O nome “Thuggee” vem da raiz “stughs” (ठग्गी) do sânscrito, palavra utilizada para se referir a ladrões ou falsários. Originalmente eram uma seita de ladrões e assassinos profissionais que atacavam viajantes de forma cruel na índia e nas regiões próximas, em especial em regiões desérticas. Eram conhecidos por se disfarçar de viajantes e acompanhar caravanas até um determinado local, onde rendiam e executavam seus companheiros de viagem em uma grande emboscada. Atuaram durante o século 13.
Não deixavam sobreviventes, testemunhas ou armas nos locais, chegando até mesmo a enterrar os corpos de suas vítimas. Matavam principalmente por estrangulamento, valendo-se do laço amarelo e comprido que utilizavam ao redor da cintura. As mortes eram meticulosas e ritualisticas, bem como os enterros. Inúmeras covas foram encontradas ao redor da índia, de responsabilidade destes assassinos. Curiosamente, os métodos de execução não permitiam derramamento de sangue, até a hora do sepultamento ritual. Crianças eram levadas para aderirem a causa, mulheres eram poupadas por serem encarnações de kali, e sacerdotes de outros deuses eram considerados pessoas puras. Os Doentes e deficientes também eram soltos, pois não eram sacrifícios dignos.
Os Thuggees encaravam o assassinato tanto como um meio de sobrevivência quanto um culto religioso. Sua Deusa-Mãe era Kali, a deusa da destruição e era a ela que os homicídios e sacrifícios eram oferecidos. Não apenas as mortes, como também parte dos carregamentos roubados.
Todos os membros desse culto são homens, não sendo permitidas mulheres. Apesar disso, eles podiam se casar, desde que a mulher nunca soubesse de sua real linhagem. Filhos e voluntários ou crianças capturadas eram treinadas para se tornarem assassinos, devendo testemunhar seu primeiro assassinato aos dez anos de idade. Eram liderados por um “jemadar” (General), cujo cargo era passado hereditariamente ou para um escolhido entre o bando.Os Bykureeas eram os batedores, os Lughas eram os responsáveis por dar as vítimas um enterro digno. Os Shumsee eram os que distraiam a vítima. Finalmente os Burthotes eram os executores, o cargo de maior honra abaixo do jemadar.
Os membros costumavam ter uma vida dupla, onde em uma eram socialmente respeitados e pessoas íntegras, mas durante os cultos a Kali se tornavam frios e perigosos.
A seita oficial dos Thuggee foi extinta durante o domínio britânico na índia. Sir Willian Henry Sleeman foi o responsável pela caçada a qual dedicou a carreira, exterminando até o último devoto de Kali na índia em 1820. Atualmente, acredita-se que existam variações ou remanescentes deste culto, mas apesar dos rumores não encontrei nenhuma confirmação deste fato.
Kali, na mitologia dos Thuggee, era uma deusa feroz, que combatia demônios. Certa vez, combateu um adversário cujo sangue criava vida e se transformava em mais seres para ela combater. Então, a Deusa construiu dois seres humanos para combater a seu lado. Enquanto eles davam cabo das crias, ela derrotou seu adversário. Então ela encarregou sua progênie de combater todos aqueles que não possuíssem seu sangue. Este sangue é a linhagem dos Thuggee. Acreditava-se que cada vítima oferecida para a glória de Kali atrasava em mil anos a vinda da terrível deusa, que eles consideravam um sinal do “Mahapralaya”, a Noite de Brahma e da dissolução do cosmos.
Não deixavam sobreviventes, testemunhas ou armas nos locais, chegando até mesmo a enterrar os corpos de suas vítimas. Matavam principalmente por estrangulamento, valendo-se do laço amarelo e comprido que utilizavam ao redor da cintura. As mortes eram meticulosas e ritualisticas, bem como os enterros. Inúmeras covas foram encontradas ao redor da índia, de responsabilidade destes assassinos. Curiosamente, os métodos de execução não permitiam derramamento de sangue, até a hora do sepultamento ritual. Crianças eram levadas para aderirem a causa, mulheres eram poupadas por serem encarnações de kali, e sacerdotes de outros deuses eram considerados pessoas puras. Os Doentes e deficientes também eram soltos, pois não eram sacrifícios dignos.
Os Thuggees encaravam o assassinato tanto como um meio de sobrevivência quanto um culto religioso. Sua Deusa-Mãe era Kali, a deusa da destruição e era a ela que os homicídios e sacrifícios eram oferecidos. Não apenas as mortes, como também parte dos carregamentos roubados.
Os membros costumavam ter uma vida dupla, onde em uma eram socialmente respeitados e pessoas íntegras, mas durante os cultos a Kali se tornavam frios e perigosos.
A seita oficial dos Thuggee foi extinta durante o domínio britânico na índia. Sir Willian Henry Sleeman foi o responsável pela caçada a qual dedicou a carreira, exterminando até o último devoto de Kali na índia em 1820. Atualmente, acredita-se que existam variações ou remanescentes deste culto, mas apesar dos rumores não encontrei nenhuma confirmação deste fato.
Kali, na mitologia dos Thuggee, era uma deusa feroz, que combatia demônios. Certa vez, combateu um adversário cujo sangue criava vida e se transformava em mais seres para ela combater. Então, a Deusa construiu dois seres humanos para combater a seu lado. Enquanto eles davam cabo das crias, ela derrotou seu adversário. Então ela encarregou sua progênie de combater todos aqueles que não possuíssem seu sangue. Este sangue é a linhagem dos Thuggee. Acreditava-se que cada vítima oferecida para a glória de Kali atrasava em mil anos a vinda da terrível deusa, que eles consideravam um sinal do “Mahapralaya”, a Noite de Brahma e da dissolução do cosmos.
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