História
A história do culto à Ísis é longa e muito
complexa e tem alcance por centenas de séculos, sustentou-se não só no Egito
como em muitas civilizações da antiguidade, influenciou cultos à diversas outras
deusas, do norte da África às Ilhas da Bretanha, ao sabor do rastro deixados
pelas conquistas e expansão egípcia, grega e romana.
O culto a Ísis pode ser considerado, universal, o maior e o mais importante, dedicado a uma deusa.
O culto a Ísis pode ser considerado, universal, o maior e o mais importante, dedicado a uma deusa.
Ísis, deusa do trono, do amor e da magia
protegia a sua terra, o Egito, sob o título de "A Grande Feiticeira que Cura".
A origens de seu culto é documentado nos textos da Pirâmide da Quarta Dinastia (aproximadamente 2600 a.C.) e é provável que remonta aos tempo anterior das dinastias egípcias. Venerada junto à seu marido Osíris ou com outros supostos consortes, o culto à Ísis foi mantidos em todo o Egito, dos pequenos santuários domésticos, aos templos com sacerdotes e sacerdotisas.
A origens de seu culto é documentado nos textos da Pirâmide da Quarta Dinastia (aproximadamente 2600 a.C.) e é provável que remonta aos tempo anterior das dinastias egípcias. Venerada junto à seu marido Osíris ou com outros supostos consortes, o culto à Ísis foi mantidos em todo o Egito, dos pequenos santuários domésticos, aos templos com sacerdotes e sacerdotisas.
Com a expansão marítima na Idade Antiga,os
egípcios cruzaram as àguas do Mar Mediterrãneo e estrangeiros chegaram ao
Egito, o culto à Deusa rompeu fronteiras pelo mundo ocidental.
Sendo Ísis, uma deusa de natureza complexa e
complicada, muitos paradoxos e dogmas, ou mistérios, surgiram dentro de sua fé,
cercados da dualidade pureza e erotismo.
Por um lado, o clero de Ísis era admirado pela sabedoria e pureza, porém, do outro lado, alguns adoradores de Ísis a veneravam como a deusa do amor erótico e romântico.
Por um lado, o clero de Ísis era admirado pela sabedoria e pureza, porém, do outro lado, alguns adoradores de Ísis a veneravam como a deusa do amor erótico e romântico.
Entre os seus seguidores haviam, Faraós e
Grandes Esposas Reais, Reis e Rainhas, Principes e Princesas, Imperadores e
Imperatrizes, pessoas comuns, homens e mulheres livres, escravos e escravas,
mercadores e navegantes.
No Egito Antigo, como hoje em dia na maioria dos países, todas as raças eram admitidas em seus templos e no seio hierárquico de sacerdotes e sacerdotisas. Admitindo qualquer pessoa em seu culto, Ísis foi reverenciada desde as eras clássicas da civilização egípcia, como a deusa que estava acima do destino, aquela que podia modificar o que estava escrito pelos astros.
No Egito Antigo, como hoje em dia na maioria dos países, todas as raças eram admitidas em seus templos e no seio hierárquico de sacerdotes e sacerdotisas. Admitindo qualquer pessoa em seu culto, Ísis foi reverenciada desde as eras clássicas da civilização egípcia, como a deusa que estava acima do destino, aquela que podia modificar o que estava escrito pelos astros.
Ísis era invocada para as artes, musa de
artistas e artesões; para as ciências a fim de proteger cientistas e cadinhos,
textos de alquimia foram dedicados à ela. Junto à seu marido Osíris, presidia a
Biblioteca de Alexandria e sua Escola de Medicina. Conta a lenda que seus
seguidores eram curados de doenças, recebiam dádivas em sonhos de cura ou uma
visão da Deusa, se passassem uma noite em um de seus templos.
Depois da conquista do Egito pelas legiões
romanas, o culto à Ísis viajou pelo mundo, tornando-se venerada em Roma e em
todos os seus domínios, incluindo a antiga Londres e muitos lugares da França,
Alemanha e Espanha.
No Oriente Médio e nas ilhas do Mar Egeu, é comum encontrar seus templos ou no mínimo as ruínas deles.
No Oriente Médio e nas ilhas do Mar Egeu, é comum encontrar seus templos ou no mínimo as ruínas deles.
Durantes as guerras, quando os templos dos
deuses e deusas locais eram destruídos, pelos vencedores ou conquistadores, que
implantavam a sua fé, os sacerdotes e sacerdotisas pagãos refugiavam-se nos
templos de Ísis, visto ela era uma deusa adorada por vencedores e vencidos das
batalhas e, lhes era permitido cultuar e venerar suas divindades caídas, dentro
dos santuário da Deusa, muitas vezes junto à cristãos que procuravam refúgio da
mesma forma.
O templo de Ísis, na ilha de Philae,no Alto
Egito, foi o último templo pagão a receber devotos, até ser fechado
oficialmente, por volta do ano 595, dois séculos depois do banimento oficial da
fé pagã pelo imperador romano Theodosio, em 392, o último santuário foi fechado
e seus sacerdotes mortos ou dispersados.
O culto a Ísis sofreu modificações e ela
tornou-se Ísis Amenti, a Deusa Escondida. Muitos dos seus títulos foram
atribuídos e absorvidos pelos católicos, na veneração à Virgem Maria, que
crescia em popularidade.
