sábado, 9 de março de 2013

MITLOGIA GREGA



A mitologia grega, dentre todas as outras, é a que mais me fascina, ficando a mitologia nórdica em segundo lugar.
 Conhecer as várias mitologias é muito importante para aqueles que procuram descobrir como pensavam os antigos, qual sua visão de mundo e como isso afetava suas vidas.
A mitologia é também uma forma de saber.
 O homem antigo procurava explicar os fenômenos naturais por meio de alegorias.
 A criação das alegorias constituiu um avanço na abstração conceitual do mundo natural, era sem dúvida uma primeira e sofisticada forma de idealizar as coisas.
Se não me falha a memória, acho que o primeiro contato que tive com a mitologia clássica, foi quando assisti pela primeira vez o filme “Fúria de Titãs”, não lembro mais o ano, mais sei que era criança na época.
 E como toda criança adora contos cheios de fantasia, não foi diferente comigo.
Numa enciclopédia de ciência, comprada por meu pai quase um ano antes de eu nascer, descobri que muitos dos mitos gregos serviram à Astronomia emprestando o nome de deuses e heróis para estrelas, planetas e constelações. Aquilo tudo era maravilhoso, todas aquelas descobertas me faziam querer aprender mais sobre a cultura dos povos gregos.
Mas tarde pude verificar que não existia só a mitologia grega.
 Lendo uma revista em quadrinhos especial do Thor (da Marvel Comics), fiquei sabendo que o mesmo personagem havia sido inspirado na mitologia dos povos nórdicos.
 Então imaginei logo que outros povos tivessem suas mitologias tembém, e estava certo, logo me deparei com mitologias egípcia, mesopotâmia, cananéia, japonesa, chinesa, indú, e inclusive a mitologia indígena do Brasil que, mesclada a culturas africanas e européias, nos deram personagens como a sereia Iara, o Saci, a Mula-sem-cabeça, lobisomens e tantos outros.
Laio, rei de Tebas, foi advertido por um oráculo de que haveria perigo para sua vida e seu trono se crescesse seu filho recém-nascido.
 Ele, então, entregou a criança a um pastor, com ordem de que fosse morta. O pastor, porém, levado pela piedade, e, ao mesmo tempo, não se atrevendo a desobedecer inteiramente à ordem recebida, amarrou a criança pelos pés e deixou-a pendendo do ramo de uma árvore.
O menino foi encontrado por um camponês, que o levou a seus patrões.
 O casal adotou a criança, que recebeu o nome de Édipo, ou Pés-Distendidos.
Muitos anos depois, quando Laio se dirigia para Delfos, acompanhado apenas de um servo, encontrou-se, numa estrada muito estreita, com um jovem que também dirigia um carro.
 Como este se recusasse a obedecer à ordem de afastar-se do caminho, o servo matou um de seus cavalos, e o estranho, furioso, matou Laio e o servo.
 O jovem era Édipo que, desse modo, se tornou o assassino involuntário do próprio pai.
Pouco depois desse fato, a cidade de Tebas viu-se afligida por um monstro, que assolava as estradas e era chamado de Esfinge.
 Tinha a parte inferior do corpo de leão e a parte superior de mulher e, agachada no alto de um rochedo, detinha todos os viajantes que passavam pelo caminho, propondo-lhes um enigma, com a condição de que passariam sãos e salvos aqueles que o decifrassem, mas seriam mortos aqueles que não conseguissem encontrar a solução.
 Ninguém conseguia decifrar o enigma, e todos haviam sido mortos. Édipo, sem se deixar intimidar pelas assustadoras narrativas, aceitou, ousadamente,o desafio.
Qual é o animal que de manhã anda de quatro pés, à tarde com dois e à noite com três? – perguntou a Esfinge.
É o homem, que engatinha na infância, anda ereto na juventude e com ajuda de um bastão na velhice – respondeu Édipo.
A Esfinge ficou tão humilhada ao ver resolvido o enigma, que se atirou do alto do rochedo e morreu.
A gratidão do povo pela sua libertação foi tão grande que fez de Édipo seu rei, dando-lhe a rainha Jocasta em casamento.
 Não conhecendo seus progenitores, Édipo já se tornara assassino do próprio pai; casando-se com a rainha, tornou-se marido da própria mãe.
 Esses horrores ficaram desconhecidos, até que Tebas foi assolada pela peste e, sendo consultado o oráculo, revelou-se o duplo crime de Édipo.
  Jocasta pôs fim própria vida e Édipo, tendo enlouquecido, furou os olhos e fugiu de Tebas, temido e abandonado por todos, exceto pelas filhas, que fielmente o seguiram, até que, depois de dolorosa peregrinação, ele se libertou de sua desgraçada vida.”





 

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