luz ao mundo.
E do ventre de Ana, tocado pela luz das Plêiades,
nasceram os Tuatha de Danann,
o povo da deusa Danu.”
 

Os primeiros relatos escritos sobre as lendas e as crenças dos povos celtas foram feitos pelos romanos, que invadiram a Grã Bretanha em 55 a.C. Na medida das suas conquistas, eles incorporavam ao seu próprio sistema religioso mitos e conceitos dos povos indígenas, registrando-os, porém, de forma fragmentada e adaptada, em função da localização geográfica e da similitude entre uma divindade local e uma correspondente romana.
Esses registros referem-se aos antigos mitos irlandeses, galeses e escoceses, acrescentando, também, lendas das tribos celtas que tinham chegado posteriormente na Grã Bretanha (cerca de 500 a.C.), provavelmente vindo da França central. Ocultas nas histórias encontram-se reminiscências das tradições pré-celtas, dos povos neolíticos, construtores dos círculos de menires e das câmaras subterrâneas, encontradas em inúmeros lugares nas ilhas Britânicas e na Bretanha (região do Oeste da França).
Essa herança ancestral, preservada durante milênios pela tradição oral e as práticas religiosas pagãs, parcialmente registradas por historiadores romanos, foi aproveitada, reinterpretada, deturpada e truncada nos relatos dos monges cristãos ao longo dos séculos. Mantendo somente o que convinha à moral e aos dogmas cristãos, os monges reduziram o vasto panteão e a rica simbologia celta a relatos épicos de guerras, invasões, intrigas, traições e atos imorais, perpretados pelas várias raças e tribos, diferenciados apenas pela localização geográfica.
Mesmo preservando resquícios das verdades originais, as histórias cristãs minimizaram ou ignoraram a beleza e a sabedoria do legado celta, reduzindo ou distorcendo o seu valor mítico e espiritual. Na visão patriarcal dos monges, as Deusas foram vistas como Rainhas e princesas, os deuses como Reis e Heróis e o significado transcendental foi diluído, modificado ou perdido.
No século XI foi publicado “O Livro das Invenções”, que descreve uma sucessão de 5 povos que teriam vivido na Irlanda antes da chegada dos celtas, os ancestrais dos habitantes atuais.
Nas lendas, estas raças diferentes são descritas de uma forma ambígua, tendo tanto características divinas quanto humanas e sendo apresentadas como deusas, deuses, gigantes, devas e seres elementais ( seres análogos aos de tantos outros mitos de várias culturas e países). Sem precisar entrar em detalhes da complexa nomenclatura e das vastas descrições das batalhas, o importante é saber que cada uma dessas raças foi vencida e seguida pela seguinte, alternando-se assim seus mitos, suas divindades e sua organização social e religiosa.
A quarta raça - Tuatha de Dannan ou povo da deusa Danu -, apareceu de forma misteriosa: não da terra, de uma direção definida, como outros invasores, mas do céu, simultaneamente das 4 direções. Aterrissaram no dia do Sabbat Beltane e depois fundaram 4 cidades que se tornaram os centros espirituais da Irlanda.
Tanto a sua natureza, quanto a sua origem, permanecem envoltos em mistério, mas sabe-se que seus atributos eram de bondade e luz. Por terem vencido a “escura” e agressiva raça anterior foram por isso chamados de “seres brilhantes”. Trouxeram ensinamentos e objetos de magia, arte, sabedoria e cura e deixaram como marcos os círculos de menires e os monumentos megalíticos.
Após um longo e pacífico reinado eles também foram vencidos pela última raça, os precursores dos celtas; depois da sua derrota se retiraram no interior das colinas sagradas, tornando-se o assim chamado “Povo das Fadas”. É importantíssimo ressaltar que apesar de se traduzir fairy por “fada”, este termo não descreve uma “diáfana figura feminina sobrevoando as flores”. O sentido arcaico de Fairy People refere-se a seres sobrenaturais, com aparência etérica, sim, mas pertencendo a ambos os sexos, jovens que gostavam de música, danças, cores, flores, e abominavam o ferro (comprovação de sua origem anterior à Idade do Ferro).
O maior legado dos Tuatha de Dannan foi o culto da deusa Dana (também conhecida como Danu, Anu ou Ana), considerada a Deusa Mãe, progenitora das outras divindades. Representando a força ancestral da Terra, a fertilidade, a vida e a morte, Dana foi posteriormente considerada como a representação da tríplice manifestação divina, da qual sobreviveu até hoje somente o culto à Brighid, cristianizada e fervorosamente venerada como a milagreira Santa Brígida.
Apesar do seu culto ter sido proibido pelo cristianismo e seu nome aos poucos ser esquecido, Danu está presente em toda a parte da Irlanda, seja nos verdes campos, no perfil arredondado das montanhas, no sussurro dos riachos. O Seu lugar sagrado no Condado de Kerry, chamado Paps of Anu, reproduz, na forma das duas colinas, Seus fartos seios, cujos mamilos são formados por cairns, os antigos amontoados de pedras que foram formados pelas oferendas de pedras levadas pelos peregrinos ao longo dos tempos, em sinal de reverência e gratidão.
Atualmente, com o ressurgimento do Sagrado Feminino, Danu, assim como as Deusas de outras tradições, está sendo lembrada e reverenciada como Senhora da Terra, da água, da abundância, da plenitude da Natureza e da soberania.

 
 

Deusa Danu

Protetora da família.
Dan ou Danu era a mais importante das antigas Deusas irlandesas. Era ela quem dirigia uma tribo de deuses nomeada de Tuatha de Danaan, que quer dizer o Povo de Danu.
Dan significa conhecimento e segundo as lendas, seu povo era composto por exímios magos, sábios, artistas e artesãos. Mas vencidos pelos guerreiros Milesianos, se refugiaram nos Mundos Internos das Colinas, chamadas sidhe.
Os milesianos eram descendentes de Mile Espáine, os últimos invasores da Irlanda que derrotaram os semi-divinos Tuatha de Danaan.
Danu era uma deusa mãe protetora das famílias e das tribos. Era regente da terra e da água. Mas também da morte. Ela era descrita como uma deusa tríplice: Morrigan, a Deusa da guerra; Blodeuwedd, a Dama das Flores, simbolizando a vida; e Brighid, a Mãe, símbolo da fertilidade.
As Sacerdotisas de Danu vestiam túnicas verdes, usavam flores nas tranças que faziam nos cabelos, usavam colares de âmbar e tiaras douradas.

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