As estátuas de Ísis amamentando Hórus foram batizadas com outro nome e colocadas em igrejas, muitas construídas sobre as ruínas dos antigos templos da deusa.
As estátuas de Ísis amamentando Hórus foram batizadas com outro nome e colocadas em igrejas, muitas construídas sobre as ruínas dos antigos templos da deusa.
Mesmo depois da queda do principal tempo da
deusa, em Philae, o culto à Ísis persistiu e por volta de 756dC, na França, um
padre cristão lamentou que ainda havia pessoas que adoravam Ísis e outras
divindades pagãs, subindo o monte Anzino. Um manuscrito medieval preserva o nome
de Ísis, transcrito como “Ysis, A Senhora das Ervas”, mostrando que a fé no
poder curador de Ísis não fora esquecido, mesmo depois do início da Idade das
Trevas.
Ritos ou parte deles, podem ter se conservado até o século X, em Harran, na Arábia, e também podem ter sido praticados na China, durante a dinastia T´ang.
Ritos ou parte deles, podem ter se conservado até o século X, em Harran, na Arábia, e também podem ter sido praticados na China, durante a dinastia T´ang.
Ísis se fez presente nas filosofias maçônicas e
teosóficas, em ritos mais modernos e cerimoniais de magia, como uma Deusa de
celebração, como a Wicca atual.
Egito
O Reino das Duas Terra, o Alto e o Baixo Egito,
nascido e formado em um deserto, em uma estreita faixa de solo rico, um milagre
das margens do sagrado rio Nilo.
Uma terra abençoada pelo fluxo das águas e pela
abundância que se seguia após cada período de enchentes.
Acostumados às benevolências do rio, sagrado para eles e fonte e sua riqueza, foi fácil para os egípcios se submeterem aos deuses e a uma religiosidade que permaneceu quase inalterada por aproximadamente três mil anos, mesmo com a sua diversidade de divindades.
Acostumados às benevolências do rio, sagrado para eles e fonte e sua riqueza, foi fácil para os egípcios se submeterem aos deuses e a uma religiosidade que permaneceu quase inalterada por aproximadamente três mil anos, mesmo com a sua diversidade de divindades.
O povo egípcio, embora unificado e unido pelo
rio, tinha diversas crenças religiosas.
Adoravam diferentes deuses e deusas, as vezes reconhecidos como aspectos de uma única fonte divina, assim eram adorados em lugares distintos, com nomes diferentes.
Os ritos geralmente tinham os mesmos padrões, independente da divindade, algumas dessas entidades possuiam reverência nacional, por todo o Egito e outras eram apenas locais. Exemplo disso, Ísis e Osíris foram venerado por todo o Egito e Athon, apesar de conhecido em todo país, seu culto foi mais limitado à região de Amarna (Akethaton).
Adoravam diferentes deuses e deusas, as vezes reconhecidos como aspectos de uma única fonte divina, assim eram adorados em lugares distintos, com nomes diferentes.
Os ritos geralmente tinham os mesmos padrões, independente da divindade, algumas dessas entidades possuiam reverência nacional, por todo o Egito e outras eram apenas locais. Exemplo disso, Ísis e Osíris foram venerado por todo o Egito e Athon, apesar de conhecido em todo país, seu culto foi mais limitado à região de Amarna (Akethaton).
Antes da Quarta Dinastia, o culto a ìsis é
controverso, há poucos registros e o que há é muito ambíguo.
De qualquer modo, é possível que Ísis e Osíris eram venerados separadamente, antes de se tornarem um casal no panteão dos deuses egípcios. Os principais registros, antes da Quarta Dinastia, mostram Ísis como a Senhora do Trono, que determinava o escolhido, para ser o Faraó e sentar-se ao seu lado.
De qualquer modo, é possível que Ísis e Osíris eram venerados separadamente, antes de se tornarem um casal no panteão dos deuses egípcios. Os principais registros, antes da Quarta Dinastia, mostram Ísis como a Senhora do Trono, que determinava o escolhido, para ser o Faraó e sentar-se ao seu lado.
A origens de Ísis e Osíris não podem ser
separadas, mas são obscuras e acreditam alguns que esses dois deuses foram seres
humanos, reis e rainhas do Egito, nos primórdios dessa civilização e que através
das suas benfeitorias, benevolências e dignidade, foram deificados pelos seus
seguidores.
Segundo os relatos, foram responsáveis por benefícios como: agricultirca próspera, literatura, medicina, tecelagem, embalsamação, fundação de uma religião e eliminação do canibalismo.
Segundo os relatos, foram responsáveis por benefícios como: agricultirca próspera, literatura, medicina, tecelagem, embalsamação, fundação de uma religião e eliminação do canibalismo.
A tradição conta a história básica de Ísis e
Osíris como um casal real benevolente, que foi além da origem da civilização,
desenvolvendo-a com harmonia e sabedoria, colocando a ordem no pais nascente.
Enquanto Osíris viajava pelo mundo levando a cultura e os conhecimentos egípcios
a outras nações, Ísis reina sozinha.
Mais tarde, depois de assumir a forma de divindade, é a vez de Ísis viajar e levar ao mundo os seus mistérios.
Mais tarde, depois de assumir a forma de divindade, é a vez de Ísis viajar e levar ao mundo os seus mistérios.
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