Nut, filha de Shu (deus do ar) e Tefnut (deusa da humidade), irmã e esposa de Geb (deus da terra), e mãe de Ísis, Néftis, Osíris e Seth.
Representava o céu, simbolizado pelo seu corpo,
e surge iconograficamente sob a forma de mulher ou vaca.
O corpo de Nut é o firmamento, onde estão suspensas as estrelas, é frequente encontrá-las ornamentando o seu vestido.
O corpo de Nut é o firmamento, onde estão suspensas as estrelas, é frequente encontrá-las ornamentando o seu vestido.
De acordo com a mitologia egípcia, todas as
noites, quando o sol desaparecia no horizonte, Nut engolia o astro rei, que
percorria o seu corpo durante a noite e dava à luz todas as manhãs o disco
solar.
Esta imagem surge frequentemente nos tetos de
vários túmulos e templos, no Vale dos Reis.
Muitas representações mostram o corpo de Nut, cujas extremidade simbolizavam os pontos cardeais, curvado sobre a terra, abraçando o seu irmão e esposo Geb.
Enquanto deusa celestial, o seu culto está bastante associado ao contexto funerário.
Segundo os Textos das Pirâmides, a sua função seria a de "cobrir o corpo do deus", de tal modo que passou a ser representada no interior das tampas dos sarcófagos e na parte interna da base, cobrindo e recebendo o defunto de braços abertos.
Muitas representações mostram o corpo de Nut, cujas extremidade simbolizavam os pontos cardeais, curvado sobre a terra, abraçando o seu irmão e esposo Geb.
Enquanto deusa celestial, o seu culto está bastante associado ao contexto funerário.
Segundo os Textos das Pirâmides, a sua função seria a de "cobrir o corpo do deus", de tal modo que passou a ser representada no interior das tampas dos sarcófagos e na parte interna da base, cobrindo e recebendo o defunto de braços abertos.
Nascimento, Descendencia e Castigo de
Nut
No princípio era o caos (Nun), representado pelas águas turbulentas do Rio Nilo, dentro do qual se ocultava Atum, escondido num botão de lótus.
Este se manifestou sobre o caos, na forma do deus Rá, que criou o primeiro casal de deuses, ele engoliu o próprio semem e vomitou, gerando assim seus dois filhos divinos: SHU (deus ar) e TEFNUT (deusa umidade), deuses andróginos que deram à luz a GEB (deus terra) e NUT (deusa céu).
Os irmãos Geb e Nut são retratados como grandes amantes.
Durante o dia eles eram proibidos de se encontrarem pelo pai Shu.
Nut governava o céu noturno, mas à noite descia a terra para fazer amor com Geb.
Nut era casada com Rá, que ficou com raiva e decretou que ela não poderia ter filhos durante os trezentos e sessenta dias do ano.
Nut pediu ajuda ao deus Thot (deus do tempo) para criar mais cinco dias, assim ela deu a luz aos seus quatro filhos, assim tornando-se a mãe dos deuses. Os filhos do Céu e da Terra: OSÍRIS, ÍSIS, NÉFTIS e SETH.
Diante do incesto cometido por ela ao se deitar com seu irmão Geb, que personificava a Terra, Rá, o deus supremo, separou os dois.
Assim o ar é o responsável pela sustentação do céu, para que este não caía na terra.
Nut subiu ao céu, onde formou, com o corpo, um arco de estrelas.
Oração à Nut
“Nut minha divina mãe, abre tuas asas sobre mim enquanto brilharem nos céus as imorredouras estrelas”.
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