quarta-feira, 6 de março de 2013

DEUSA HATOR


 



Hator personificava os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria.
Era uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, a mais venerada tanto pela realeza quanto pela população comum.
Nas sepulturas ela é descrita como a
 "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida.
Era também deusa da música, dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto e padroeira dos mineiros.
O culto a Hator antecede o período histórico e as raízes da veneração à deusa são, portanto, difíceis de serem apontadas, emborao culto, possa ter se desenvolvido a partir do período pré-dinástico à fertilidade e à natureza em geral representados em vacas.
Hator costuma ser representada como uma vaca divina, com chifres sobre sua cabeça, entre os quais está o disco solar com um uraeus.
 Duas penas idênticas também costumam ser representadas em seus retratos posteriores, bem como um colar menat.
Hator pode ter sido a deusa-vaca, que é surgiu nos tempos arcaicos na Paleta de Narmer e sobre uma urna de pedra que data da Primeira Dinastia, o que sugere seu papel como deusa celestial e uma possível relação com Hórus que, como deus-sol, faria a sua "morada" nela.
Os antigos egípcios viam a realidade em camadas múltiplas, nas quais as divindades se misturavam por diversos motivos, mantendo atributos e mitos divergentes, mas que no entanto não eram vistos como contraditórios, e sim complementares.
Numa relação complicada, Hator é por vezes mãe, filha e esposa de Rá e, como Ísis, por vezes é descrita como mãe de Hórus, e associada a Bast.
O culto a Osíris prometia vida eterna a todos aqueles que fossem julgados moralmente merecedores.
Originalmente os mortos, tanto homens quanto mulheres, tornavam-se Osíris após o julgamento, porém, no início do período romano as mulheres mortas passaram a ser identificadas com Hator e os mortos do sexo masculino com Osíris.
Também era a protetora da necrópole de Tebas, que saia da falésia para acolher os mortos e velar os túmulos.
Seu centro de culto era a cidade de Dendera, mas havia templos dessa divindade por toda parte.

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